Após o estressante vestibular, Naty, uma menina meiga e um tanto incomum, se depara com um universo completamente novo ao ingressar na Escola de Ensino Superior Fluminense. Contudo, em um lugar onde diversidade é a palavra de ordem, conseguiria ela...
Comprovando que eu leio TODOS os comentários SEMPRE, por mais que esteja demorando pra sentar e responder, apareci diante do choro de Júlia Bem Triste por post. Comemorem, não é sempre que consigo atender pedidos tão de pronto, uhú.
Bom, o que dizer desse capítulo que se abre agora? Que vocês, depois do anterior, ficaram assim quando viram que o pesadelo do 33 aconteceu mesmo. Não era sonho, snif...
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Mas será que as coisas vão melhorar? O título sugere que não... vamos dar as mãos e orar pro Senhor.
(Após uma madrugada insone, domingo enfim alvoreceu, mesmo que tão nublado quanto o humor da maioria do grupo. Uma densa nuvem de culpa pairava sobre a mente de Dan; era impossível não relembrar a fatalidade que provocara sem se preocupar com que rumo tomaria o boletim de ocorrência feito por Diego)
Alex: Tijuca, não conseguiu dormir, né? (enfim introduziu um diálogo, após horas em claro e sem nada dizer. Até então, não sabia bem o que deveria ser dito, de fato. Recorreu ao básico, portanto)
Dan: Nem um pouco! Eu perdi a cabeça, cara. Fui longe demais.
Alex: Posso perguntar o que ele fez?
Dan: Ah, falou da Michele, da minha irmã, de mim e... (engoliu a seco antes de prosseguir. Aquele assunto lhe era sagrado demais, custava até recordar a afronta): Do meu pai.
Alex: Ah, porra, mereceu! (exaltou-se em seu favor. No lugar dele, teria quebrado a cara daquele infeliz igualzinho, no mesmo elevar burro de instinto. Afinal, quem Diego pensava que era para insultar assim todos aqueles que o guitarrista tanto estimava? Com certeza fora uma provocação gratuita! Manter a calma teria sido, sim, a atitude mais digna e inteligente a tomar, tinha certeza. Porém, também lhe era compreensível a agressividade resultante das ofensas)
Dan: Merecia umas porradas, mas não ficar cego!
Alex: Não foi por querer. E para, pô! Estamos falando do cara que quase te matou também!
Dan: Mesmo assim. Estou com um mau pressentimento...
Alex: Vai dar tudo certo. Todos já falaram que estão do teu lado, não importa o que aconteça!
Dan: Nem todos. (deu de ombros, prostrado só de cogitar a consumação do que presumia. As broncas de Naty também não saíam de sua cabeça... Ressoavam com uma reprovação tão grande que o faziam sentir ainda mais vergonha daquilo tudo. Vira decepção de mais na expressão dela para não temer que ela se afastasse nem um pouquinho sequer. Não podia evitar)
Alex: Se está falando da Ferrari, sabe que ela é doida por você. Nunca te viraria as costas.
Dan: Espero que não, porque me deixaria malzão se acontecesse. Tomara que ela tenha tirado da cabeça a ideia doida de tentar convencer o Diego a retirar queixa ou coisa do tipo. Não a quero perto dele. Não suporto, fico maluco só de pensar nisso! Ele é problemático, e ela é inocente demais. (respirou fundo a fim de dissipar a ideia de uma reaproximação entre a sulista e o jogador; era demais para a sua natureza superprotetora)
