✓ | ROMANCING, han seojun¹

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E OITO
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DEPOIS DE MAIS algumas horas das quatro amigas curtindo o festival, a noite havia caído e elas seguiram em direção ao palco, ficando de pé nas fileiras de assentos tentando decidir onde sentar.

— Devemos assistir de frente ou de trás? — Sooa perguntou, ela, Jugyeong, Soojin e Miyeon ficaram em uma fila.

— Estou cansada e gostaria também... — Jugyeong começou, apontando um dedo para trás dela, dizendo que gostaria de ir embora.

— Não se atreva a dizer que irá embora primeiro. — Sooa disse. — Por que você iria para casa quando o destaque ainda está por vir?

— Ela está certa. — Soojin disse. — Fique e assista ao show conosco. — não dando a Jugyeong outra escolha, as quatro foram até alguns assentos que Sooa havia apontado.

Depois de um tempo assistindo, a música terminou e o homem atrás do microfone falou. — Essa música não é muito conhecida, mas é uma da falecida Seyeon, de quem eu era um grande fã. Trago para vocês essa música em memória de Jeong Seyeon, que deixou este mundo há um ano.

Miyeon congelou em sua cadeira, apenas ouvindo o nome invocando uma reação dentro dela. Instantaneamente, as três garotas ao lado dela olharam, notando o choque repentino na garota.

Seus olhos não saíam do palco, a sensação de necessidade de enjôo borbulhava em seu estômago. O homem começou a cantar e a multidão balançou ao som da melodia suave.

Mas ainda assim, Miyeon estava enraizada em seu assento, sem se mover desde o início da música. Ela apenas olhou.

Abaixo delas, um grupo de garotas falava sobre ele, uma delas questionando quem ele era. — É aquele cantor que cometeu suicídio há um ano. — a garota de jaqueta verde escura disse.

— Por que tinha que ser essa música? — Soojin disse. — Han Seojun pode começar uma briga com Suho novamente.

Parecia que apesar de ter visto a reação de Miyeon, ela não estava necessariamente pensando em sua amiga ao lado dela, mas sim naquele que ela nem conseguia ver - possivelmente porque ela não sabia como Miyeon se sentia ao contar aos outros dois. Mesmo assim, ela ainda não conseguia se mover e não tinha ideia do porquê.

— Por que? Existe uma história entre eles? — Sooa perguntou, a pergunta finalmente fazendo Miyeon desviar o olhar do palco.

— Eles eram próximos. — Soojin começou. — Suho, Han Seojun, Jeong Seyeon e... — ela parou, olhando para Miyeon. — E Hwang Miyeon.

— O que? — Sooa e Jugyeong perguntaram, olhando para Miyeon, que apenas olhou de volta, sem palavras se formando em sua boca.

— Suho não te contou isso? — a pergunta foi direcionada a Jugyeong, que balançou a cabeça.

— Certo, claro. Acho que me lembro disso. — Sooa assentiu, estendendo a mão e dando um tapinha no joelho de Miyeon, tentando ser o mais reconfortante possível, apesar da distância entre elas.

O silêncio entre as meninas voltou, a música enchendo seus ouvidos. Miyeon começou a tremer, lágrimas escorrendo, uma delas caindo rapidamente pelo seu rosto.

— Eu sinto muito. — Miyeon murmurou, não para nenhuma das três garotas ao lado dela, mas sim para Seyeon, levantando-se de sua cadeira e virando-se, ela se moveu rapidamente, as lágrimas turvando sua visão e ela passou por alguém no caminho.

Mas ao virar uma esquina, ela bateu em alguém e, com apenas uma olhada na jaqueta, ela sabia quem era. E, francamente, era a última pessoa que ela queria ver.

— Hwang Miyeon? — ele perguntou, agarrando os pulsos dela enquanto ela tentava passar por ele, a garota conseguindo derrubá-lo um pouco, sua chateação lhe dando um pouco de força.

— O que aconteceu? — ele perguntou. — O que... — ele parou, ouvindo a música. — Porque voce está chorando. — ele espiou pela esquina, congelando ao ver outra pessoa em situação semelhante e ouvindo a música.

Era Suho, com Jugyeong ao lado dele tentando confortá-lo, o garoto Lee nem conseguia ficar em pé.

— Apenas me deixe em paz. — Miyeon fungou, engolindo em seco e tentando se afastar dele novamente, enxugando as lágrimas do rosto com as mãos. — Você deveria me tratar da mesma forma, apenas me diga que a culpa é minha novamente e siga em frente.

— Você é tão confuso. Num minuto você é tão legal comigo e me faz sentir segura aqui novamente, e no outro você está me dizendo que é minha culpa, que eu o matei. — ela continuou, as lágrimas sufocando-a. — Eu e Suho. A culpa é nossa - e então você age como se isso nunca tivesse acontecido dez minutos depois.

— Você age como antes, me impedindo de fazer isso, eu me arrependeria, devolvendo as pulseiras e certificando-se de que eu coma. Então você está me dizendo que não vai me tratar de maneira diferente de quando voltei - que eu nunca deveria deixar meus pais fazerem isso comigo. Eu estava me sentindo muito melhor, mas uma semana depois de voltar, estou... — ela parou, tentando respirar fundo enquanto enxugava o rosto.

— Você continua me dizendo coisas sobre o que devo e o que não devo, mas estou tão cansada de ser culpada e me sentir tão culpada pelas coisas. — Miyeon soluçou, afastando as mãos do aperto de Seojun. — Apenas me deixe em paz e deixe Suho em paz também.

E com isso, ela passou por ele, e Seojun ficou paralisado, observando Suho na esquina.

Ela finalmente disse isso, cansada das provocações e da mudança completa de atitudes. Miyeon simplesmente não conseguia mais lidar com isso, não conseguia lidar com a preocupação de que uma briga iria acontecer entre os dois garotos, ou se algo ainda pior pudesse acontecer.

E então, ela avisou Seojun. E ele iria ouvir.