capítulo cinquenta e quatro.

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MARATONA 4/5

Rita 🐳

Conseguimos ver o corpo da Izabela e eu nem acreditei na verdade, ela estava ali toda deformada e eu nunca acreditaria que fosse ela, mas o seu cabelo não me deixou dúvidas, era igual.

Menor: Quero um teste de DNA, em menos de dois dias.- Olhei sem entender pra ele.- E se eu descobrir que você manipulou uma coisa se quer, eu mato a tua filha, conheço ela muito bem!

Rita: Victor, por favor...- Falou vendo ele me puxando para fora da sala.

Menor: Izabela fez uma tatuagem mês passado com os meninos da boca, na minha frente eu vi ela fazendo. Era no pulso, tu não lembra? - Falou me levando pro quarto da Jéssica.

Rita: Era um coração? - Perguntei tentando lembrar.

Menor: Eram dois corações, porque pra nós, é tudo dois! - Olhei pra ele com tédio.

Rita: Ok, marido.- Ele abriu a porta do quarto da Jéssica.- Você sabe que eu sei que ela atirou em mim, não é?

Menor: Por isso que o quarto tá vazio? - Olhei pra cama, vendo que ninguém estava ali presente.

Ele olhou no banheiro e eu olhei pela janela quebrada, mas não tinha nem sinal.

Rita: Já sabemos a primeira pessoa envolvida nisso, Jéssica.- Afirmei, balançando os lençóis da cama.

Menor: Quero geral do morro procurando pela Jéssica, a loirinha. Quem encontrar, leva pra boca que vai receber uma recompensa.- Falou no raidinho.

Rita: Vamos buscar o Davi, não estou me sentindo bem em deixar ele na escola com isso tudo, nenhum local é seguro.- Falei e ele balançou a cabeça.

Menor: Tem dois seguranças na sala junto com ele, cinco nós corredores e dois nas entradas.- Falou olhando o relógio.- Mas vamos lá, tô precisando descansar um pouco.

Confirmei com a cabeça pra ele e ele segurou minha mão, me puxando pro carro. Buscamos meu filho que estava todo feliz e animado, agradeci e tudo melhorou e clareou pra mim, após aquele sorriso doce e inocente!

Chegamos em casa, dei banho no Davi mesmo ele já se dizendo muito grande. Tomei um banho muito longo e demorado, sai com meus cabelos hidratados e na cama, Davi já dormia e o Victor estava deitando.

Fui até a gaveta, vesti uma calcinha, um vestido de dormir e peguei um caderno, junto à uma caneta, me sentando ao lado do Victor.

Rita: Precisamos chegar mais perto dessa pessoa que está fodendo com nós.- Sussurei no ouvido dele.- Escreve o nome de pessoas que têm acesso livre a salinha da boca.

Ele se levantou e estendeu a mão pra mim, me tirou de dentro de casa e fomos pra área externa.

Menor: Como você disse, não é seguro lá dentro.- sorri fraco, vendo ele respirar fundo.

Sentamos na cadeira de piscina e ele foi me falando nomes, perguntei quais teriam motivos pra odiar ele e ele foi falando, até chegar no Rdg, que sempre foi o meu principal suspeito.

Menor: Já meti várias com ele. Matei a mãe dele, torturei o pai.- Olhei pra ele sem acreditar.- E ainda deixei o irmão dele ser queimado vivo.

Olhei sem entender todo Victor e ele baixou a cabeça respirando fundo, sabendo que teria que me contar cada parte dessa história.

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