DEZESSETE

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AVISO: como perguntado por algumas sobre os avatares, principalmente da Helena e do Victor Hugo, estou atualizando o primeiro capítulo da história com uma foto e nome de ambos os atores ❤️
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Não deixe de me presentear com sua estrelinha e um comentário nos capítulos. São MUITO importantes!!!

beijos purpurinados,

Kami <3

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Victor Hugo parecia uma pessoa diferente. Ele percebeu quão nervosa eu estava e simplesmente passamos a madrugada inteira conversando. Mesmo depois de tirar toda a minha roupa e eu prestes a ver o volume que aquela cueca escondia e eu não tão secretamente ansiava.
Fomos os dois para a cozinha, eu descalça, com o zíper do vestido aberto, ao menos até ele insistir para que eu o trocasse pela sua camisa de botões e ele usando a calça que colocou quando percebeu que eu não estava totalmente confortável ele apenas de cueca.
Fiz brigadeiro de panela e ele pegou uma manta e também conseguiu colocar o capítulo que eu havia perdido a tarde da novela na TV quando retornamos à sala. Estranhamente ele parecia tão interessado quanto eu. Tenho quase certeza que ele já odiava Simão, o vilão, tanto quanto eu.
Conversamos durante horas. Victor Hugo contou-me sobre sua infância e como ele e Vic não se davam bem e eu admiti que desde o início achava que eles eram casados, arrancando-lhe sons infantis que simulavam nojo e risadas que eu nunca tinha ouvido vindo dele.
Em algum momento pegamos no sono no sofá e acordando abraçada por meu patrão, lutei silenciosamente tentando sair dali antes que meu ele acordasse. Finalmente a minha ficha caiu e eu percebi que quase havia transado com ele. O que seria do meu emprego depois disso?
Mal era seis e meia da manhã, eu já estava na porta de Vic esperando para levar Léo para a escola. Minha amiga se assustou quando me viu.
- Mamãe! - meu bebê veio correndo até mim pulando no meu colo.
- Por que tem uma colher no seu cabelo, Helena? - minha amiga questiona tentando segurar a risada e coloco Léo no chão percebendo que peguei metrô e ônibus com uma colher suja de brigadeiro grudada no meu cabelo.
- Eu comi brigadeiro quando cheguei em casa.
- Sem mim? - Leo cruza os braços irritado. - Não é justo, mamãe!
- Prometo que faço pra você quando voltar da escola, meu amor. - asseguro-lhe e recebo um sorriso.
- Vem, vamos entrar. - Vic diz quando vê que estou claramente perdendo a batalha contra a colher. - E você pode me contar como foi tudo ontem a noite.
- Preciso levar o Léo para a escola...
- Vai ser rápido, vem!
~*~
Realmente foi rápido. Principalmente porque consegui me esquivar da maior parte das perguntas da minha amiga. Pelo menos das que envolviam o seu irmão.
- Antônio é simplesmente repulsivo. - diz finalmente tirando a colher do meu cabelo e levando pelo menos metade do meu cabelo com ela. - O que você usou para fazer esse brigadeiro? Cola?
- Eu sei.
- O que Hugo disse quando você contou?
- Eu não contei, Vic.
- O que?
- Na melhor das hipóteses, ele ignoraria.
- Não é algo do feitio do meu irmão.
- Na pior das hipóteses, eu estragaria a noite. Ele foi muito bem. Ao menos conseguiu, pelo pouco que entendi, alguns acordos verbais e marcar algumas reuniões. - dou de ombros guardando a colher na bolsa. - De qualquer forma, eu vou jogar aquele cartão no lixo logo que chegar em casa. Não deu tempo, Victor... quer dizer, senhor Victor Hugo chegou na hora e fiquei envergonhada.
- Parece que você me substituiu muito bem, apesar de tudo. - minha amiga conclui animada. - Você bem que poderia fazer isso mais vezes por Hugo.
- Ah, não.
- Se não for por ele, por mim. Léo e eu nos divertimos muito, fico muito sozinha quando o meu marido está viajando e não tenho disposição para eventos. - começa.
- Foi algo de uma vez só, Vic. Léo, vamos. - chamo meu filho que está na frente da TV. - Deixei o seu colar em casa. Pareceu valioso e não quis arriscar no transporte público.
- Tudo bem. Tenho que conversar com Hugo algumas coisas. Te aviso quando eu for passar. - nos acompanha até a porta. - Cuida bem desse meu crush.
- Tchau, Vic. - ambos a cumprimentamos.
~*~
Consegui levar Léo a tempo para a escola e quando cheguei em casa, meu patrão não apareceu. Ao menos até que eu coloquei o uniforme e comecei meus afazeres.
Enquanto eu escutava música no fone de ouvido lavava a cozinha, senti mãos me agarrando pela cintura e involuntariamente levei a vassoura diretamente no rosto de quem estava atrás de mim, no caso o meu patrão que rapidamente se desequilibrou e caiu no chão.
- Meu Deus, me desculpa, senhor Victor Hugo. - ajoelho-me ao seu lado e logo sou puxada para cima dele. - Eu me assustei e...
- Bom dia, Helena. - com um sorriso ele afasta o meu cabelo do rosto e inverte nossas posições fazendo com que eu me suje com a água e sabão que estão no chão da cozinha. - Onde foi tão cedo?
Por que as palavras dele tem que parecer tão sexys?
- Eu... precisava resolver umas coisas, senhor. - uma carranca se forma rapidamente em seu rosto, mas em seguida ele aproxima o seu rosto do meu deslizando a sua língua em minha boca. - Eu, hum... Uau. - me vejo dizer antes que possa controlar minhas palavras e arranco-lhe uma risada.
- Vem, deixa eu te ajudar. - ele se levanta e me ajuda em seguida. - Precisamos de um banho...
- Me desculpa, senhor, não queria ter te acertado, é só que o senhor me assustou e...
- Helena
- Sim, senhor?
- Eu te vi nua, por que deveria continuar a me chamar de senhor? - não é algo comum, mas tenho certeza de que fiquei mais vermelha do que um tomate maduro.
- Eu... deveríamos...
- Tomar um banho de piscina. - diz deslizando devagar e tentando me levar junto para a porta que leva ao jardim.
- Não acho que seja uma boa ideia.
- Um banho de piscina é sempre uma boa ideia, Helena. - ele me levanta no colo com tamanha facilidade, sequer se desequilibrando no chão escorregadio.
- Senhor...
- Se me chamar de "senhor" mais uma vez, - diz caminhando pelos paralelepípedos em direção a piscina. - Não só irei pular na piscina como vou te levar junto. - ele está parado na borda. - Sou um homem de palavras!
- Não ousaria! - tento sair dos seus braços, mas cada vez que me mexo, ele apenas me aperta mais causando as mais variadas sensações em minha mente e corpo.
- Experimenta!
- Isso é ridículo, senhor Vict... - de repente ele pula na piscina comigo no seu colo.

Meu Viúvo - (COMPLETO)حيث تعيش القصص. اكتشف الآن