Despertando

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-- Eu morri? - Questiona Maitê, observando a todos muito chocada para raciocinar. 

-- O que importa agora, é que tudo está bem, não está Maitê? - Indaga sua mãe, aliviada por ela ter balançado a cabeça positivamente. 

Havia se passado uma semana desde que Anweris conheceu a morte. Contudo, ela não se lembrava de nada, apenas de sentir algum tipo de lâmina fria perfurar seu interior. Agora Maitê já estava bem, e em casa. 

-- Venha, querida... Você precisa se alimentar. - A progenitora dela a acompanhava de forma gentil até a cozinha. -- Temos notícias para você. - Ela murmura sorridente, ao abraçar seu marido. -- Você não vai completar seus estudos em hogwarts! Vai termina-los em casa. - Tom se pronunciou antes da namorada. 

-- Senhora, eu acredito que depois de tudo o que Maitê passou, agora ela só precisa voltar aos ambientes que se sente mais confortável, e hogwarts é um deles. - Ele voltou seus olhos para a morena que o encarava de forma estranha desde que voltou a vida. 

-- Bem, eu concordo com Tom. Não quero ficar em casa, preciso dos meus amigos, principalmente da Medaline... - Cutucou as ervilhas com o garfo. 

-- Bem, eu posso enviar um patrono para a mãe dela imediatamente, pedindo que Medaline venha passar alguns dias conosco. - Ela sorriu sentando sobre o lugar de Tom, ao lado dela, que se colocou de pé para beber água. -- Minha filhinha,  esta mesmo se sentindo bem? Precisa de algo? - Indagou se aproximando dela, abraçando o corpo dela.

A senhora Anweris havia ficado muito mais carinhosa com Maitê. Ela a questionava todos os dias se Maitê se sentia bem. É notável a sua preocupação após a suposta morte dela. Seu extinto materno socou seu rosto depois que ela voltou a vida, o que a fez perceber que tratava sua filha com indiferença, e que queria morrer antes dela, não depois que ela. 

-- Eu estou bem, mamãe. Mas sinto falta de algo. - A progenitora a observou preocupada. -- Talvez, se eu pudesse ter uma cesta de chocolate a noite e alguns livros solitária. - Sugeriu observando Riddle fita-la severo. 

Após sua morte, Maitê estava mais do que anormal. Não parecia a doce garota. Nao parecia louca e apaixonada. Tom notava tudo o que ela fazia, notava seus novos habitos, como se privar de todos ao seu redor, menos dele, e ele até nota persuasão em suas palavras, algo que ele jamais percebeu.

-- Entendo que queira ficar sozinha, mas por favor meu bem, não se isole de nós, sim? - Maitê assentiu com atmosfera inocente. -- Vou providenciar uma cesta repleta de chocolate só para você. - A senhora Anweris beijou a bochecha dela. -- Minha filha, quero que saiba que eu a amo muito... - Sussurou no ouvido dela, abraçando-a. 

Aquelas palavras para Maitê significavam muito. Sua mãe jamais mencionara um eu te amo desde os seus cinco anos de idade, e escutar aquelas palavras saírem da boca dela, sendo direcionadas a sí, ela sentiu vontade de chorar.

-- Eu também a amo, mamãe. - Retribuiu o abraço, sentindo o aperto materno de sua mãe. 

Todos os dias, quando voltava seus olhos para Maitê, a senhora Anweris sentia-se culpada. Antigamente ela tinha um caso com Grindelwald, o que veio a tona novamente na festa de ano novo. O homem e ela estavam aos beijos quando ele mencionou que sabia que o senhor Anweris nao era o pai de Maitê, o que mais tarde foi capturado pelo suposto pai de Maitê. 

Na véspera do ano novo, minutos antes da morte de Maitê... 

Grindelwald descia seus labios pelo pescoço da mulher que arfava vigorosamente com a trilha de sucções e beijos em seu pescoço. Ele apertava a cintura dela com veemência, trazendo mais inquietação ao ambiente. Ela sentia a respiração dele sobre seu busto, quando ele pronunciou as palavras:

-- Minha doce Kendra... Eu sei de seu maior segredo... O que seu marido diria se soubesse que Maitê não é filha dele? - Indagou sentindo as mãos delas o empurrarem para o outro lado do corredor. 

-- Do que está falando? - Indagou ajeitando o seu vestido e ficando apresentável novamente. 

-- Eu sei que ela é minha. Que criança espetacular que fizemos... Ela é tão doce... Mas eu diria que muito apaixonada também. - Cruzou seus braços enquanto a rodeava. 

-- Gallert, ela nao é sua. É de meu marido. - Ela limpou seu rosto. -- Não ouse mencionar isso a uma pessoa lúcida. - Arrumou seu cabelo. 

-- Confesse, ou precisarei usar métodos nada agradáveis, como arruinar sua festa. - Suas palavras soaram frias e autoritárias. 

-- Eu... - Suspirou. -- Maitê é sua filha, mas não ouse mencionar a alguem lúcido, jamais! - Levantou seu indicador, apontando-o para ele.

-- Eu sabia... Mas que inferno, Kendra! - Exclamou derrubando a decoração. -- Eu sabia que havia algo na epoca, mas nao me pronunciei porque estava ocupado demais... Oh ceus Maitê... Não pude ser um pai para ela por sua culpa! - Exclamou apontando o indicador para ela, então ambos os dois voltam seus olhos para uma figura na entrada do corredor. 

-- Quem? Quem é a sua filha? - O senhor Anweris caminhou ate eles de forma histerica, empunhando sua varinha. 

-- Ninguém, amor... - Exclamou Kendra, segurando o corpo furioso de Grindelwald. 

Então houve-se um estrondo. Eles voltaram seus corpos para o inicio do corredor escutando gritos e mais gritos. Ambos os três caminhavam de forma apressada ate o centro do salão. 

Atualmente...

-- Maitê... - Tom se deitou ao lado dela, acariciando a curva da cintura dela, apenas um teste. -- Meu amor, esta tudo bem? - Indagou observando-a se voltar para ele, segurando seu rosto.

-- Por que todos só me perguntam isso? Eu estou muito bem, Tom. Talvez agora melhor do que nunca. - Ela fitou os lábio dele. 

-- Você está suja aqui... - Ele lambeu o canto dos lábios dela, limpando o resto de chocolate que havia ali e sentindo-a iniciar algum tipo de beijo quente e libertino, algo que Maitê jamais havia se atrevido fazer.

-- Tem mais algum lugar sujo? - Ela questionou observando-o gargalhar.

 -- Eu devo dizer o quanto gostei disso? - Ela sorriu de maneira apaixonada. -- Bem... Com certeza tem... - Acariciou a parte interna da coxa dela enquanto voltou a selar seus labios da mesma maneira que ela iniciou. 

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O que é o Amor? - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora