O que é o Amor? - Tom Riddle

Amadurecendo

Com os dias se passando, era como se Anweris tivesse deixado de existir. Medaline foi ate a casa de sua irmã de consideração acompanhada por sua mãe alguns dias depois da saida dela. Contudo, ja precedendo isso, Maite foi morar com seus avós, na França.

Sua mãe a visitava todos os dias durante cinco meses, até se certificar de que ela ja se mantinha bem e mil vezes melhor do que quando partiu. E isso estava tomando forma, afinal não é tão facil cicatrizar o coração.

Tom, demonstrava sinais de abstinencia. Sem Maite, ele parecia frio, sem vontade e estava sendo bastante rude com as pessoas, exceto é claro, com o corpo docente. O lorde sentia falta dela.

Com seus recentes adquiridos contatos no exterior, ele ordenou que procurassem por sua ex-namorada, mas não obteve sucesso, afinal tudo fora muito bem planejado.

No periodo em que ela passou fora, Anweris se questionava se era a sociedade quem a fazia pagar de louca. Enquanto crescia no campo, em uma linda e luxuosa fazenda, ela se curava com lentidão. Seu amor por Tom, devo dizer, ferida, é profunda, e quanto mais funda a ferida, mais dificil é a cicatrização dela.

Ela obteve muito apoio de sua familia. Eles entendiam que sua doce e fragil Maite estava doente, doente mentalmente, sem chance de cicatrização rapida. Como a amavam muito, obviamente trataram dela.

Mas no periodo em que ela passou fora, houve-se acontecimentos inimaginaveis. Mesmo acreditando viver de tudo e não se surpreender mais, ela desmaiou quando Grindelwald confessou ser seu pai, ja com os exames testando positivo.

-- Voce? - Questionou ela, com surpresa. -- Meu pai? - Lagrimas brotaram em seus olhos. -- Mas... Mas e o homem que me criou? - Indagou se afastando do toque dele.

-- Voce pode acreditar, como não pode. Mas eu jamais permitirei que se afaste de mim. - Puxando-a para um abraço, acalmou ambos os corações. -- Eu sou seu pai, e tenha certeza de algo, mesmo sendo considerado perigoso e cruel, eu jamais seria capaz de deixa-la crescer sem saber quem é realmente seu pai. Eu jamais poderia abandona-la, Maite. - Murmurou limpando uma das lagrimas dela.

-- Mamãe escondeu isso? - Indagou chocada. -- Ela mentiu para mim a minha vida inteira ate agora? - Ele suspirou desviando o contato visual.

-- Maite, ela disse que não a faria bem revelar agora, mas eu precisava. Não julgue sua mãe, ela teve seus motivos... E eu os entendo bem. - Abaixou seu olhar.

No fim das contas, tudo correu bem. Maite aceitou Grindelwald como seu pai sem ao menos questiona-lo mais uma vez. A familia parecia bem. Todos jantavam em familia no domingo a noite. Tudo estava bem depois que esta questão se resolveu.

È preciso resaltar, que em seu momento no campo, ela dedicou seu tempo de sobra a aperfeiçoar sua magia, é claro que com a ajuda de seu mais recem declarado pai, Grindelwald.

Com o tempo passando, e Maite se tornando uma jovem adulta, todas as suas feridas foram cicatrizando, ate restar apenas cicatrizes. Até ai, haviam se passado cinco anos que ela deixou hogwarts, e Tom permanecia desaparecido.

Apesar de ser considerada auto-suficiente, Maite jamais quis deixar a casa de seus avos. Tudo devido ao apego dela a eles. Na verdade, isso só ocorreu quando infelizmente houve a morte dos dois, quinze anos apos sua vinda a casa deles. Um casal de idade, extremamente romantico, carinhoso e divertido. Um amor que durou eternamente, ambos '' adormeceram '' juntos, de mãos dadas, como sempre se preparavam para deitar.

No dia seguinte, quando ela caminhou adoravelmente até o quarto do casal para acorda-los, Maite, ja crescida e bela, deparou-se com suas almas frias observando-a de mãos dadas. Um arrepio frio correu pelo seu corpo, então ela não conseguiu movimentar nenhum musculo.