Ano novo

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-- Você pode nao ser a minha acompanhante, mas vou acompanha-la até sua casa. Não esqueça que ainda estamos namorando. - Abraçou a cintura de Maitê, sentindo-a abraçar seu pescoço. 

-- Antes, tudo o que eu queria era que ficássemos juntos para sempre. Mas agora, apesar de suas facadas, permanece sendo a mesma coisa. - Ele fita a sonserina com severidade. 

-- Vamos antes que o trem saia sem nós. - Ele selou seus labios, separando seu corpos, por fim segurando a bagagem dela e a própria. 

Aparentemente todos os amigos de Maitê iriam a festa de sua mãe. Realmente nenhuma criança ficaria de fora do evento. Consequentemente, todos se encontram na estação. 

Anweris sentou-se com Riddle em uma cabine. Eles estavam sozinhos. A partir de algum momento, ela decidiu não ligar mais para as brigas dele com Medaline. Contudo, Manfeys havia voltado, e ela passou a viajem inteira conversando com ele e sendo acariciada por Riddle. O mesmo tentava recuperar a confiança dela sempre que podia, com chocolates, elogios, favores e carícias. E apesar de tudo, parecia estar funcionando. 

O céu noturno ja ocupava a paisagem. Maitê estava dormindo sobre o colo de Tom, enquanto o mesmo acariciava seu rosto sutilmente, focando sua atenção na paisagem nortuna, voltando-a para Anweris. Ele se questionava sobre como sente-se tão mal por faze-la sofrer. 

-- Riddle. - Malfoy adentra a cabine, acompanhado de seus amigos. Eles observam a cena diminuindo a euforia. -- Nós acabamos de chegar, e tenho notícias sobre Medaline. - O sonserino líder acenou com a cabeça, pedindo para que eles revelem. -- Aparentemente o pai dela resolveu mudar algumas coisas em sua vida. - Sorriu maliciosamente. -- Medaline vai sair de hogwarts mais cedo. - Gargalha, acompanhado pelos outros, enquanto Riddle o repreende, notando Maitê mexer seu corpo abrindo os olhos lentamente. 

-- O que vocês fazem aqui? - Questiona a voz manhosa dela, voltando seu corpo para Riddle, que selou seus labios sutilmente, e por fim ela abraçou-o. 

-- O trem parou. Nós chegamos, meu doce... - Acaricia o maxilar dela gentilmente. -- Eu vou encontra-los amanha. - Observou os outros saírem da cabine, deixando o casal novamente a sós. -- Anjo, como você dormiu? - Prevaleceu com as carícias, desviando a atenção dela. 

-- Bem... - Boceja. -- Vamos, nós não podemos ficar aqui até amanha. - Ela se levanta, estendendo a mão para Riddle, que aceita. 

Logo, o sonserino retira as vossas bagagens do trem enquanto caminha para fora dele, acompanhado pela namorada. Então alguns minutos depois, eles encontram a família dela. 

-- Querida... - Murmura sua mãe, beijando o topo da cabeça dela enquanto é abraçada pela filha manhosa. -- Você está tão manhosinha... Riddle, você mimou-a novamente? - Eles Gargalham observando Maitê se afastar, ainda não tão lúcida pelo sono que teve. 

-- Maitê gosta de ser acariciada, senhora Anweris... - Ela estendeu os braços para ele, abraçando-o. 

-- Bem, depois deste ano complicado... ela merece. - Murmura a mulher. -- Bem... vamos para casa, ja está  bem tarde. - Ela verifica seu relogio de pulso, enquanto Riddle abraça Maitê, ainda não tão lúcida. 

Eles aparataram na mansão Anweris. O céu noturno, lotado de estrelas e a lua deixava a casa e seu vasto jardim tão belos quanto o sol, de dia. Por fim, eles adentraram a mesma. Tom ainda segurava sua namorada, confusa, enquanto caminhavam até a cozinha acompanhados pela senhora Anweris. 

-- Por céus Maitê, acorde logo. - Reprovou sua mãe, acariciando gentilmente as costas dela. -- Vocês devem estar cansados da viagem. Por que não sobem e conversamos amanhã? - Questiona permanecendo com as carícias. 

-- Ela não parece lúcida... a viajem deve tê-la desgastado muito... - Ele acaricia a maçã do rosto dela com seu polegar. 

-- Boa noite mamãe, eu a amo muito... muito, de verdade. - Abraça sua mãe, deixando-a confusa. 

-- Eu tambem amo-te, querida. Agora vá se deitar antes que demaie de sono. - Se afasta entregando-a a Tom. 

Após despedir-se da mulher e de seu marido, o casal sobe as escadas em direção ao quarto de Maitê. E enquanto Riddle ajuda-a a subir, ele sente olhos sobre eles, o que faz com que ele se volte para todas as direções, procurando a pessoa que os observava, contudo ele nao encontrou nada e nem ninguem, então deu continuidade ao seu caminho, porem desconfiado. 

-- Meu anjo, você não quer ajuda para se despir? - Indaga o lorde, observando-a retirar seu moletom desajeitadamente. -- Vamos escovar os dentes primeiro. Depois você pode dormir, está bem? - Questionou observando-a assentir.

Após ja estarem prontas para dormir, ele permaneceu abraçado, fitando Maitê agarrada ao seu corpo como um filhote de bicho preguiça. Ela havia adormecido poucos segundos depois que se deitou sobre a cama. Então, ele se sente observado novamente, vagando seus olhos pelo cômodo, falhando novamente. Tom escolheu relevar e tentou adormecer, dessa vez obtendo sucesso. 

Contudo, isso possibilitou que Grindelwald pudesse se aproximar do casal observando Maitê fascinado. Haviam coisas sobre o seu passado com a mãe dela. E então após alguns calculos, ele teve uma leve impressão de que ela poderia ser sua filha, apesar de não haver tantas semelhanças entre eles. 


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O que é o Amor? - Tom RiddleWhere stories live. Discover now