Capítulo 31

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A tarde correu dentro do que se pode chamar de normalidade. Blair trabalhou feito uma locomotiva, tentando compensar o trabalho acumulado nos dias de ausência (e esse era muito), porém era constantemente interrompida.

Clair: Sabe do que, eu gosto da sua atitude. – Comentou, cruzando as pernas.

Blair: Tire os pés de cima da minha mesa, Clair de Lune. – Cuspiu, concentrada, e Clair fez pouco caso – Mas que merda é essa? – Perguntou, exasperada. Clair se inclinou, olhando, e Blair virou o notebook, mostrando um gráfico.

Juliet: Nem me diga, tive uma enxaqueca que durou três horas por causa desse relatório. – Dispensou e Blair suspirou, irritadiça.

Blair: Eu sumo três dias... – Clair ergueu a sobrancelha.

Clair: Oh, imaculada Blair, vá em frente. Reverta isso antes do fim do horário comercial com a sua santa e insubstituível presença. – Debochou, e Juliet riu – Garota, me poupe.

Nate: Boa tarde, senhoras. – Se anunciou, entrando.

Blair: Ótimo, é uma reunião. – Murmurou, redigindo um email furiosamente.

Nate: Doce como sempre. – Disse, se amparando na cadeira de Clair – Vim ver como você estava, mas pelo visto sou desnecessário.

Clair: Jamais, querido. Blair está apenas sendo... Ingênua. – Debochou, balançando os saltos, ainda na mesa da prima. Nate puxou uma cadeira, ficando com a cadeira de Clair entre suas pernas.

Nate: Do que estamos falando? – Perguntou, intrigado.

Juliet: O fechamento do ultimo trimestre no setor de macro. – Ele suspirou, revirando os olhos. Aparentemente o resultado não agradou ninguém – Não, não se aborreça. Ela está resolvendo.

Blair: Vocês não tem mais o que fazer?- Perguntou, ainda digitando.

Clair: Obviamente, mas irritar você é de longe mais divertido. – Destacou. Os outros riram de leve e Blair revirou os olhos e Nate mordeu a maxilar de Clair.

Juliet: Vocês, olha as câmeras. – Lembrou.

Nate: Desde o ano novo que as câmeras dessa empresa só enxergam aquilo que eu quero que elas vejam. – Tranqüilizou, sereno.

Clair: Oh, que ótimo. – Provocou, se inclinando na direção dele com um biquinho. Ele ergueu a mão, apanhando um punhado de cachos loiros e se aproximou, dizendo algo que a fez rir e beijando-a vigorosamente em seguida. Juliet fez uma careta. Blair nem viu.

Juliet: Blair? – Blair ergueu os olhos, encarando a prima, que apontou pro lado. A morena se sobressaltou ao ver o estado dos dois.

Blair: HEY! – Grasnou, e os dois riram – Fora daqui! Agora!

Outras visitas, entretanto, foram mais agradáveis e mais bem recebidas.

Blair: Chuck! – Protestou, enquanto ele a arrastava da mesa, afirmando que ela tinha que parar um pouco. Os dois caíram no sofá da sala.

Chuck: Você é a mulher mais maravilhosa em que eu já pus os olhos. – Disse, puxando-a pro colo, ela sentada de lado, e ela sorriu – E olhe que estou colocando minha mãe nesse ranking.

Blair: Shhh. Não deixe ela saber. – Sussurrou, cúmplice.

Chuck: Oh, a ultima vez que estive a sós com você nessa sala... – Fungou, correndo o nariz pelo pescoço dela, a mão subindo por dentro da saia e ela fechou os olhos – Deitei você na sua mesa e enfiei meus dedos em você. Lembra disso? – Ela assentiu. A mão dele subia pela coxa dela de modo pegado – Você se assustou.

Ultimo Ato (Efeito Borboleta - Livro 5)Kde žijí příběhy. Začni objevovat