28. вlυe and pιnĸ and wнιтe

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Jimin ficou sinceramente surpreso com a rapidez com que Tony lhe dera seu antigo emprego de volta. Levou apenas a pé na porta da frente da loja para Tony oferecer, Jimin nem mesmo teve que perguntar. Então ele começou a trabalhar no dia seguinte à sua manhã acordando pelo rio Han, envolto nos braços de Jungkook. 

Ele se candidatou a outros empregos também, tendo trabalhado em vários empregos de uma só vez a vida toda. Foi uma luta encontrar um que funcionasse em torno de suas horas no Tony's, mas ele finalmente encontrou um emprego como barista em um pequeno café 24 horas, alguns dias depois. Era um pouco mais longe, mas ele também não se importava.

Ele estava feliz em se manter ocupado.

Ele sai por volta das 6 da manhã, chegando em casa perto da meia-noite. Os dias eram longos, os intervalos eram curtos. Mas ele tinha feito o suficiente em torno de seu último ano com Minwoo para durar uma vida inteira.

Minwoo.

Jimin não tinha ouvido nada dele. Jungkook não recebera mais ligações ou mensagens bloqueadas, e parecia que Minwoo havia caído do mapa desde o pacote com as algemas. Jungkook ouvira de Namjoon que Minwoo estava no Japão por algumas semanas de férias.

Jimin não se sentiu mais aliviado.

Ele ainda não dormia bem. Ainda acordava quase todas as noites, não se recuperando de pesadelos nem nada, mas incapaz de voltar a dormir. Ficaria acordado por horas pensando em suas semanas acorrentadas à porra do saco de pancadas. Às vezes, sentia seu corpo batendo em escadas, jogado em uma tempestade.

Hoseok tinha indicado a terapia uma vez. Mas Jimin não tinha dinheiro para isso. Ainda sentia vergonha do que ele tinha feito. Então ele imaginou que acabaria de superar isso sozinho. E ele meio que estava conseguindo. Conseguia comer sem pensar em bebidas protéicas na maioria dos dias. Ia para a cidade sem se preocupar em ver Minwoo na próxima esquina. Começou a dançar com Hoseok durante o pouco tempo que tinha, não mais com medo de música.

E Jungkook.

Jimin se recusou a reconhecer a mudança em seu relacionamento desde a noite no rio Han. Recusou-se a pensar em como era bom acordar nos braços de Jungkook, sãos e salvos. Recusou-se a pensar nos meses em que Jungkook fora para o antigo emprego de Jimin no café, permanecendo sempre um pouco longo demais. Recusou, recusou porque era muito perigoso.

No fundo, Jimin sabia o que era o calor em seu peito. Isso era mais que confiança. Algo mais, algo inseguro, algo assustador. E então Jimin empurrou para baixo, no fundo. Enterrou, enterrou tudo.

Porque depois de Minwoo, ele simplesmente não conseguiu. 

Não conseguia pensar em quão bonito Jungkook parecia quando ele voltou do treino de dança com Hoseok, a pele brilhando de suor, o rosto corado. Como Jungkook só foi capaz de abrir um olho pelos primeiros trinta minutos depois de acordar, um zumbi em sua forma mais verdadeira. Como ele ainda trouxe para Jimin um copo de água todas as noites sem falhar.

Ele não conseguia pensar nisso. Ainda não, não quando ele estava tão retalhado, tentando se recompor. Não quando Jungkook já estava em uma bagunça tentando lidar com ambos, Jimin morando em sua casa e sua reunião de empresa chegando.

Então Jimin empurrou os pensamentos para longe, concentrando-se em sua tarefa atual: comer o café da manhã. Ele estava sentado no balcão da cozinha em um banquinho de bar, folheando o jornal que Jin havia começado a entregar em sua casa. Isso deu a Jimin algo para ler enquanto ele comia sua pequena tigela de aveia sem açúcar.

Às vezes ele pegava alguma coisa sobre o GCF, sobre o Jungkook, mas não era muito frequente. Ele procurou por eles de qualquer maneira, folheando as páginas enquanto colocava a aveia em sua boca.

Love and Hate Sound Just the Same to Me || Jikook || {pt-br}Where stories live. Discover now