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˖࣪ ❛ CAPÍTULO VINTE E DOIS— 22 —

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO VINTE E DOIS
— 22 —

OS DOMINGOS FORAM feitos para relaxar

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OS DOMINGOS FORAM feitos para relaxar. E foi exatamente isso que Han Seojun fez, aproveitando a oportunidade para dormir até tarde e acordar mais perto do meio-dia do que qualquer um aprovaria.

Quando o relógio ao lado de sua cama marcava onze horas, ele finalmente decidiu que era hora de se levantar, forçando-se a sair da cama, vestindo uma calça de moletom e um suéter antes de ir para a cozinha.

Saindo do quarto, ele ouviu vozes vindas da sala de estar e, ao passar, levantou a mão em um aceno para sua mãe e a garota no sofá ao lado dela. — Bom dia, Seojun. — Sra. Lee disse enquanto seu filho saía do quarto, caminhando em direção à cozinha.

A garota ao lado dela observou com os olhos arregalados enquanto ele acenava, brincando com a pulseira em seu pulso enquanto esperava que ela fizesse efeito. Aconteceu momentos depois, quando Seojun entrou na cozinha, encarando a dupla enquanto pegava uma tigela e cereal, parando no meio e olhando para o sofá, finalmente percebendo quem estava sentado ali.

— Hwang Miyeon? — Seojun perguntou. — O que você está fazendo aqui?

— Ah., não seja rude. — Mihyang disse, mas suas palavras e expressão eram suaves. — Miyeon veio com algumas coisas depois de descobrir que eu tinha saído do hospital.

— Sinto muito por não ter visitado antes, mas tentei o meu melhor para convencer Eunjoo a ir com as refeições. — Miyeon disse com um sorriso no rosto. Abandonando a tigela vazia e o cereal no balcão, Seojun sentou-se ao lado de sua mãe, observando Miyeon com uma espécie de curiosidade nos olhos.

— Ela acabava trazendo eles com bastante frequência. Seojun, você se lembra de perguntar de onde eu tirava minhas refeições, certo? — Mihyang virou-se para o filho, que assentiu. — Mesmo em Nova York, você ainda conseguiu ser tão gentil.

Seojun tentou esconder sua aversão pela forma como sua mãe a tratava, eventualmente decidindo suspirar um pouco mais alto do que o normal. — Onde ela ouviu que você tinha saído? — Seojun perguntou, estreitando os olhos de forma suspeita.

— Eu fui com Jugyeong depois do encontro às cegas dela. — Miyeon respondeu, e ele olhou para ela, Mihyang compreendendo instantaneamente.

— Você deve ser a amiga que Hyunsook mencionou, é tão bom para Jugyeong ter uma amiga como você. — Mihyang estava praticamente radiante e Miyeon tinha uma expressão de conforto e felicidade no rosto.

Esta não foi a primeira vez que Seojun acordou e encontrou Miyeon em seu sofá, conversando com sua mãe ou com Gowoon. Na verdade, isso costumava acontecer com bastante frequência.

Antes de seguirem caminhos separados, Miyeon ficava em todos os lugares deles - bem, até Seyeon se mudar para os dormitórios. Ela se sentia mais confortável na casa de Seojun, a família dele gostava dela e não havia aquela frieza que a casa de Suho tinha.

E sem dúvida foi por isso que Seojun não percebeu exatamente o que estava acontecendo quando saiu do quarto - isso, em determinado momento, tinha sido normal para ele. — Hwang Miyeon, acho que deveríamos conversar. — ele disse, levantando-se e prestes a puxar a garota para cima, com o queixo cerrado, quando Mihyang o parou.

— Eu vou, vocês dois fiquem aqui. E não seja rude. — Mihyang disse, Seojun a acompanhou até seu quarto e desapareceu dentro dele por um momento, enquanto murmurava. Ele voltou e encontrou Miyeon batendo as unhas no copo, o tilintar baixo ecoando pela área de estar.

— Por quê você está aqui? — ele perguntou, Miyeon suspirando e colocando a xícara na mesa.

— Você não tem cérebro? Sobrou alguma memória? — ela perguntou enquanto Seojun se sentava do outro lado do sofá. — Eu disse a você na escola outro dia que quando eu descobrisse quando sua mãe saísse eu iria visitá-la e traria algumas coisas.

— E eu disse que você não deveria se preocupar com isso. — Seojun respondeu, o mesmo olhar de aborrecimento aparecendo em seu rosto enquanto ele revirava os olhos. — Então o que você trouxe que era tão importante?

— Eu trouxe para ela suas flores favoritas e um pouco de comida caseira. Alguns pequenos presentes. Eu não visitei o tempo todo que ela esteve no hospital - você sabe o quanto isso me faz sentir mal? Depois de tudo que ela fez por mim? — Miyeon sussurrou a frase final, não querendo que a Sra. Lee ouvisse.

— Isso é culpa sua. Você escolheu fugir de todos os seus problemas para Nova York. Você não pode simplesmente voltar e esperar que tudo volte ao normal. Seyeon... — Seojun vacilou, antes de parar todos juntos.

— Eu me lembrei disso, lembra? Quando você me arrastou para um beco e me lembrou de como as coisas estavam ruins? Como Suho e eu fomos a causa de tudo isso? — Miyeon respondeu, lágrimas aparecendo nos cantos dos olhos. Ela os enxugou furiosamente, não querendo que Seojun visse.

— Como está Lee Suho? Você sabe que dizem que você atrai pessoas semelhantes a você. — Seojun respondeu, e a garota Hwang imediatamente soube que ele estava falando sobre vê-los sentados no banco, e Miyeon suspirou, levantando-se e puxando o casaco sobre os ombros.

— Talvez. Mas não estávamos nos tornando amigos de novo, simplesmente duas pessoas que compartilhavam a mesma preocupação. A preocupação certa também, meu Deus. — Miyeon balançou a cabeça. — Você é tão duro às vezes. Diga a sua mãe que sinto muito por ter saído tão rapidamente - você deveria tentar ser mais como ela. Pelo menos ela entende por que eu não pude mais ficar perto daqui.

E com isso, Miyeon pegou sua bolsa, caminhou em direção à porta e calçou os sapatos e saiu pela porta, fechando-a suavemente atrás dela.

Seojun respirou fundo, relaxando no sofá por um momento antes de se levantar. Finalmente notando as flores, ele olhou por apenas um momento antes de balançar a cabeça, batendo cuidadosamente em cada bochecha.

— Sair dessa. — ele murmurou, indo em direção à cozinha mais uma vez para finalmente tomar seu café da manhã. E quando Mihyang saiu da sala, ela não disse nada – ela não precisava.

Ele sabia que ela tinha ouvido a maior parte apenas pela expressão em seu rosto.

Ele sabia que ela tinha ouvido a maior parte apenas pela expressão em seu rosto

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✓ | ROMANCING, han seojun¹Where stories live. Discover now