Capítulo 12

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O garoto ficou sentado um instante, um livro no colo, processando o que ouvira. Clair permaneceu sentada por alguns minutos então se levantou, muito casualmente e saiu, as mãos brincando com os cachos loiros. Era verdade que a piscina estava aquecida, Grace dissera que ia ligar o aquecedor caso algum dos filhos quisesse usá-la naquele tempo frio. O menino acompanhou Clair avançar calmamente pelos jardins, tranqüila em um vestidinho de alça azul escuro e um bolero bege... Rumando as piscinas. Nem sinal de Nate. Só podia ter ouvido errado, claro. Mas ao passar na piscina ela se abaixou, tocando a água e sorrindo de canto ao perceber a temperatura, olhando em volta antes de retomar seu caminho.

A sala do aquecedor nada mais era que uma casinha, ficava nos fundos da mansão, perto do borboletário, onde ficavam as maquinas que comandavam a piscina, tanto o aquecedor quanto as lâmpadas. Uma única porta, teto de vidro com aberturas para refrigeração. Lá dentro só haviam motores, e só os técnicos costumavam mexer ali. Clair olhou pra trás, checando se fora seguida (infelizmente Noah tinha mais conhecimento dos domínios da mansão que ela), então abriu a porta.

Clair: Nate? – Chamou, em tom baixo, olhando em volta. Então algo a puxou pelo braço, agarrando-a pra dentro e a porta bateu.

Ela riu gostosamente antes mesmo de olhar pra ele e os dois já estavam agarrados, ela se virando pra ele e agarrando-o pelos cabelos enquanto os dois se encontravam em um beijo feroz.

Enquanto isso, do lado de fora, Noah subia a escada de acesso de trás da sala, tendo simples acesso ao teto de vidro e vista perfeita pro que acontecia ali.

Dentre o beijo ele puxou o bolero dela, largando de lado e segurou a cabeça dela no lugar, descendo a boca pela lateral do pescoço dela, arranhando com dentes, mordendo a frontal do pescoço dela em seguida. Ela agarrou o suéter dele, puxando-o as pressas e os dois o arrancaram, jogando pro lado. Houve um barulho, como o de uma moeda caindo.

Clair: Tinha dinheiro na sua camisa? – Perguntou, enquanto os dois olhavam.

Nate: Nah. Nós provavelmente só desligamos a energia geral da mansão. – Dispensou, simples, e ela riu.

Clair: Ah, sendo assim, tranqüilo. - Dispensou, voltando a agarrá-lo. Ele puxou o vestidinho pra cima, deixando-a de calcinha na sua frente. A observou por um instante, embolando o vestido e jogando pro lado.

Nate: Um desperdício fazer isso com pressa. – Lamentou, voltando pra ela.

Ele agarrou o cabelo da prima, virando-a de costas pra ele, e atacou a nuca em um beijo molhado, pegado. O beijo subia até o pé do cabelo dela e descia, vindo até os ombros, se espalhando pelas costas dela. Deixava Clair inquieta no lugar, o corpo arqueando. Ela levou a mão pra trás, arranhando a cintura dele, que se encaixou nela, já duro. Ela rebolou a bunda nele, que riu nas costas dela, rouco, puxando mais o cabelo dela e mordendo a pele sensível que ficava por trás da orelha dela. A mão livre subiu pela barriga dela, encontrando os seios dela e brincando com um deles. Antes que ela pudesse receber a sensação do carinho ele havia virado ela pra si e beijando-a novamente. Lhe roubou o ar. O beijo era gostoso, os dois se encontravam a altura, as mãos dele na bunda dela, puxando-a contra si, deixando-a nas pontas do pés. Nesse mesmo ritmo ele desceu a boca de novo, agora interessado nos seios dela. Clair deixou a cabeça tombar pra trás, ofegando, os olhos fechados, as mãos nos cabelos dele.

Quase viu Noah. Talvez tivesse reparado se não estivesse tão afoita... Ou se estivesse com os olhos abertos.

Ele a chupou, a mordeu, a beijou, ao ponto de que ela estava sensível, vermelha, o toque dele dando uma sensação quase irritadiça. Ela continuava na ponta dos pés, suspensa no ar por ele, até que ele se abaixou mais, arranhando-a com os dentes, parando no umbigo. Ali foi o mesmo processo. Ele se divertia com o umbigo dela, mordendo, a língua indo e voltando pela barriga dela, até que abriu os olhos, intrigado com algo.

Ultimo Ato (Efeito Borboleta - Livro 5)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora