11 - Assassino

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De repente, de uma hora para outra, barulhos altos vieram de não muito longe

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De repente, de uma hora para outra, barulhos altos vieram de não muito longe. Eun e eu nos viramos, tentando procurar o motivo dos gritos. Vinham de um corredor perto, na segunda escada de emergência, perto da Sala de Quarentena.

Nós dois não demoramos muito para ir até lá, preocupados com um possível monstro. Ao chegarmos, pude respirar aliviada por não ser o que eu tinha imaginado, caso contrário, o corredor não estaria tão cheio de pessoas curiosas como agora. Tive de ficar na ponta dos pés para enxergar por cima dos ombros.

O chão estava sujo, cheio de entulhos da parede que acabara de ser quebrada pelo cara da cicatriz. Ele brigava com um dos infectados, que até pouco tempo, deixou de ser considerado como um. Eu não entendi muito bem o motivo, mas ele não estava se curando de machucados como Hyun-su, então o consideraram como "totalmente humano" novamente.

Ele se levantou, vindo em nossa direção.

Estava mancando. Seu rosto continuava inchado, agora, a roupa estava completamente ensanguentada por conta da briga. O Cicatriz não estava muito diferente. Havia um sangramento evidente na sua cabeça, mas ele ainda conseguia se manter de pé, o que era surpreendente.

Um vão se abriu na minha frente, liberando uma visão melhor. Só então percebi que Eun empurrava as pessoas para o lado para que pudesse passar, a mão segurando meu pulso, para me levar junto dele. Acho que ele suspeita que eu aproveite essa distração para ir atrás de Hyun-su. Às vezes, acho que ele me conhece bem demais para tão pouco tempo de... amizade?

Ainda não tenho certeza se posso chama-lo de amigo.

- Ele é um assassino! Esse homem é um assassino! - gritou o ex-infectado.

No segundo seguinte, foi atingido no joelho pelo martelo que o Cicatriz segurava. Ele caiu no chão, dando um grito de dor. Eun apertou meu pulso, nervoso. Seu corpo avançou para frente, como se ele estivesse prestes a separar a briga, mas eu o puxei. O Gangster o mataria caso ele chegasse perto.

Seus olhos se direcionaram a mim, confusos. Balancei a cabeça, negando. Ele recuou, evidente de que entendeu o meu recado. Voltamos a atenção para a luta.

- Assassino desgraçado. - murmurou o homem no chão, com dificuldade. O cara da cicatriz, Sang Wook, se inclinou para frente, respirando com dificuldade. Seu corpo parecia doer com o esforço que fazia.

- Você... não deveria morrer assim.

Ele ergueu o martelo o mais alto que pode, então, o baixou com rapidez, sua ponta de ferro atingindo em cheio o rosto do homem com quem lutava. Arregalei os olhos. O sangue espirrou para todos os lados, e eu tenho certeza que a gotas dele no meu rosto.

O barulho do crânio sendo quebrado fizeram os pelos do meu corpo arrepiarem. Era como a cena de um filme. Para uma pessoa comum, assistir a isso era algo terrível. Para mim, não é algo novo. Seung-Jae estava morto. A cabeça sendo esmagada cada vez mais, conforme Sang Wook continuava a bater o martelo.

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora