Capítulo 26

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Alfonso: Uma pessoa? – Blair assentiu – Você tem um... Você tem um namorado, é isso que você está tentando me contar? – Confirmou, o cérebro em parafuso tentando processar a informação. Cair da ponte fora mais agradável, com certeza.

Blair: Namorado. Basicamente. – Não precisava entrar em detalhes e já contar que estava noiva; a aliança continuava segura em seu dedo, dentro do bolso.

Alfonso: Bem, um dia isso teria que acontecer. – Se consolou, respirando fundo – Ele é bom pra você? – Ela assentiu – Quem é ele?

Blair: Alguém especial. – Reservou, e Alfonso resumiu os olhos.

Alfonso: Eles sempre são. – Exalou, revirando os olhos – Ele retribui você? – Ela assentiu, e ele suspirou – Isso é bom. – Permitiu, se deixando sorrir de canto – Se tem uma coisa que eu aprendi a duras pernas foi a discernir o amor certo daquele que você precisa, e a aceitá-lo. Mas você ainda é nova. Tem seu tempo.

Blair: Amor certo? – Confirmou, e ele sorriu.

Alfonso: Sim. Sua mãe foi de longe o amor mais errado que eu podia ter, mas foi o único amor que foi aceitável pra mim. Paguei caro por isso. – Considerou, e Blair riu de leve – Você era muito pequena pra se lembrar, mas chegamos a mencionar isso quando renovamos nossos votos. Mas não é o importante agora. Me diga, ele te trata bem?

Blair: Como uma rainha. – Disse, tentando se permitir relaxar. Ele não tinha explodido até agora, isso era promissor.

Alfonso: E é o que você é. Ou vai ser, quando destronar sua mãe. – Corrigiu, beijando a têmpora dela, que riu – Ele respeita você? Estou falando sério aqui. – Ela assentiu, solene – Você vai precisar me apresentar esse garoto.

Blair: E eu vou, Herrera, assim que eu olhar pra você e achar que é seguro, o que não tá rolando agora. – Dispensou, empurrando o rosto dele, que riu de leve. – Mas eu precisava contar. Você é o homem mais importante da minha vida.

Alfonso: Ainda sou? – Perguntou, se fazendo de magoado, e ela riu de leve.

Blair: Sempre vai ser. – Disse, escorregando pra se aninhar no braço dele, bem como fazia quando era pequena. Ele a acolheu nos braços, beijando o cabelo dela – Ele me faz muito feliz, papai. O tempo todo, todos os dias. Me sinto bem.

Alfonso: Então pra mim é o suficiente. – Ela sorriu, sentindo-o lhe beijar os cabelos – Obrigado por confiar em mim. Sempre pode me contar qualquer coisa, Blair, não importa o que for. – Ela aquiesceu, o rosto no peito dele.

Em outra sala da casa, opiniões divergiam.

Juliet: Você contou a quem? – Perguntou, lívida. Chuck apertava a ponte do nariz; tinha dor de cabeça.

Clair: Você matou meu irmão por nada. – Sentenciou, parecendo novamente dormente.

Nate: Meu pai? Você saiu daqui e foi contar ao meu pai? Mas que... Ótimo! Perfeito! – Blair se sentou do lado de Chuck, que apenas a abraçou pelo ombro, a puxando pra perto.

Chuck: Confio no seu julgamento. – Resumiu, quieto.

Clair: Você é carne morta, não conta. – Dispensou, e Nate assentiu – O que ele disse?

Blair: Parecia que ia ter alguma coisa no começo, mas então eu disse que eu amava você e que você me fazia feliz. – Disse, tirando uma mecha do cabelo de Chuck da frente. O olhar dos dois era terno, suave – Ele disse que era o que importava. E que se você saísse da linha, ia se ver com ele. – Chuck sorriu e ela selou os lábios dele – É claro que eu não falei o nome da pessoa.

Ultimo Ato (Efeito Borboleta - Livro 5)Where stories live. Discover now