Ano novo

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-- Não se preocupe com isso, meu anjo. - Ele enxuga carinhosamente o corpo dela, focando em sua cicatriz do lado esquerdo da cintura da sonserina, lembrando que ele foi o agente disso. 

-- Os garotos vão vir? - Questiona observando-o levar seus olhos para o rosto dela, segurando-o.  

-- Sim... Ele virão. - Selou seus labios em um beijo demorado. -- Já está aquecida, ou precisa de medidas extremas? - Indaga ironicamente, contemplando a deliciosa gargalhada dela. 

-- Bem... Eu estou bem. - Ele sorriu. -- Eu posso me arrumar sozinha agora. - Abraçou-o enrolada na toalha. 

-- Tudo bem, não deve abusar de minha hospitalidade. Esta noite nós podemos matar a saudade do corpo um do outro, minha garota? - Ela volta seus olhos para o chão, balançando a cabeça positivamente um tanto relutante. -- Ótimo, já há tempos que não nos relacionamos. - Sela seus labios novamente, em um beijo demorado e carinhoso. -- Vou buscar a poção para cura-la deste resfriado. - Sorriu enquanto se distanciava  da porta.

Após fecha-la, o sorriso imediatamente deixa seu rosto, e um semblante severo ocupa-o. Riddle sabe que Maitê mostra-se relutante a ele. Depois que Anweris  acidentalmente percebeu o que ele estava fazendo com ela, a relação dos dois enfraqueceu. Agora o que resta  daquela bela, linda, murcha e veemente rosa, é somente uma pétala, e ela parece fraca, contudo ainda tem permanecido forte, graças a um pacto. 

Enquanto desce as escadas, seus pensamentos vagam entre Maitê e seus sentimentos. Por algum motivo, ele não consegue ama-la, mesmo que ele realmente quisesse. Contudo, ele sofre ao contempla-la triste, mas também sorri ao vê-la contente. Tudo isso ainda não está claro para ele, e com alguns dias para cá, ele vem se sentido menos atraído por ela, e isso se deve a negligência da sonserina em fazer com que ele se sinta amado. 

-- Aqui está, Tom. - Entregou-lhe a poção, a senhora Anweris. -- Eu quero agradece-lo por cuidar dela tão bem. Maitê é meu bebê, minha bela e fragil rosa. Ela parece não demonstrar tanto interesse pela própria saúde. - Ela sorri ao abraça-lo afetivamente. 

-- Eu que a agradeço por ter colocado uma garota tão especial neste mundo. Para mim, apesar de me importunar quase todo o tempo, Maitê é o raio de sol de minhas manhãs tempestuosas. - Ela gargalhou segurando as mãos dele. 

-- Então este é o famoso Tom Riddle... - Os olhos do sonserino contemplaram Grindelwald pasmo. -- Olá, encantador rapaz. - Aperta a mão do Moreno que permanecia assustado. 

-- Querido, este é Gallert Grindelwald, como já deve saber. Ele é um amigo de nossa família e o motivo de todos estarmos aqui hoje. - Explica gentilmente a senhora. 

-- Bem... Olá, senhor Grindelwald. - Se afasta um passo, agora extasiado com o louro. -- Oh sim, eu o conheço. Bem, é o bruxo das trevas mais famoso no momento, nao? - Questiona observando-os gargalhar. 

-- Eu também já ouvi muito sobre o senhor... - Caminhou até Anweris. -- E onde está a nossa querida Maitê? Bem, a festa ja esta para começar. - Comenta observando-o confuso. 

-- Ela ainda está no banho... Eu vou entregar isto para ela... Acho que já deve saber que ela amanheceu um tanto doente. - Ele assente, segurando o frasco de poção. 

-- Sim, eu ajudei Angell a fazer. - Entrega-o de volta ao sonserino. -- Nós podemos conversar mais tarde, o que acha? - Riddle assentiu antes de se despedir e voltar a caminhar. 

Apesar de ter dito que Grindelwald é o bruxo das trevas mais famoso do momento, na verdade, é o maior bruxo das trevas de todos os tempos. Ele estava extasiado por conhece-lo. Então adentrou o quarto de Maitê novamente, caminhando ate a penteadeira dela em que a mesma colocava seu brinco, já pronta, selando seus labios com vigor.

-- Maitê, meu amor... - Segurou a morena no colo, beijando-a novamente. -- Por que não me contou que sua família é amiga de Grindelwald? - Questionou eufórico, observando a sonserina confusa. 

-- Do que esta falando, Tom? Eu nunca o vi por aqui, e mamãe nunca o mencionou. - Ele a pôs de volta ao chão. 

-- Bem, ele está lá em baixo agora mesmo. Tome. - Entregou a poção. -- Beba e você vai se sentir bem melhor... - Acariciou o rosto dela, enquanto a mesma bebeu o líquido, ja retomando sua cor. 

-- Obrigada. - Ele selou seus labios novamente, segurando a cintura dela com veemência. -- Por que você está assim, tão animado? - Questiona se afastando, voltando a penteadeira. 

-- Bem, eu conheci Grindelwald, o bruxo das trevas mais poderoso no momento. - Ela se volta para ele ainda mais confusa. 

-- Seja la o que veio fazer aqui, você deveria ficar longe dele, Tom. Sabe que o histórico dele não vem sendo tão agradável com... sangues diferentes. - Ela suspirou caminhando ate sua cama, por fim deitando-se sobre ela. 

-- Você me insultou novamente. Sabe como eu odeio que faça isso. - Arrumou seu paletó. -- O que está fazendo deitada? Todos ja estão lá em baixo, esperando por você. - Ele caminha ate ela, observando-a confuso.

-- Estou tonta. - Ele verifica novamente a temperatura dela. -- Acho que não vou acompanha-los. - Ele balança a cabeça negativamente. 

-- Você não comeu nada hoje. Vamos jantar que isso ja vai passar... - Abraçou-a afetivamente. -- Venha, vou acompanha-la a festa inteira para verificar se está tudo bem. - Pega-a no colo, depositando-a no chão novamente. 

-- Não... Eu estou bem. Você disse que não seríamos mais namorados por esta noite. - Eles caminham em direção a porta. 

-- Não. E isso não nos impede de ser o par um do outro está noite. - Entrelaça seus braços, descendo a escada elegantemente. 

-- Cumpra sua palavra. - Ela tentou se afastar, sendo puxada por ele com veemência. -- Tom, está me machucando... - Ele fizeram contato visual enquanto seus rostos quase se tocavam. 

-- Maitê! - De repente, ele sente o corpo de Anweris ser arrancado de seus braços, sendo tomado pelos braços de Medalide. -- Oh céus... Você está tão linda... - Elas se abraçaram por uma segunda vez. 

-- Senhorita Sunray... - Tom se estabeleceu ao lado de Maitê novamente, entrelaçando seus braços. -- Feliz ano novo para você. - Ela assentiu. 

-- Bem, obrigada. - Sorriu falsamente, sem esconder o desgosto. -- Venha Maitê, vamos dançar... - Tentou puxa-la novamente, mas ela ficou presa pelo toque veemente do lorde. -- Solte ela, Riddle. - Suas palavras soaram afiadas.

-- Maitê precisa comer. Ela não comeu nada hoje, senhorita. - Caminha puxando-a consigo, sendo acompanhados por Medaline. 

-- Errado. Maitê comeu em minha casa, hoje mais cedo. - Ele volta seus olhos para a morena, que observava tudo pasma. 

-- Maitê, você foi visitar Medaline? - Questionou se afastando. 

-- Eu fui... Há algum problema? - Ele balançou a cabeça negativamente, fitando-a com desgosto enquanto caminhou na direção oposta. -- Oh não... Tom! - Clamou o nome dele, tentando segui-lo, sendo parada pela amiga. 

-- Deixe-o. É drama, Maitê. Ele faz isso para que você corra atrás dele. Como eu disse, você é o brinquedinho dele, e Riddle quer brincar agora. - Explicou observando a amiga fita-la confusa. 

-- Medaline, nao venha com este papo agora. Tudo o que eu quero é que todos nós fiquemos bem. - Ela se desvinculou do toque dela. -- Bem, você ja falou demais por hoje. - Caminhou na direção em que o namorado seguiu segundos antes, decepcionando a amiga. 

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Este é um aviso para prepara-los para os próximos capítulos 😅

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O que é o Amor? - Tom RiddleWhere stories live. Discover now