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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E NOVE— 39 —

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E NOVE
— 39 —

MIYEON NÃO PAROU de fugir da escola até estar a uma boa distância e parecia que não havia mais lágrimas

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MIYEON NÃO PAROU de fugir da escola até estar a uma boa distância e parecia que não havia mais lágrimas. Sua respiração ficou presa na garganta e ela teve que diminuir a velocidade, finalmente parando em um caminho próximo a um parque.

Sentindo-se fraca, ela caiu em um dos bancos, envolvendo os braços em volta do tronco e balançando-se para frente e para trás, fugando e tentando enxugar os olhos.

Ela nunca planejou que seu confronto com Seojun fosse tão barulhento ou conflituoso, mas ouvir a música que o cara no palco estava cantando para Seyeon trouxe muitas emoções à tona.

E muito possivelmente - na verdade, era certo - que se ela não tivesse esbarrado em Seojun quando estava virando a esquina, não havia como isso ter acontecido.

Miyeon esperava que isso o fizesse perceber que, apesar da mágoa e da dor que ele estava sentindo pela morte de Seyeon, havia a menor possibilidade de que ela e Suho estivessem dizendo a verdade quando lhe disseram que não eram responsáveis ​​por isso.

Mas talvez houvesse uma maneira que pudesse ter acontecido de forma mais... Civilizada. Menos lágrimas e explosões, deixando-o realmente dizer alguma coisa. Mas ela não se arrependeu, ela sabia que era algo que precisava surgir mais cedo ou mais tarde.

— Ah... — ela suspirou, sentando-se e enxugando os olhos, dando tapinhas no rosto com a manga. Miyeon tinha certeza de que sua mãe estaria em casa naquela noite, e embora ela pudesse facilmente ficar em algum lugar diferente de sua casa na noite anterior, já que sua casa estava vazia, não seria tão simples esta noite.

Respirando fundo, ela conseguiu se levantar mais uma vez, apesar das pernas trêmulas. Silenciosamente, com a respiração presa na garganta e soluçando, ela encontrou o caminho para um banheiro público.

Lavando o rosto em água fria diversas vezes, tremendo quando uma gota escorreu por seu braço e umedeceu sua manga, Miyeon finalmente se acalmou, regulando a respiração e perdendo o vermelho em seu rosto.

Sentindo-se um pouco melhor, a garota Hwang começou a caminhar para casa, arrastando os pés pela calçada. Ao chegar a um ponto de ônibus, ela embarcou no ônibus e ficou sentada em silêncio até descer, andando pelas ruas tranquilas até se aproximar do prédio frio que ela chamava de lar.

As luzes estavam acesas, confirmando seus pensamentos de que sua mãe - ou pelo menos alguém - estava em casa. Empurrando a porta da frente, a casa manteve seu silêncio habitual. Tirando os sapatos e calçando os chinelos, Miyeon agarrou sua bolsa com bastante força enquanto se aproximava da cozinha, o único lugar de onde ela podia ouvir qualquer sinal de vida.

Virando a esquina, seus olhos se arregalaram ao ver seu pai sentado à mesa, com algumas garrafas vazias de soju ao lado dele. Ele estava caído contra a mesa de vidro e, sem sinal da mãe, ela se aproximou dele.

— Pai? — ela perguntou, balançando o ombro dele. Ele murmurou alguma coisa, antes de cair novamente. Miyeon mal tinha visto o pai e, embora nunca tenha sido próxima de nenhum dos pais, seu relacionamento com o pai era muito melhor do que com a mãe.

E desde aquele café da manhã que tomou com ele no primeiro dia de volta às aulas, ela mal o via, todo o seu tempo com a família ocupado pela mãe psicopata informando-a de todas essas regras que eles supostamente haviam concordado.

Silenciosamente, ela colocou um cobertor sobre os ombros dele antes de subir as escadas, abrindo a porta do quarto e parando no caminho. — Han Seojun, o que diabos você está fazendo na minha varanda? — Miyeon perguntou com os olhos arregalados.

— O que você acha? — Seojun respondeu, saltando da parede e entrando pelas portas. — Você realmente deveria manter isso trancado. — ele balançou um deles para frente e para trás antes de deixá-lo aberto, apoiando-se no batente da porta.

— Eu não tenho absolutamente nenhuma ideia, gostaria de explicar? — Miyeon jogou a bolsa na cama, sentando na beirada e cruzando os braços, olhando para ele. — Eu não disse para você me deixar em paz?

— Sim... Bem... — Seojun começou, antes de parar e franzir a testa. — O que eu deveria pensar? Você bate em mim e chora e fica chateada e tudo mais.

— Não está perfeitamente claro por que fiquei chateada? Quer que eu repita? — Miyeon se levantou e caminhou até ele. — Posso repetir com bastante facilidade, falar um pouco mais alto desta vez? Foi esse o problema, não conseguiu me ouvir.

— Eu estava preocupado. — Seojun respondeu, seu tom voltando ao sarcasmo habitual, como se todos pudessem entender o que ele estava pensando ou sentindo. — A última vez que vi você tão chateada... bem... — ele parou novamente.

Miyeon sabia do que ele estava falando, mas ainda não reagiu, em vez disso desdobrou os braços e o empurrou ligeiramente de volta para o beco. — Seojun, deixe-me repetir para você. Me. Deixe. Sozinha. Se você se preocupa ou não.

— Você sabe que não farei isso. — Seojun respondeu, e Miyeon revirou os olhos.

— Pelo menos me escute por cinco minutos? Vá para casa, não posso lidar com isso agora. — e com isso, Miyeon fechou a porta, um suspiro saindo de seus lábios enquanto ela desabava na cama, olhando para o teto.

Ela não tinha ideia do que iria fazer, mas ignorá-lo por um tempo parecia ser seu melhor e único plano.

Ela não tinha ideia do que iria fazer, mas ignorá-lo por um tempo parecia ser seu melhor e único plano

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✓ | ROMANCING, han seojun¹Where stories live. Discover now