[LIVRO 2]: Capítulo 2. Efeito do álcool.

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... Doce coisinha inesqucível! É horrível você desejar tanto beijar aquela boca e simplesmente não poder. Se eu estivesse em um livro ou um filme, talvez o final fosse diferente... Provavelmente Max correria para meus braços e seus lábios tocariam os meus suavemente matando meu desejo, mas aquilo era a vida real, eu estava sentado em um bar enquanto tocava uma música triste e eu saboreando aquela cerveja com um gosto agradável.

Eu simplesmente achei que beber me faria te esquecer... Mas alguém me explica por que eu continuou gritando que eu preciso de você? Não é minha culpa se eu preciso de você, estar com você. Então é assim que funciona quando se apaixona? A outra pessoa passa a ter controle de sua mente?

Eu queria poder voltar para o passado. Um tempo em que eu acordava e tinha você do meu lado. Era como se não me faltasse nada, mas o que sinto agora... é apenas vazio! A cada copo eu percebo que não posso libertar minha mente desse prisão que me faz apenas pensar em você. Agora sinto meus olhos embaçarem, será o álcool fazendo seu efeito tão rápido? Uma forte dor na minha cabeça surge como uma agulha tentando atravessar meu cérebro.

"E agora? Por que não consigo respirar?"

Até que tudo se apaga...

Meus olhos não tinham força para se abrirem, eu escutava voz estranhas e tudo ao redor parecia estar em silêncio e fazia aquelas vozes ecoar pelar paredes. Eles pareciam desesperados e preocupados, por que meus olhos não se abriam? Eu ergui minha mão e levei até meu rosto, eu precisava abrir meus olhos, eu precisava descobrir o que estava acontecendo... Foi aí que percebi que meus olhos já estavam abertos.

"Será que eu fiquei cego? Mas como? Eu só estava tomando uma cerveja!"

De repente sinto uma mão suave retirando minha mão de meu rosto e encostando-a de volta no colchão macio. Não demorou muito para eu sentir uma picada no meu braço, era como se uma agulha tivesse furado minha pele, foi aí que tudo escureceu novamente.

... Quanto tempo eu dormi? Como fui parar em um hospital? Como Max pode chegar tão rápido naquele lugar e o como ele me encontrou? Ele estava apertando minha mão tão forte. Eu abri meus olhos e pude vê-lo em minha frente..." então eu não havia ficado cego", pensei. Ele falava no telefone com alguém, talvez fosse meu pai, suas palavras estavam trémulas mas mesmo assim eu tentei focar no que ela falava, mas depois de ouvir aquelas palavras eu simplesmente não me concentrei em mais nada.

"Parece que ele tem um tumor na base do cérebro, em cima da hipófise, algo assim... não me recordo das palavaras do médico..."

"Então é um tumor?" Falei com um tom assustado. 

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⏰ Last updated: Dec 07, 2017 ⏰

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Nós, Nós mesmos e o Tempo [1 e 2]Where stories live. Discover now