capítulo cinquenta e dois.

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MARATONA 2/4

Rita 🐳

Menor: Me perdoa, Rita? De novo, eu sei, mas namoral... eu me ajoelho aqui, faço o que você pedir, só me perdoa...- Falou baixo, olhando pros meus olhos.

Rita: Estamos cansados, você está cansado, eu estou exausta! Mas não podemos nos separar, entendeu? - Coloquei minhas duas mãos no rosto dele.- Não podemos nos separar agora, podemos ter mil brigas em casa, mas fora precisamos agir como casal perfeito!

Menor: Por que? - Falou sem entender.

Rita: Porque pelo que parece, tem alguém tentando não só a tomada de poder, mas podem estar tentando me matar, matar você e destruir nossa família. Victor, não podemos dar espaço para isso acontecer, você está me entendendo?

Menor: Tô ligado.- Me abraçou novamente, beijando minha testa.

Suspirei pausadamente e ele me soltou, segurando minha mão e me puxando pra recepção.

Menor: Qual quarto da Jéssica? - Perguntou e a atendente tirou os olhos do papel, pedindo um momento e olhando pro computador.

Rita: Aonde está o corpo da Izabela Pâmela? - Perguntei me apoiando no balcão e Victor puxou minha mão levemente.- Eu quero ver com meus olhos.


Recep: O quarto da senhorita Jéssica é o 15 e o corpo da Izabela está na espera, pode seguir direito, no final do corredor você encontrará uma porta.- Assenti e sorri fraco pra ela, agradecendo.

Menor: Tu vai se machucar com isso, amor.- Falou enquanto eu puxava ele para a sala.

Rita: Você nem parece que é bandido de tão burro, cara.- Revirei os olhos.- Pensa, provavelmente tem gente ameaçando ela e se estão ameaçando, eles podem ter percebido que ela poderia abrir o bico em algum momento. Então, se aproveitaram do Fogueteiro em seu momento de raiva, aproveitaram de você e estão usando isso contra nós.

Menor: Tinha uma escuta na minha sala e se mandaram foto pra tu, tem câmera escondida lá na sala.- Falou ligando os pontos e eu confirmei, vendo ele entender todo meu raciocínio.

Rita: Precisamos estar mais a frente, precisamos prestar mais atenção. Agora, nenhum lugar é seguro, nem a nossa própria casa.

Menor: Esse é um dos motivos de eu te amar tanto, minha patroa! - Olhei pra ele com deboche e bati na porta, abrindo ela em seguida.

Observamos um médico ali dentro e eles nos olhou curioso. Menor já meteu marra pra cima e eu respirei fundo, esperando ele resolver.

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