capítulo quinze.

50K 3.6K 2.4K
                                    

Iza: Oi, amiga.- Sorriu animada, me abraçando e sussurou no meu ouvido.- O que tá acontecendo?

Rita: Semana de mudanças, aproveita pra roubar ele.- Sussurei de volta, sentando do lado do Menor e ela gargalhou.

Fogueteiro: 2D arrastou.- Falou com o Menor, batendo na mesa e rindo.

Menor: Uma hora tem que sair da punheta.- Falou balançando a cabeça e eu revirei os olhos.

Fogueteiro: O que foi, cara de merda? - Me olhou.

Rita: Nada, gatinho...- Ele sorriu debochado, me chutando por baixo da mesa e eu dei um tapa no braço dele, vendo a Iza sorrir.

Menor: Tu vai querer o que? - Falou me olhando.

Rita: Batata frita e cerveja.- Ele balançou a cabeça, levantando a mão e logo um garçom veio.

Iza falou alguma coisa pro Fogueteiro que riu e jogou no ouvidinho dela também, dando uma leve mordida e ela se afastou rindo, mas ele jogou a cabeça pro lado olhando pra ela e ela colocou a mão no rosto dele, fazendo ele puxar ela pra um beijo.

Menor: E o nosso, saí quando? - Olhei pra ele.

Rita: Só estou aqui pra comer e beber as suas custas.

Menor: Assim tu fode comigo! Não tem nem um beijo de agradecimento? - Olhei pros lados e neguei com a cabeça.

Victor colocou a mão na minha coxa e apertou, coloquei a mão por cima dele e tentei tirar ela dali, mas ele virou a mão, entrelaçando com a minha.

Menor: Eu só quero saber se você me perdoa de verdade, eu quero recomeçar com você, mudar e tudo mais. Só quero saber se tenho essa chance contigo.- Falou segurando minha mão pra eu não separar da não dele.

Rita: Incrível de tudo pra mim é que você nunca insistiu tanto nisso, você nunca se importou e sabe o que era melhor disso? Que toda vez que você vacilava, eu não sofria ou sentia nada, porque já estava acostumada. Mas dessa vez você tá falando de uma forma que chega a me dar esperanças e eu não tô afim e sofrer por você.

Menor: Porque eu percebi que eu nunca deveria ter feito nada disso com você, eu deveria ter pensado nisso desde a primeira vez que eu errei com você, mas me perdoa e dessa vez não é da boca pra fora, é um bagulho de coração caraí.- Falou me olhando e aos poucos seus olhos iam ficando vermelhos, como se estivesse prendendo o choro.

Rita: Olha tudo que você tá fazendo? Olha esse teatro! - Engoli no seco.

Menor: Me perdoa.- Falou e eu respirei fundo.

Rita: Eu quero dez mil reais na minha conta.- Falei firme e ele me olhou sem entender.- Ou isso, ou nada.

Menor: Pra quê? Eu tô querendo recomeçar e tu vai usar esse dinheiro pra fugir com meu filho na primeira oportunidade.

Rita: Eu te prometo que não irei sair do seu lado, se você prometer ser sincero comigo. Eu já me submeti a tanta coisa, Victor. Dessa vez eu preciso de uma garantia pra mim e pro meu filho.

Menor: Eu arrumo, eu coloco na tua conta.- Olhei pro lado, vendo o casalzinho conversando e logo após olhei pro menor.

Rita: Esse é o fim dessa conversa, estamos casados e você coloca o dinheiro, algo mais? - Ele confirmou com a cabeça.

Victor passou a mão no meu rosto e me puxou pra perto dele, olhei nos olhos dele e ele sorriu, continuei com a cara fechada e Menor me deu um selinho e me beijou logo em seguida.

Cidade De Deus Where stories live. Discover now