Capítulo 77

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Ret💥

O galpão tava cercado com meus homens e o do Augusto. Não tinha se quer uma movimentação, até parecia que sabia da nossa presença. Mas tenho certeza que nem isso ele sabe, talvez não tenha ninguém ou, ele simplesmente está esperando algum sinal da Grazieli.

A pois se for, tenho até pena, porque hoje ele não sairá por essa porta a não ser morto.

Ret: Todo mundo em posição? - Falei pelo radinho e logo em seguida escutei a voz do VH, afirmando que sim.

Olhando em volta vi alguns do meus se aproximarem do galpão, logo em seguida arrombando a porta, um barulho ecoou eles entraram.

Fiz um sinal pra os meninos e me aproximei também. Tendo uma visão do filho da puta que sequestrou e ainda deu em cima da Anna, curvado no chão, choramingando de dor.

Percebi que levou uma bala. Que lindo!

Ret: Que bela imagem que estou vendo. - Sorriu sarcástico.

Tuca: Você tá gostando da minha dor, seu pau no cu? - Ele gritou me encarando com raiva.

Ret: Aah que lindo, ele acertou em cheio. - Me aproximei dele, e curvei um pouco do meu corpo, apoiando minhas mãos no joelhos.

Augusto: Você pode tortura-lo outra hora, viemos atrás do meu neto. - Me alertou, e eu revirei os olhos, mas sabendo que ele tava certo.

Ret: Sabe, me disseram que você sequestrou meu filho, e deveria saber que quando eu soubesse não iria deixar barato não é? - Peguei a arma da minha cintura, e acertei um tiro na sua outra perna, escutando seu grito de dor.

Vai ficar um bom tempo sem andar, na verdade, quem disse que ele vai ter tempo o suficiente para se recuperar?

Tuca: T-tá... T-tá falando daquele moleque? - Riu com escárnio. - Veio aqui atoa, eu dei ele pra outra pessoa. - Me olhou com deboche.

Pisei na sua perna machucada e ele grunhiu de dor.

Ret: Ae? Porque acho que está mentindo? Você não taria nesse lugar horrendo, se não tivesse com meu filho. - Falei seriamente. - Eu espero que ele esteja bem, caso ao contrário farei dá sua morte o mais lenta e dolorosa possível.

VH: Vasculhem o galpão e tragam o menino para mim. AGORA! - ele ordenou, olhando os vapores.

L7 e Dn foram com os outros enquanto o Mt ficou comigo, Augusto e VH. Olhei novamente pro desgraçado a minha frente, pisei com mais força a ferida de bala que não parava de sangrar.

Augusto: Garoto, você realmente não sabe com quem se meteu. Acha que irá sair vivo mesmo que não achemos o menino? - Falou com desdém.

Tuca: O-o que... O-oque importa? Se sua vadia não tivesse feito merda, aquele pirralho não taria sofrendo as consequências. - Sua fala era puro ódio. - você bateu na minha namorada, desgraçado. - Apontou pra mim.

Rir com as palavras dele, mas me corroendo de raiva pela a forma que se referiu ao meu filho e a Anna. Quem ele pensa que é? Eu daria outro tiro nele, mas ele já estava perdendo bastante sangue e eu não conseguiria aproveitar a minha diversão depois se ele estivesse morto.

Então apenas dei um chute na sua barriga, vendo ele tossir pela a falta de ar que se fez presente.

Ret: Meça suas palavras quando estiver falando da minha família, ouviu bem? - Exclamei.

VH: Estamos apenas perdendo tempo, temos que achar o Theo logo. - Ele avisou, chamando minha atenção.

Soltei um suspiro irritado, por essa demora de achar meu filho. Não aguentei ficando ali parado e deixei o VH e Mt com aquele verme, enquanto Augusto veio comigo a procura do Theo.

Quando me aproximei de uma porta toda acabada e quase caindo, como todo aquele lugar escutei um choro de longe. Meu coração se apertou de alegria e aliviou, após reconhecer o choro do Theo. Mas me preocupei, porque ele tava chorando tanto?

Dei um chute na porta e ela caiu de vez, quando vi meu filho nos braços de uma mulher desconhecida, o mundo a minha volta não existia mais, ele tava ali, apesar do lugar, ele tava bem mas precisava conferir isso.

Me aproximei e vi quando a mulher engoliu em seco, seus olhos estavam inchados e só agora reparei na roupa dela. Enfermeira. O que? Pra que uma enfermeira?

Ret: Você! - Apontei pra ela com raiva, que se encolheu.

Xxx: Eu não fiz nada, senhor! Me sequestraram, o menino está com uma febre alta, eu só tava ajudando. - Falou desesperada.

Augusto: Ela está dizendo a verdade. - Ele me olhou por breves segundos. - Não estaria desesperada a esse ponto e usando esse uniforme.

Ret: Eu não quero saber, me dê meu filho. - Falei pegando o theo dos seus braços que chorava alto, e constatei o que ela disse. Ele tava ardendo em febre. - O que....

Xxx: Eu disse...

Olhei pra ele que nesse exato momento me olhou, parecendo reconhecer os meus braços, aos poucos ele foi se acalmando, porém sua febre não passava. Ficando preocupado com aquilo sair daquele local, e olhei pra trás.

Ret: O que faço pra essa febre passar? - Indagou, desesperado.

Xxx: Tem que levá-lo ao hospital, talvez ele esteja sentindo falta da mãe e esteja assim por causa dela mas mesmo assim precisamos abaixar a febre. - Explicou, tentando se acalmar.

Augusto: Vamos sair daqui, agora. O VH cuidará do resto. - ele avisou.

Apenas assenti enquanto saia do galpão e como Augusto disse, VH se encarregou de levar aquele desgraçado até o meu morro.

Esquecendo disso por um algum tempo, me concentrei na saúde do meu filho, quando adentrei ao meu carro com ele no colo. Augusto pegou o banco do motorista enquanto a enfermeira se sentou ao meu lado.

Ele deu partida, provavelmente pra algum hospital mais perto. Fiquei a todo momento checando meu filho, vez ou outra ele cochilava mas a febre não passava, ele segurava firmemente meu dedo enquanto dormia. Isso acalmou um pouco o meu coração, ele aqui nos meus braços, sem nenhum arranhão e apenas com uma febre que logo, logo irá passar. A Anna vai ficar feliz em vê-lo.

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THEO THEO, ESTÁ BEM!!!🥺❤️
Só com uma febre que logo passará 🙏
Iai o que acharam dos capítulos?
A Anna vai ficar tão feliz❤️
Ansiosos pra a sessão de tortura do Filipe?😼🤭
Votem, comentem e me sigam para mais❤️

To de Nave - RetannaWhere stories live. Discover now