✓ | ROMANCING, han seojun¹

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA
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— VOCÊ TEM AULAS particulares de novo? — Jugyeong perguntou. Ela, Soojin e Miyeon estavam no ônibus de volta para casa, Jugyeong e Soojin sentaram nos últimos assentos emparelhados e Miyeon sentou-se no banco atrás delas, inclinando-se para ser incluída na conversa.

— Sim, eu tenho dois. — Soojin disse, deixando cair acidentalmente o telefone e Jugyeong estendendo a mão para pegá-lo.

— O que há de errado com suas mãos? — Miyeon perguntou, percebendo o quão vermelhas as palmas de Soojin estavam quando ela pegou o telefone de volta.

— O que? Por que? — Soojin olhou para Miyeon, que desligou seu telefone e se inclinou para frente, gentilmente pegando uma das mãos e virando-a com a palma para cima.

— Nem é inverno, mas suas mãos estão todas rachadas. — Jugyeong disse, olhando para elas. — Espere um segundo. — ela continuou, tirando um pouco de creme para as mãos da bolsa e colocando um pouco nas mãos de Soojin.

— Você tem uma pele muito boa, mas por que suas mãos são assim? — Miyeon perguntou, observando enquanto Soojin olhava para Jugyeong, massageando cuidadosamente o creme para as mãos.

— O que você está fazendo? — a garota Kang perguntou com um sorriso.

— Como você já sabe, minha mãe administra a loja Pandora. — Jugyeong disse. — Ai está. — ela terminou com um sorriso. — Miyeon? — ela se virou, estendendo o creme.

Miyeon assentiu, usando o pequeno creme para as mãos que Jugyeong deu a ela.

— O que você acha? — Jugyeong perguntou. — Não cheira bem?

— Sim. — Miyeon observou um grande sorriso aparecer no rosto de Soojin.

O ônibus parou em outra parada e Miyeon recostou-se por um momento, prestes a pegar o telefone, apenas para se sentar novamente ao ver três garotas aparecerem.

— O quê? Ei. — a garota no corredor disse, Jugyeong, Miyeon e Soojin olhando para isso, Jugyeong congelando imediatamente.

Soojin e Miyeon se entreolharam e depois para Jugyeong, cujo sorriso foi desaparecendo conforme as três garotas se aproximavam.

— Meu Deus. Você é inacreditável. — a garota disse. — Ah, certo, pensei que conhecia você. Sinto muito.

Apesar disso, Jugyeong estava claramente desconfortável. — Mas você parece um pouco... — a garota parou.

— Vamos. — Miyeon se inclinou para frente, Soojin teve a mesma ideia e pegou a mão de Jugyeong, puxando-a para cima.

— Senhor, precisamos descer. — Soojin chamou, o ônibus diminuiu a velocidade até parar novamente enquanto ela puxava Jugyeong para frente, Miyeon seguindo atrás delas.

— Saia do caminho. — Soojin disse, com uma expressão dura enquanto olhava para a garota, antes de passar por ela e puxar Jugyeong.

Miyeon as seguiu, o ombro roçando nela ao passar. — Ei - quem você pensa que é? — a garota perguntou, e Miyeon a olhou de cima a baixo, fingindo conter uma risada, zombando antes de continuar.

Ela seguiu Soojin e Jugyeong para fora do ônibus, deixando as três garotas olhando para elas. Jugyeong sentou-se no ponto de ônibus, parecendo horrorizada.

— Porque você está tão assustada? — Soojin perguntou. — Você conhece elas? — ela continuou.

— O que? — Jugyeong respondeu, aparentemente preocupado. — Bem... Elas parecem um pouco malvadas.

— Por que você está com medo delas? — Miyeon perguntou, ela e Soojin sentando-se ao lado dela. — Garotas como elas tendem a agir mal quando são intimidadas.

— Da próxima vez, seja mais confiante. — Soojin entrou na conversa. — Tudo bem? — Jugyeong assentiu, ainda parecendo abalada com tudo aquilo.

Elas pegaram o próximo ônibus e se separaram logo depois, Soojin desceu primeiro, depois Jugyeong e depois Miyeon, que caminhou de volta para casa o mais devagar que pôde.

Ela não esperava que a casa estivesse viva quando voltasse, esperava muito voltar para a casa fria sem ninguém, acender as luzes e não ver ninguém até a manhã seguinte.

Tinha lembranças ruins, a casa inteira. Ela não conseguia pensar em nada de bom que tivesse experimentado na casa, além de interações positivas com Eunjoo.

Mas nem mesmo a governanta suportava a casa, e Miyeon sabia que não era bom para ela estar ali. O que havia acontecido com ela antes de fugir para Nova York, ela era lembrada a cada passo que dava.

Era muito doloroso, seu quarto estava cheio de lembranças para ela ser completamente feliz - e uma troca de lençóis não mudaria isso.

E então, apesar do que sua mãe havia dito naquela manhã, Miyeon iria passar cada segundo que pudesse longe daquela casa.

Ela aceitaria qualquer punição que Yujin lhe desse, ela simplesmente não poderia ficar lá por mais tempo do que o necessário.

E ela especialmente não estaria disposta a passar mais tempo lá quando estivesse vazio.

Porque então ela fica sozinha com seus pensamentos, e eles pareciam estar cada vez piores. Seu autocontrole estava melhorando.

Portanto, mesmo que seus pensamentos a atormentassem e a mantivessem acordada, ela poderia tentar manter-se segura.

Assim como ela havia prometido a ele.