[Concluído]
Desde muito nova, Elena se sentia deslocada em relação ao lugar onde vivia. As pessoas, os costumes, todos pareciam indiferentes ao seu ponto de vista. Porém, isso nunca afetou a sua vida de forma direta, ela fez amigos, e se divertiu en...
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Um jovem garoto brincava nos arredores da floresta, e se surpreendeu quando viu uma pequena bebê deitada sob uma árvore, coberta numa manta com seu nome escrito.
Sem saber o que fazer, saiu andando com ela no colo pela floresta, até que ouviu vozes de uma mulher.
— Anthony, tem moscas de mais aqui, por isso não gosto de fazer caminhadas — resmungou a mulher.
O garoto seguiu o som das vozes, e se deparou com uma mulher adulta, acompanhada de um homem, e decidiu falar com ambos.
— Encontrei essa bebê, sob uma árvore. Não sei para onde levá-la — disse o garoto.
Elena começou a chorar, a mulher a olhou com os olhos brilhando e a pegou no colo e disse: — Calma... — A mulher viu o nome que estava escrito na manta. — Pequena Elena, não sei como alguém seria ruim o suficiente para abandonar-te.
Mal ela sabia da verdade. Elena havia sido abandonada em prol de sua própria sobrevivência.
— O que vocês vão fazer? — perguntou o garoto, visivelmente preocupado.
Apesar da pouca idade, ele parecia se preocupar com a bebê.
— Vamos levá-la — respondeu o homem.
Saíram caminhando com Elena no colo, enquanto Elena olhava para a mulher, sorrindo.
Daquele dia em diante, Elena receberia o sobrenome de seus novos pais: Mackenzie. Foi criada com muito amor pelos mesmos, e os pais decidiram não contá-la sobre ela ser adotada.
Afinal, que criança gostaria de saber que foi deixada ao relento, numa árvore, e provavelmente morreria se o garoto não tivesse achado-a.
Elena Swale, a sucessora da linhagem dos Swale, a linhagem do fogo, se tornou Elena Mackenzie.
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Anos depois…
Elena
Nada como ter acabado o ensino médio e já estar indo para faculdade! Afinal, todo adolescente sonha com isso, ter independência, morar em outro lugar.
Não é que eu não goste dos meus pais ou algo do tipo, mas, já estou aqui há muito tempo e tudo é tão monótono.
Nunca acontece nada de diferente, todos os dias são iguais.
