✓ | ROMANCING, han seojun¹

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUATRO
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— HAN SEOJUN É UM POUCO ASSUSTADOR. — apesar de sua falta de empolgação e entusiasmo no início do dia, Sooa convidou Miyeon para almoçar com ela, Taehoon, Soojin e Jugyeong - que Miyeon não conhecia antes e estava bastante interessada em conhecer.

— Ele tem aquele estilo de bad boy. — Sooa assentiu, concordando com Jugyeong. — Mas, Miyeon sabe mais sobre ele do que eu - eles costumavam ser amigos.

— Costumávamos ser. — Miyeon enfatizou, sua expressão caindo em um estado mais triste do que antes. — Entããão está certo.

— Existe um boato terrível de que ele espancou um aluno até que ele estivesse quase meio vivo, então é por isso que ele tirou uma folga da escola. — a garota de suéter laranja disse, baixando a voz.

Na frente dela, Miyeon havia parado de comer, e Sooa olhou para ela, vendo sua expressão. — Eu estou supondo que isso não é verdade?

— Quem sabe. — Miyeon deu de ombros, dando outra mordida. — De qualquer forma, Seojun tem aquele estilo de bad boy, como você disse.

Jugyeong parecia horrorizada com a menção do boato, e ninguém a culpou. Ela parecia estar debatendo algo, e enquanto Miyeon mastigava, ela a observou, por apenas um momento, imaginando o que a estava incomodando.

— O que você está dizendo? — Soojin perguntou, olhando para cima. — Dizem que ele fez uma pausa por causa de coisas acontecendo em casa.

Soa olhou para Miyeon, como se fosse uma confirmação. — Já faz um tempo que não somos amigos. Estou fora há quase onze meses. Não faço ideia.

— Você não manteve nenhuma correspondência? — Soojin perguntou. — De jeito nenhum? Eu teria pensado que mesmo que Suho e Seojun não tivessem, vocês dois teriam.

— Não tenho nada a dizer a ele. — Miyeon deu de ombros e eles pararam de falar por um tempo enquanto comiam. Jugyeong saiu correndo quando eles terminaram, então Miyeon caminhou com Sooa e Taehoon, sentindo-se um pouco mais normal agora que ela estava de volta com seus amigos de antes.

Depois que o almoço terminou, eles voltaram para a aula, ouvindo o Sr. Han falar com eles sobre os poetas com quem conversaram sobre a última aula. — É um projeto em grupo, então discuta e faça uma apresentação.

Seojun e Miyeon foram colocados em um grupo ao lado de Sooa, Soojin e duas outras pessoas que Miyeon não conhecia. Visto que nenhum deles havia feito o trabalho, não tendo estado aqui, eles não tinham certeza do que fazer. Exceto ignorar a existência um do outro, é claro.

— Ei, Han Seojun. — Soojin disse, o garoto parando de bater o lápis e olhando. — Você sabe como fazer um PPT?

— Oh, uma adaptação? Claro. — Seojun assentiu, não parecendo muito impressionado com a situação. — Eu costumava ser um modelo adequado, você sabe.

Miyeon suspirou, balançando a cabeça. — Eu vou fazer o PPT. — ela deu de ombros, Seojun olhando para ela. — Não é como se eu não tivesse muito tempo livre. — ela resmungou.

Ele murmurou algo baixinho e, do outro lado da mesa, Soojin e Sooa se entreolharam - seria um pesadelo absoluto trabalhar com os dois se continuassem assim.

As aulas durante o resto do dia pareceram se arrastar, mas finalmente chegou a hora de ir para casa. Mas Miyeon não estava indo para lá - em vez disso, ela iria apenas andar um pouco primeiro, tentando evitar voltar para a grande casa vazia - ou a grande casa onde seus pais estavam, nenhuma das quais eram boas opções.

Decidindo apenas andar pelas lojas, vendo se havia algo para comprar, Miyeon começou a andar, se acostumando com a sensação da cidade que ela não visitava há tanto tempo.

O dia na escola tinha começado horrível. O café da manhã com o pai - que com certeza ela teria problemas por sair mais cedo quando voltasse. Então ela foi para a escola. Suho nem olhava para ela (ou para Seojun), e Seojun fazia comentários sarcásticos sempre que tinha chance, revirando os olhos ou suspirando.

Ela entendeu sua frustração. O incidente poderia ter sido evitado, mas era desnecessário ficar com raiva daqueles que não participaram. Ela esperava que pelo menos não tivesse uma parte nisso.

Um suspiro escapou de seus lábios quando o pensamento veio sobre ela. Essa foi a primeira coisa que mais a perseguiu. E se ela tivesse uma parte nisso - e se fosse parcialmente culpa dela.

Levou tanto tempo para ela se livrar completamente desse pensamento, mas no terceiro dia ela voltou a Seoul e ele estava de volta. Ela não deveria estar de volta à cidade ainda, não deveria estar tão perto de onde tudo aconteceu.

Imaginando que ser capaz de se sentar em seu quarto com seus pensamentos e suportar os gritos que seu pai certamente tinha reservado para ela parecia mais atraente do que isso, e Miyeon se virou, prestes a se virar quando foi arrastada por uma rua lateral.

— Me deixar ir! — ela exclamou, tentando puxar o braço, mas ele caiu frouxamente ao seu lado quando ela o fez, e esfregando a área ao redor do pulso, onde ela havia sido segurada com tanta força, ela olhou para cima.

Claro, não era outro senão Seojun. E ele não parecia feliz.