24 - Prioridade

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De manhã, todo o primeiro andar foi acordado pelos pedidos de ajuda de Eun-yoo, aos prantos

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De manhã, todo o primeiro andar foi acordado pelos pedidos de ajuda de Eun-yoo, aos prantos. Ji-su havia desmaiado no banheiro e foi levada por Jae-Heon até o sofá da creche. Cobrimos o seu redor com cortinas, para que ela tivesse mais privacidade, como se estivesse em uma ala de hospital.

Eun Hyuk fez um exame rápido, apalpando a barriga de Ji-su e confirmando depois de alguns segundos sua apendicite. Depois de explicar a situação da garota, ele chamou os que estavam no quarto para ter uma conversa no corredor, entre eles, eu, Eun-yoo e Jae-Heon.

- Se o apêndice romper vai ser complicado. Ela pode ter uma infecção no peritônio e as bactérias espalhariam por todo o corpo dela.

- Precisa de cirurgia? - perguntou Jae-heon, preocupado. Acho que ele tem uma quedinha pela Ji-su.

- Não há nada que possamos fazer aqui. Eu também não sou tão capaz.

- E agora? - perguntou Eun-yoo. - Você ta falando que não vai fazer nada pra ajudar? Faz alguma coisa! Faz o que puder. Eu preciso me vingar dela.

- Se você não fizer nada, ela não tem mais nenhuma chance, não é?

Ele assentiu, me olhando.

- Então fale com Ji-su. - afirmei. - Explique a ela o que você pode fazer, e se precisar, vou até o hospital mais próximo e busco tudo que for necessário. Se existe uma chance, temos que tentar.

Eun Hyuk pensou na proposta por alguns segundos, depois se virou, entrando no local onde Ji-su foi deixada para descansar. Nós esperamos por sua volta, ansiosos. Hyun-su, Cha Soo-ah, a protegida do senhor Ahn que não estava muito longe e o Cicatriz também se juntaram a nós. Não demorou muito para Eun Hyuk voltar, o rosto inexpressivo de sempre.

- Eu vou fazer a cirurgia. - ele me olhou. - Preciso de anestésicos, antibióticos, soro e instrumentos cirúrgicos.

- Eu vou com você. - disse Jae-Heon.

- Ta tentando morrer? - o Circatriz retrucou. - Só vai ser um fardo nesse estado.

Ele estava certo. Jae-Heon estava com o braço machucado, tendo que usar uma atadura improvisada. Além disso, ter que me preocupar com mais alguém além de mim seria um atraso.

- Eu vou com você. - disse Soo-Ah, dando um passo à frente.

- Não vai não. - retrucou o senhor Ahn, entrando na conversa.

- Ele tem razão, não vai. - eu conclui.

- Existem dezenas de instrumentos cirúrgicos. A menos que traga o hospital inteiro, alguém que sabe o que você precisa deve ir.

Eu suspirei, cedendo depois do seu argumento. Acho que senhor Ahn vai ficar bravo comigo por causa disso.

- Então, você, eu e Hyun-su?

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora