Ret💥
Os médicos conseguiram abaixar a febre do Theo, ele estava um pouco gripado, deram alguns medicamentos e afirmaram que isso durará em poucos dias. Só pediram para observar bem ele, o que deveriam nem ter pedido, eu e a Anna não sairemos nem se eu precisasse.
Como tudo estava calmo por agora, voltei com ele pro morro em direção a minha casa. Essa hora a Anna já deve está acordada, ou dormindo, pois sei que esses dias não foram fáceis nem pra ela e nem pra mim.
Augusto preferiu voltar quando tudo estivesse bem, Dn veio me buscar e agora estava voltando pra minha casa.
Dn: É bom saber que tudo se acalmou, pô. Tava todo mundo desesperadão. - Ele disse chamando minha atenção.
Estava com os olhos vidrados no Theo, que dormia tranquilamente alheio ao que acontecia ao seu redor.
Ret: Esse pesadelo acabou, só preciso matar aquele pau no cu. - Disse com desprezo.
Dn: Se Anna estivesse aqui, daria um tapa em você por chamar palavrão na frente do moleque. - Soltou um riso.
Por um breve momento, pensei no que ele disse e era verdade, ela me bateria apesar do que tenha acontecido algumas horas atrás, com isso soltei um riso e olhei novamente pro Theo.
Ret: Ela me mataria! - Afirmei, rindo.
Ele concordou e voltou sua atenção pra estrada, cobrindo o Theo com a manta azul que foi levado junto com ele, aconcheguei mais ele ao meu peito e suspirei de alívio.
Meu garotão tava comigo novamente!
(....)
Anna: THEO! - Anna exclamou quando viu eu entrando com o nosso filho nos braços.
Ela se levantou do sofá correndo e veio em minha direção já chorando, e só de vê-la assim me parte o coração. Em saber que ela sofreu mais do que eu, apesar de ser o pai e ter sofrido com seu desaparecimento, a Anna é a mãe, ela deu a luz a ele, ela sentiu mais do que eu.
Ret: Nosso garoto está aqui, amor. - sorri de leve pra ela, que pegou no colo e o abraçou beijando sua cabeça várias vezes.
Anna: Meu menino! - Ela chorou, abraçando ele. - Obrigada, Filipe. Obrigada por trazer ele. - Disse em meio as lágrimas.
Ret: Você não precisa me agradecer, é nossos filho, por você e ele eu faria qualquer coisa. - Abracei seu corpo que chorou mais ainda.
Anna: Eu te amo! Amo os dois.
Ret: Eu também amo os dois. - Beijei sua cabeça e acariciei suas costas, olhando em seguida pro Theo que ainda dormia.
O pessoal entendendo que queríamos ficar a sós, saíram de fininho mandando alguns acenos, a Anna nem percebeu com os olhos vidrados no theo. Até a minha mãe que estava aqui preferiu ir com a Bea e deixar a gente a sós, e com um só olhar entendi que viria depois.
Me sentando com a Anna no sofá, ela olhou atentamente pro Theo que abria lentamente os olhinhos.
Anna: Ele parece bem, será que está com fome? - Perguntou com a voz rouca por conta do choro.
