Capítulo 18

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A semana foi passando aos poucos. Blair esteve atarefada. Em um desses vai e vem, teve um tempo livre. Se pegou lembrando de um momento, há muito tempo atrás...

Paris, França, três anos atrás...

Blair: Essa viagem foi a melhor idéia de presente de aniversario que eu já tive na vida. – Disse, satisfeita, caminhando na grama com ele ao seu lado, a torre Eiffel ao fundo. Era noite, e estava tudo iluminado.

Chuck: Tenho certeza que Alfonso ainda não superou que o fato de que não vai dançar valsa com você. – Disse, divertido.

Blair: Essa fica pra Rose. – Dispensou, rindo.

Chuck: Venha, eu quero ser o primeiro a te dar meu presente. – Ele a puxou pra um canto da grama, e de repente eram só mais um dos vários casais de turistas ali. Ele abriu o casaco, tirando uma caixinha da Cartier, e entregou pra ela. – Em NY já passou de meia noite. Feliz aniversario.

Ela riu, animada, e desembalou a caixinha. Sobre o veludo preto havia uma delicada pulseira, composta por vários B&C em uma fonte delicada entrelaçados. Ela aproximou os olhos, vendo o brilho dos pequenos diamantes que cobriam toda a extensão da pulseira, dando um brilho misterioso a ela.

Blair: Chuck, é perfeito. – Murmurou, apanhando a pulseira nas mãos. Era delicada, discreta. Ela tocou um dos B&C, e parecia que cada um era único.

Chuck: Queria algo que te fizesse lembrar de mim o tempo todo. Não podia te dar um anel. Desenhei isso. – Ela abriu um sorriso lindo – Use sempre, e eu vou estar com você.

Amar pode curar.

Blair: Tive uma idéia. – Disse, baixando a caixinha e levando a mão ao pescoço.

Ele viu ela retirar a gargantilha que Anahí lhe dera. Ela soltou a medalhinha e a prendeu delicadamente na pulseira, pedindo pra ele colocar no seu pulso. O sorriso em resposta foi brilhante.

Blair: Ficou perfeito. – Disse, os olhos brilhando.

Chuck: Você é perfeita. – Corrigiu, se aproximando pra roubar um beijo dela.

De volta aos dias atuais...

Ela sorriu, tocando a pulseira no braço. O pingente da mãe e a pulseira do namorado. Nunca saíra dali desde que ele a colocou, na frente da torre Eiffel, quando era aniversario dela na America mas não na Europa. Ela apertou a pulseira contra o peito, um sorriso terno no rosto.

O resto da semana passou tranqüilo. Na sexta a noite, porém, o quarto de Blair estava um pandemônio. Anahí colocou a cabeça na porta, com um bico e uma careta. Blair apareceu, com um hobby e se assustou ao ver a cabeça da mãe ali.

Blair: Mamãe! – Exclamou, e estava obviamente em pânico.

Anahí: Por favor, eu posso ajudar? – Ofereceu, em tom de paz.

Blair: Não. – Disse, as bochechas vermelhas, os cabelos alvoroçados de tanto ela passar a mão. Anahí ergueu a sobrancelha, olhando a bagunça na cama. Era basicamente todos os conjuntos de lingerie que a garota tinha, incluindo meias e ligas. Anahí considerou por um momento, então ergueu as sobrancelhas, entrando no quarto.

Anahí: Oh. Oh. – Ela tapou a boca – É hoje? Você e o seu namoradinho? Você decidiu hoje? – Blair a olhou, acuada - E você não consegue escolher uma roupa, é isso? – Blair assentiu furiosamente.

Ultimo Ato (Efeito Borboleta - Livro 5)Where stories live. Discover now