Capítulo 9

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Escrever aquela carta me doeu de forma que acabou comigo

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Escrever aquela carta me doeu de forma que acabou comigo. Coloquei uma lanterna e algumas roupas na mochila.

Eu não conseguia parar de pensar no Dylan e em qual seria a reação dele ao ler a carta, aposto que não vai ser legal. Eu realmente sinto por ter feito isso, mas foi preciso para que eu evoluísse, do jeito que estava eu não seria mais nada além de uma bomba relógio que a qualquer momento pode explodir, pois sem controle dos poderes de fogo eu poderia incendiar qualquer um ou qualquer lugar, foi uma boa escolha e eu não me arrependo em tê-la tomado, só sinto pela forma que ocorreu.

Dylan não merecia isso, ele não escolheu isso ao pedir pra namorar comigo e agora o estou fazendo sofrer.

Enquanto arrumava minhas coisas, eu chorava. Elevei minhas mãos até meu rosto e enxuguei as lágrimas que não paravam de cair. Escrevi outra carta e a deixei do lado da carta de Dylan.


"Oli, sinto muito por não ter falado com você pessoalmente, mas estou com pressa e você e as meninas merecem uma explicação do meu sumiço, bom, vou fazer uma espécie de viagem e juro a vocês que um dia vocês vão saber do que se trata, não hoje, não amanhã, mas um dia. Não estou desistindo completamente da faculdade, mas por um tempo vou me manter ausente e espero que vocês entendam. Vocês são maravilhosas e tem toda uma vida pela frente, espero que aproveitem tudo que a adolescência tem pra oferecer, lembrem-se de mim enquanto curtem. Uma hora estarei de volta. Amo vocês, beijos! "

Ass: Elena


Pedi um táxi através do celular, saí do meu dormitório, e tentei não olhar pra trás e ver tudo que eu estava abandonando. Em questão de minutos o táxi chegou, entrei e o falei o destino.

Dessa vez eu já sabia exatamente onde a árvore estava localizada, e ao descer do táxi eu já sabia pra onde ir. Foi uma caminhada árdua, mas enfim cheguei lá, dessa vez a porta já estava lá pra mim, por eu não ser puramente humana, a entrada era visível pra mim.

Entrei e novamente a vista do lado de dentro era esplêndida, me surpreendia cada vez que eu via aquele céu puro e eu não conseguia imaginar como em um mundo tão magnífico poderiam existir pessoas feito Druella e sua família, dispostas a fazer o mal e acabar com pessoas. Mas pelo menos havia quem quisesse fazer a diferença, minha mãe era um exemplo claro. Peguei-me pela primeira vez chamando Dália de mãe, isso foi surpreendente.

Dessa vez, as pessoas já não me olhavam assustadas, me olhavam com um olhar hospitaleiro. Segui caminhando e dessa vez não vi Adela.

Fui caminhando direto ao castelo e dessa vez e dessa vez não havia guardas, entrei e me deparei com uma vista diferente da última vez, o castelo estava coberto de móveis e não estava vazio, tinham móveis luxuosos, todos banhados a ouro e com o símbolo do fogo, Dália estava sentada em um sofá branco com plumas e havia um homem sentado ao seu lado, assim que dei passos me aproximando deles, os mesmos se viraram pra trás e o homem me olhou com admiração, ele era incrivelmente loiro e possuía os olhos verdes.

Uma gota no oceanoWhere stories live. Discover now