✓ | ROMANCING, han seojun¹

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO
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MIYEON OLHOU PARA o chão, encostada na parede da mercearia. O mundo era tão cruel - como os outros poderiam intimidar aqueles que não mereciam tal tratamento, simplesmente porque não os consideravam que defendiam os mesmos padrões de beleza que eles imaginavam.

Foi tão duro, e Miyeon sentiu muita pena de Jugyeong. Ela teria que dizer que sabia, é claro, mas a garota Hwang não gostava muito de conversas estranhas e não tinha ideia de como combater esse tipo de coisa.

Ela provavelmente faria isso na escola - bem, pediria que ela saísse para comer naquela noite com ela e depois a avisaria lá. Era o mínimo que ela podia fazer, deixar Jugyeong o mais confortável possível enquanto lhe dizia algo que realmente a faria sentir o contrário.

Suho havia desaparecido com a identidade e Miyeon não era exatamente estúpida. Foi bastante fácil descobrir que Suho também sabia sobre o verdadeiro rosto de Jugyeong, e só a estava protegendo quando arrancou a bolsa de suas mãos.

Mas ele não tinha ideia de que era tarde demais e ela já tinha visto. Mas, Miyeon supôs que Jugyeong provavelmente iria deixá-la saber que ela sabia depois que a garota Hwang revelasse que sim.

Ela só esperava que isso não arruinasse a amizade delas, ou que ela dissesse algo errado na tentativa de ser compreensiva. Porque Miyeon sabia que ela nunca poderia entender esse tipo de coisa, ela nunca saberia como era, ou nunca experimentaria como os outros poderiam ser tão humilhantes com os outros por causa de sua aparência.

Miyeon queria continuar amiga de Jugyeong, é claro que queria - que tipo de pessoa ela seria se não o fizesse? Mas parecia ser apenas uma questão de saber se Jugyeong estava feliz ou não com isso. Mas Miyeon tinha um pressentimento de que Jugyeong ficaria feliz se ela quisesse continuar amiga dela.

Mas esse pensamento doloroso seria guardado para outro momento, já que os pensamentos de Miyeon foram distraídos pelo som das valentonas e de vários outros saindo da loja. Seu queixo caiu quando ela reconheceu os meninos - eram daqueles de quem ela e Seojun haviam fugido do lado de fora da casa Karoke.

— Ah merda. — ela murmurou, observando enquanto o grupo se afastava, um dos valentões dizendo aos meninos que devia ser a garota da antiga escola.

— Uau, olha quem é. — o garoto na frente da multidão disse, e Miyeon seguiu seu olhar, pousando em Chorong e Seojun. Ela poderia finalmente dar rostos aos nomes, lembrando-se de várias coisas do passado.

— Han Seojun está aqui. — a principal valentona - uma garota chamada Semi - disse, de braços cruzados. — Que pena, você acabou de sentir falta da sua namorada. Não posso dizer que a viagem dela para Nova York lhe fez algum bem.

— Namorada? — Seojun repetiu, olhando ao redor e seu olhar pousou em Miyeon, que estava olhando para a garota. — Hwang Miyeon? Ah, você realmente acha que estou namorando ela?

O olhar dela mudou da garota para ele, e Seojun desviou o olhar, sorrindo levemente. — Vamos comer hambúrgueres outra hora. — ele disse, virando-se para Chorong. — Vamos.

Os dois garotos se viraram, mas Sungyong, que liderava a perseguição contra Seojun e Miyeon, estendeu a mão, parando-os. — Ei, você. Por que você continua viajando sempre que me vê?

— Nós costumávamos sair juntos. — o olhar de Seojun caiu de Sungyong para seu braço, onde o garoto o socava diversas vezes. — Você está traçando uma linha agora? — Sungyong zombou. — Estou ferido.

— Não vamos causar uma cena. — sempre controlado, Seojun respondeu, embora os cantos de seus lábios ameaçassem virar para cima no sorriso irritante que ele sempre exibia.

— Ele fica muito assustador quando fala sério. — outro dos meninos disse, apontando para ele, a garota que ele segurava com o outro braço rindo.

Chorong tomou a bebida de Sungyong e ela caiu no chão. — Que pena, pensei que isso fosse uma lata de lixo. — ele disse, e Miyeon teve que se conter para não rir, não sendo capaz de se afastar da cena nem por uma fração de segundo.

Sungyong zombou, enxugando o suéter onde a bebida o atingiu. — Você quer morrer? — ele ameaçou, balançando o braço para frente enquanto dizia isso.

— Vá embora, a menos que queira morrer. — Seojun interrompeu, bloqueando o soco agarrando seu suéter. — Não quero mais perder meu tempo com bandidos como você.

Ele o soltou, empurrando-o de volta para seus amigos. E em segundos, Sungyong avançava rapidamente, com o punho levantado. Miyeon estremeceu, mas a garota parecia ter pelo menos algum juízo.

— Sungyong! — Semi disse, agarrando seu braço. — Vamos embora.

— O que? O que você vai fazer aqui? — Seojun o estava provocando e a mão de Sungyong apareceu em seu ombro mais uma vez.

— Quando devemos nos enfrentar? — ele perguntou, dando tapinhas em seu braço até que o garoto Han o jogou fora.

— Veremos. — Seojun respondeu, ajustando sua jaqueta e se virando, puxando Chorong com ele. Ele vacilou por um momento, o olhar voltado para Miyeon, que balançou a cabeça, deslizando na direção oposta, com as sacolas balançando nos braços.

Sem saber que Sungyong a estava observando e o que ele estava planejando.