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NOAH U.

Em um segundo eu estava beijando a Any no sofá, sentindo o meu corpo inteiro responder às energias que vinham surgindo por ela há alguns dias. Era real, eu estava mesmo atraído, desesperadamente atraído por Any. Após o baque do escândalo recente, eu tirei da cabeça a ideia de tentar conquistá-la e pensei até que esse desejo sem sentido havia tido um fim. Mas ela esteve aqui ao meu lado, acreditando em mim mesmo eu tendo sido um brutamontes perto dela por tanto tempo. Por que ela confiava tanto em mim? Eu nunca lhe dei motivos para isso, ao contrário.

Enquanto eu me mantinha empenhado na tarefa de atacá-la com meus lábios, Any devolvia o beijo com tanta necessidade quanto eu estava demonstrando, me apertando contra si com uma força impressionante, de modo que eu não conseguiria me afastar dela nem se eu quisesse.

Outro fator estranho era que eu não costumava beijar ninguém. A última mulher que beijei foi a Vanessa e prometi a mim mesmo nunca mais ter aquele tipo de contato com outra pessoa, porque beijar a minha ex namorada era uma das minhas coisas favoritas e eu me sentia sujo pensando em fazer isso com alguém que não fosse ela. Mas então Any apareceu e tudo o que eu acreditava ter sob controle caiu por terra. Saí totalmente dos meus eixos depois que essa mulher se aproximou.

O padrão de mulheres com quem eu saía eram modelos ou atrizes famosas, a maioria vinda de famílias poderosas. Todas eram esnobes, elegantes ao extremo, mantinham a etiqueta e se comportavam o tempo todo como damas perto de mim. Jamais me imaginei sendo atraído por alguém que era totalmente o contrário disso. E talvez o fato de Any ser uma novidade interessante, tão diferente de todas as outras pessoas e tão autêntica fizesse com que eu me sentisse na obrigação de desvendar tudo o que eu pudesse sobre ela, incluindo como ela me beijaria e me tocaria.

Com as mãos em seus cabelos, seus fios embolando-se entre meus dedos, a boca de Any se tornou um território do qual eu não queria sair. Parecia que quanto mais eu a beijava, mais o desejo me consumia. Eu estava duro como uma rocha dentro das minhas calças e naturalmente comecei a me esfregar entre suas pernas. Any gemeu de maneira profunda em minha boca, o que só me deixou ainda mais excitado e me deu brecha para avançar, já colocando minhas mãos sob sua blusa.

Ela estava quente e se arrepiou quando firmei minhas mãos em sua cintura e subi até os seios. Que bom que ela estava sem sutiã, pois foi um enorme prazer poder aperta-los, sentindo-os se encaixar perfeitamente em minhas mãos. Esfreguei seus mamilos que se enrijeceram em seguida e depois ergui a blusa de Any o suficiente para deixar aquela parte desnuda.

Me afastei de sua boca e abaixei, abocanhando um de seus seios enquanto massageava o outro. Chupei com força, fazendo a coloração rosada do mamilo se tornar vermelha.

— Ah... — ela sibilou em um gemido contido, jogando sua cabeça para trás e fechando os olhos em uma expressão de prazer.

Quando chupei ainda mais forte, Any apertou meus ombros e soltou um gemido mais alto e mais longo. Enquanto dava atenção aos seus seios, deslizei uma das minhas mãos até seu short e enfiei minha mão por trás, apertando sua bunda por baixo da calcinha. Ela tinha formas perfeitas, era linda de todos os jeitos e eu estava louco para me enfiar dentro dela de uma vez por todas.

Atrapalhando totalmente a finalização daquele ato, a campainha começou a tocar repetidas vezes, como se a pessoa do lado de fora estivesse desesperada.

— Cacete! — xinguei, me erguendo sem sair totalmente de cima de Any. — Juro que se for algum maldito jornalista eu vou sair na porrada com ele!

Fiquei de pé e caminhei até o interfone para olhar pela câmera de segurança. Não era nenhum jornalista, era o Josh. Ele tocou a campainha mais algumas vezes até eu abrir o portão eletrônico para que ele entrasse.

Estúpido Cupido! ⁿᵒᵃⁿʸWhere stories live. Discover now