✓ | ROMANCING, han seojun¹

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO DEZ
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[TW: menções de automutilação]

VINTE MINUTOS DEPOIS, Miyeon pôde ouvir um murmúrio baixo de vozes do lado de fora de seu quarto. A fechadura clicou, destrancada por fora. — Vou cuidar daqui, por enquanto. — ela ouviu, a porta se fechou novamente e o som de passos apressados ​​chegou ao banheiro.

Seojun chegou lá o mais rápido que pôde, alertou Eunjoo ao aparecer na janela da cozinha e conseguir passar furtivamente por Yujin, que, em seu estado de embriaguez, não percebeu nada. Eunjoo havia destrancado a porta da garota Hwang e Seojun havia entrado sozinho, entrando no banheiro e vendo sua ex melhor amiga enrolada em um canto, os joelhos encostados no peito e a cabeça apoiada nos joelhos.

Vendo o brilho prateado, Seojun rapidamente os agarrou e enfiou no bolso antes de se virar para a garota, sentada ao lado dela. — Hwang Miyeon. — ele disse gentilmente, a única resposta sendo um gemido.

Pode ter havido um forte sentimento de ódio por ela, algo que ele não superou assim. Mas ele teve uma sensação horrível e, apesar do ódio estar presente, ele não podia ignorá-lo e então ligou para ela. A sensação estava certa, para seu horror.

— Ei... Ei, venha aqui. — ele disse, passando os braços em volta dos ombros dela, abraçando-a. Com a respiração ofegante, Miyeon finalmente olhou para cima e Seojun soltou um suspiro, seu polegar enxugando uma lágrima perdida, pegando um lenço de papel e cuidadosamente enxugando as lágrimas.

Ele se levantou, Miyeon o observou silenciosamente enquanto ele molhava uma de suas toalhas de rosto em água fria, torcendo o excesso de líquido antes de se agachar ao lado dela, segurando seu queixo enquanto ele gentilmente acariciava seu rosto.

— Vamos. — ele disse baixinho, colocando o pano na pia enquanto ajudava Miyeon a se levantar, levando-a para fora do banheiro e até a cama. Ela ainda estava de uniforme e tirou o blazer enquanto se sentava na cama, Seojun puxando as cobertas em volta das pernas, sentando-se na beira do colchão.

Ela ficou ali sentada por alguns minutos olhando para a capa do edredom, as mãos cruzadas na frente do corpo, o polegar encostado no topo da palma da mão. — Como você sabia? — ela perguntou baixinho.

— Eu tive um pressentimento. Pensei em ligar para você e descobrir. — embora as palavras de Seojun não tivessem retomado o mesmo tom que ele tinha enquanto estava no banheiro, não tinham a qualidade áspera que normalmente tinham.

— Obrigada. — Miyeon respondeu. — Isso não nos torna amigos, se você está preocupado com isso. Acontece que você tem um pressentimento.

— Se você diz. — Seojun assentiu. — Você não respondeu minha pergunta antes. É porque você pensou nisso, não foi? — o silêncio de Miyeon apenas confirmou isso. — Desde que você voltou para Seoul?

Miyeon assentiu. — Eu estava bem antes e suponho que foi apenas impulsivo. Eu simplesmente tive essa vontade e não passou... Mas na verdade eu estava andando por aquela área, então não voltei para casa e acabei... Mas eu fiz, e minha mãe estava lá. Ela está bêbada, caso você não tenha notado. Ela sabia que não éramos todos amigos quando saí e me matriculou propositalmente na Saebom High. Ela e meu pai me trouxeram de volta para Seoul, só para eles pensarem que não falharam como pais.

Ela zombou, balançando a cabeça, fungando e enxugando os olhos. — É qualquer coisa, qualquer coisa para dar a eles um pouco de poder. Eles não poderiam ter esperado mais alguns meses para que o aniversário passasse pacificamente para você.

— Eu não acho que isso funcionará com Suho. — Seojun disse. — Não é culpa sua você ter voltado. Eu acredito em você nisso.

— Acho que deveria dormir. — Miyeon sugeriu. — Acho que a escada da minha varanda foi retirada há algum tempo, então você pode querer encontrar outra maneira de escapar. — ela disse. Seojun poderia acreditar que não foi culpa dela ter retornado, mas foi isso. Foi uma pequena vitória para ela.

Seojun assentiu, levantando-se e indo até a porta da pequena varanda anexa ao quarto dela, abrindo as portas e espiando pela borda. — Acho que Eunjoo mudou de volta. — ele disse, encostando-se na porta, observando Miyeon sair de debaixo das cobertas, tremendo por causa do ar frio enquanto caminhava até o armário.

— Hwang Miyeon. — ela disse, e a garota se virou. — Se você tiver mais alguma opinião sobre isso, me avise. Posso não ser seu amigo, mas ainda posso ajudar como antes.

E com isso, Seojun fechou as portas da varanda, deixando Miyeon se sentindo um pouco melhor do que antes. Ele desceu a escada com cuidado, voltou para sua moto e saiu da propriedade, precisando encontrar um lugar para jogar fora o metal que estava no bolso.

Ele ainda poderia sentir ódio em seu coração, mas ele nunca poderia simplesmente ficar parado se alguém estivesse com problemas. Quer ele os odiasse ou não.