Capítulo 11

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Assim como na primeira vez que Dália me abraçou, pude notar a emoção no abraço de Jack também, e notei também como seu abraço era acolhedor, um abraço de pai mesmo, me senti segura

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Assim como na primeira vez que Dália me abraçou, pude notar a emoção no abraço de Jack também, e notei também como seu abraço era acolhedor, um abraço de pai mesmo, me senti segura.

Ele me olhou com admiração, seus olhos verdes estavam molhados por lágrimas, e um sorriso estava estampado em seu rosto.

— Me desculpe por não ter conseguido me conter, mas, assim como Dália, eu também sonhei anos com esse momento. — desabafou.

— Está tudo bem, eu compreendo.

As pessoas que entraram com Jack, estavam na porta me olhando.

— É sua família? — questionei.

— Sim, esses são os Clives. Dominadores de água. — disse ele.
As palavras saíam da boca dele com um tom suave e calmo.

No entanto, era perceptível o clima que ficou quando ele chegou perto de mim e Dália. Ela o fitava com o olhar, era perceptível que eles ainda se gostavam, mas após tudo que ocorreu não havia a menor chance deles ficarem juntos novamente, e serem vistos próximo um ao outro em público era arriscado.
Quara subiu no palco, e comunicou que o ritual estava prestes a começar. Eu não sabia do que se tratava, mas continuei vendo.

Tobias, o homem que estava no treinamento no salão em que eu estava, subiu no palco vestindo uma calça preta e uma blusa vermelha. Não pude deixar de notar a confiança em seu olhar, elevou as palmas das mãos e em ambas as mãos saíam chamas de fogo, fez movimentos circulares com as mãos e as chamas se moviam com riqueza de detalhes.

Uma mulher jovem com cabelo platinado subiu ao palco olhando para todos da platéia com olhar confiante, e da suas mãos jorrava água, ela fazia movimentos com as mãos enquanto a água seguia, era mesmo um espetáculo e eu estava orgulhosa por estar presenciando isso. Nenhum humano teve essa chance, foi ali que me dei conta como sou sortuda.

Um homem jovem subiu ao palco logo em seguida, com uma roupa simples branca. Olhou a todos nós e se curvou como sinal de respeito, em seguida, elevou as mãos em direção pra platéia e sentimos um vento fortíssimo vir em nossa direção, e ali que percebi que foi ele que estava controlando. Todos aplaudiam.

Por fim, Druella Snape subiu ao palco, com seu olhar arrogante fitou toda a platéia. Elevou apenas uma mão e fez movimentos com os dedos. Todos sentiram o chão tremer, isso era uma demonstração enorme de poder e controle sobre o elemento, Druella era mesmo muito poderosa. Logo em seguida, parou de fazer o chão tremer e controlou a terra para fazer uma escultura com o rosto da mãe dela em menos de dois minutos apenas fazendo movimentos com as mãos.

Me senti pequena vendo toda aquela demonstração de poder. Eu realmente precisava muito de treino.

Aquele baile me deu a impressão de que não havia guerra alguma, todos estavam em total harmonia. E, ao ver aquela mulher controlando a água com tanta elegância eu senti vontade também de ter isso, afinal corre no meu sangue, eu não quero negar essa parte minha.

Uma gota no oceanoWhere stories live. Discover now