QUARENTA E CINCO

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Vendo aquelas fotos, para não dizer outra coisa, ridículas, consegui sentir uma raiva extrema. Mesmo que o meu lado lógico dissesse que eu deveria manter a calma levando em consideração o fato de que o Hugo não baixou nenhuma das fotos, sequer tem o número dela agendado e não a respondeu vez alguma, meu lado inseguro falou mais alto e quando dei por mim, estava o expulsando de dentro da minha casa com as roupas dele que Paloma trouxe de mudança.

— Helena, por favor, deixa eu explicar...

— Você teve a chance de explicar quando recebeu essa merda pela primeira vez. — com suas roupas em mãos, começo a atirar peça por peça nele. — Você teve a chance de explicar quando conversamos e prometemos não esconder mais nada um do outro. — apesar de querer gritar, mantenho minha voz num tom baixo para não acordar o Léo. — Você teve chance de explicar, Victor Hugo. Teve a chance de cortar essa palhaçada, de bloquear o número dessa... dessa..., pelo amor de Deus, ela é diretora do colégio do Léo... você deveria ter, no mínimo, bloqueado o número dessa oferecida... Mas não fez.

— Helena, por favor...

— "Por favor" o caralho! Não vem tentar me fazer de idiota, Victor Hugo. — aviso e devagar ele tenta se aproximar de mim.

— Amor... — mesmo receoso, ele consegue chegar até mim. — Se eu tivesse fazendo algo de errado, eu ia dizer pra você pegar o meu celular e ver as mensagens?

— Não sei, você pode estar fazendo o truque da galinha morta... — paro de repente.

— "Truque da galinha morta"?

— Olha aí você continuando com o truque! — tento afastá-lo, mas ele não permite me segurando levemente pelos braços

— Amor, eu amo quando você me ensina algo novo, e você me ensina muitas coisas, por isso eu realmente preciso que você me explique o que seria esse truque, porque eu nunca ouvi falar sobre isso. — avisa tirando meu cabelo do rosto.

Por que ele tem que ser fofo quando eu estou puta?

— Pergunta pro seu celular.

— Amor...

— É sério! — reviro os olhos pego o meu no bolso do roupão que estou usando e falo: — Ok, Google, pesquisar "truque da galinha morta".

Logo a assistente começa a falar:

— "De acordo com o site Dicionário informal: truque da galinha morta. Ato ou efeito de enganar. Dar um truque, disfarçar, ter jogo de cintura..."

— Tá bom, entendi. — rindo, ele tira o celular da minha mão e bloqueia a tela, antes de volta-lo ao meu bolso. — Mas, amor, eu não estou tentando usar o "truque da galinha morta".

— Se estivesse, você diria exatamente isso!

— Helena! — ele para de rir. — Eu entendo que não deveria ter escondido isso, mas eu também entendo que o Léo ama a escola, tem amigos lá e você não permitiria que ele continuasse estudando lá se soubesse disso. — conforme ele fala, seu semblante relaxa e eu me sinto ainda mais boba por toda a cena. — A Gardênia é inconveniente e eu ia trocar o número de telefone, mas surgiu uma coisa atrás da outra e não deu tempo.

— Hugo...

— Se você olhar no celular, quando ela mandou a primeira vez, eu pedi que ela não fizesse isso nunca mais. Eu te amo, Helena, e ela sabe disso. Eu disse isso a ela e repetirei, além de trocar meu número e bloquear o dela.

— Você já deveria ter feito isso. — resmungo.

— Eu sei, me desculpa, estou errado. Quis poupar estresse e acabei piorando as coisas.

— Você prometeu e me fez prometer que não teríamos mais segredos!

— Me desculpa.

— Hoje você dorme no sofá e amanhã eu decido o que faço com ela. E com você. — aviso apontando o dedo na cara dele. Mesmo com a minha ameaça ele sorri e me beija.

— Tá bom. Você me perdoa?

— Amanhã conversamos. — viro as costas para ele que recolhe as roupas antes de entrar.

~*~

Eu fui fraca. Se tratando do Hugo, principalmente quando sem camisa eu sou fraca. Talvez inconscientemente eu tenha esquecido de pegar água antes de ir para o quarto resultando em levantar no meio da noite para buscar e encontrá-lo passando calor na sala só de cueca.

Não importava qualquer discussão boba, o que importava era o calor que aumentou quando o vi com os óculos de leitura com o cabelo bagunçado lendo a revista de fofocas sobre novelas.

— Amor, você leu isso? — tira os óculos rapidamente. — A Gertrudes tá grávida e planejando fugir com o Lucas!

A princípio pensei em tirar sarro de como eu o tinha viciado em novela, principalmente na novela que fora o motivo do nosso primeiro conflito, mas quando ele sorriu para mim, não consegui resistir. Antes que eu pudesse pensar mais de uma vez, me atirei nos braços dele.

Por um segundo conseguimos pensar em algo além de nós dois ali e Hugo me levou de volta para o quarto com minhas pernas enroscadas em sua cintura e trancou a porta.

Claramente nossas preliminares tinham sido apenas através dos nossos olhares e sem mais delongas, Hugo tirou seu pau para fora e rapidamente deslizou para dentro do meu corpo ainda apoiado na porta.

— Isso não significa que eu já te perdoei. — aviso separando nossas bocas momentaneamente.

— Cala a boca e aproveita!

Suas estocadas rápidas, fortes e sedentas faziam parecer que não nos víamos ou nos tocávamos há muito tempo. Abrindo os botões da minha camisa com certa habilidade, ele nem precisou pausar a penetração e em seguida passou a chupar meus seios, pescoços e sussurrar para mim:

— A sua boceta acaba comigo!

— Isso está... tão bom! — suspiro devagar aproveitando a sensação que faz todo o meu corpo tremer.

— Aperta o meu pau, vai, Helena! — geme enquanto eu atinjo o meu primeiro orgasmo da noite.

Em algum momento ele decide me levar para a cama e mesmo que ele se enfie dentro de mim de forma mais grosseira e violenta, exatamente como sabe que eu gosto, ao me colocar no colchão ele é gentil.

Colocando minhas pernas apoiadas em seu ombro, Hugo se enfia cada vez mais fundo arrancando de mim gemidos escandalosos que por um minuto me preocupa:

— Ele não vai acordar, pode gemer a vontade! — garante e assim o faço. — Isso, Helena, geme pro seu homem, geme!

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Alguém ficou com um calorzinho aí? É pro meu TCC #cinicah

Meu Viúvo - (COMPLETO)Where stories live. Discover now