Após o estressante vestibular, Naty, uma menina meiga e um tanto incomum, se depara com um universo completamente novo ao ingressar na Escola de Ensino Superior Fluminense. Contudo, em um lugar onde diversidade é a palavra de ordem, conseguiria ela...
Outra vez sem tempo pra responder tooooodos os comentários acumulados, mas nesta semana vai. Fé no Pai que vai! Como sempre, demos preferência pro post. Tá ruim? Tá nada, né! Não, na verdade, até que tá... vamos combinar que, depois de um "precisamos conversar", há risco de que a vaca vá pro brejo. Especialmente quando Dona Natilda não tá normal tem teeeeeempo. Dan, paciência pra cutucar a onça, por favor! Que a sorte esteja com as Danty.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Sugestão musical: What Hurts The Most – Rascal Flatts/Cascada
Dan: Oi... (sentou-se diante dela com um quê de hesitação): Precisamos conversar.
Naty: Fala... Qual é o problema dessa vez?
Dan: Você tem andado estranha comigo, e eu queria saber o motivo.
Naty: Não estou fazendo nada.
Dan: Olha só como você está fria, seca. (segurou-lhe as mãos, um pouco por aflição, muito para ver se, assim, conseguiria finalmente amolecê-la à doçura habitual): Natinha, por favor, fala o que está acontecendo. Eu não quero brigar com você, sério. Já estou péssimo, não piora.
Naty: Não é só você que tem maus momentos, ora.
Dan: Então, estou aqui, como seu amigo, disposto a ouvir e ajudar no que for possível. (entrelaçou os dedos de modo a demonstrar incontestavelmente o quanto queria manter os vínculos que compartilhavam há tanto, o quanto a queria de volta como a amiga de antes)
Naty: Não está acontecendo nada, ué! As coisas e o humor mudam, só isso. (deu de ombros com uma indiferença que, em seu íntimo, não tinha. Por mais que estivesse aborrecida e uma grande porcentagem dela almejasse afastá-lo, nunca chegaria a não se importar o pouco que fosse. Ainda o amava, só vira na decepção uma oportunidade vantajosa demais de esquecê-lo para não aproveitar, mesmo que não propositalmente)
Dan: Estou vendo que as coisas mudam! Como foi a tarde com o Diego? (soltou as palmas que não correspondiam a amabilidade das suas, já beirando o ressentimento)
Naty: Trabalhosa, ué, o garoto tá todo ferrado e cego!
Dan: Eu falei pra você não fazer nada...
Naty: Novidade, mas você não manda em mim!
Dan: Que delicadeza a sua! Pelo menos admita que isso que está fazendo não é por mim e sim por ele! Não precisa se esconder na nossa amizade, isso é covardia.
Naty: Ah, eu sou covarde? Eu que fecho o cerco até não dar mais e depois corro para me esconder atrás da Michele, né? Sempre foge, sempre! (gritou tão alto que o assustou. Ele simplesmente não estava habituado a trincar aqueles dentes em vez de fazê-los sorrir)
