É isso amores, o último de hj. Amanhã tem mas. Tenham uma boa noite ❤ beijos 😘
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Freen Sarocha
- Desliga esse celular. - resmunguei em meio ao meu sono. Não adiantou nada. O toque continuou alto e insistente. Apenas parou por alguns segundos pra recomeçar logo depois. Acordei percebendo que era meu celular tocando. Olhei na tela e vi o nome da Rebecca piscando. - Alô.
- Freen. - ela disse sussurrando. - Tem alguém nos fundos da minha casa. Eu tô com a Lexa no quarto e ela ta com medo. - ouvi minha filha perguntar se ela quem estava com medo. - Você pode vir até aqui?
- Claro, chego em cinco minutos. - comecei a vestir uma roupa e corri com o carro, eu praticamente voei em direção a casa da Rebecca. Peguei a chave de roda do carro e fui em direção a casa, dei a volta na casa com passos curtos, espiei os fundos e não vi ninguém e nem sinal de nada. Meu celular vibrou no bolso e eu o atendi já sabendo quem era.
- Aonde você está? - Rebecca e seus sussurros.
- Estou aqui embaixo, fica quieta ai em cima e se eu não te chamar em cinco minutos, chame a polícia. - falei e ela concordou, desliguei o celular e guardei de novo. Voltei a espiar e não vi nada, mas ouvi algumas coisas se mexendo. Olhei na direção do barulho e vi algo caramelo entre algumas caixas. Me aproximei e vi o cachorro, ele percebeu minha presença e me encarou amedrontado. - Ei, tudo bem, amigão. - peguei o celular no bolso e retornei a ligação pra Rebecca.
- E ai? - apenas sussurros novamente.
- É só um cachorro, Bebec. Pode descer com a Lexa. - falei e ouvi suspiros aliviados.
- Já vamos descer. - Lexa disse animada. Minha filha chegou primeiro abrindo a porta de moletom e com os olhos brilhando. O cachorro olhou desconfiado pra ela. - Ei rapaz. - se aproximou do cachorro e levantou a mão se aproximando do animal amedrontado.
- Lexa, não mexe com ele. - Rebecca anunciou saindo com seu robe de seda rosa claro.
- Tá tudo bem, Bebec. - falei pra acalma-la. Lexa passou a mão na cabeça do cachorro e ele se aproximou dela.
- Mama podemos ficar com ele? – perguntou com um grande sorriso enquanto continuava acariciando o cachorro.
- É um cachorro, filha. – nós duas olhamos pra Rebecca. – Ele é enorme. – afirmou acariciando os braços por conta do frio da madrugada. Percebi que ela estava sem uma blusa de frio. Tirei meu moletom e joguei pra ela, que o pegou no ar, ficou analisando meus gestos por alguns segundos, mas logo vestiu o moletom que ficou na metade de suas coxas.
- Mama, um cachorro ajudaria se realmente alguém tivesse tentando invadir a casa. – Lexa disse já com planos pra que Rebecca aceitasse o cachorro. Tenho que admitir, ela é boa em argumentos.
- Ela tem razão, Bebec. – falei tentando ajudar a adolescente que sorriu com minha cumplicidade.
- É, talvez vocês tenham razão, vamos fazer o seguinte. Ele fica essa noite, mas amanhã conversamos direito sobre isso. – Lexa deu pulinhos de comemoração.
- Mas acho que ele tá com fome, não tem comida de cachorro aqui. – Lexa disse com o indicador sobre os lábios pensando em uma possibilidade.
- Tem um mercado vinte e quatro horas não muito longe daqui, eu vou lá e busco um saco pequeno de alguma ração, amanhã a gente o leva no veterinário. – falei e as duas concordaram, esperei elas entrarem dentro da casa junto com o animal que seguiu Lexa quando ela o chamou e fui em direção ao meu carro com a chave de roda na mão. Guardei-a no porta-malas e entrei no carro indo em direção ao supermercado. O melhor de supermercados durante a madrugada é que nunca tem ninguém. Andei pelos corredores assoviando uma música qualquer até achar a sessão dos pets. Peguei um saco de ração e duas tigelas grandes, um cachorro grande deve comer muito. Levei até o caixa e paguei, fiquei com pena da moça que estava ali quase dormindo quando eu cheguei. Voltei pra casa da Rebecca que estava toda iluminada, estacionei e logo a porta foi aberta por Lexa e o cachorro ao seu lado.
- Temos uma novidade. – ela disse quando eu me aproximei. – É uma menina e não menino. – disse feliz. Olhei para o cachorro, agora cadela, e vi que realmente era fêmea. – E o nome dela é Mel. – falou com doçura na voz. Entrei com as duas sacolas entreguei pra ela.
- Sabe que sua mama ainda não autorizou você ficar com ela, não pode já escolher o nome, se não vai se apegar. – falei e beijei sua testa.
- Ela vai deixar, tenho certeza. Agora eu vou dar ração pra ela, vem Mel. – a garota chamou e a cachorra foi atrás dela. Rebecca desceu as escadas ainda com o meu moletom, a surpresa foi perceber que ela já não estava mais com seu robe de seda, apenas com o moletom.
- Obrigada por ter vindo no meio da madrugada. Eu tentei ligar pra Taylor, mas o celular estava desligado. – prestei atenção em seu rosto, sempre tão marcante. Os cabelos presos em um coque frouxo. As coxas e pernas parcialmente amostra, dentro do meu moletom ela parece ainda menor.
- Pode me ligar a hora que precisar. – falei e voltei meus olhos para seu rosto ao perceber que ela estava tentando a todo custo abaixar o moletom para cobrir suas coxas.
- Quero conversar com você, pode me acompanhar até a cozinha? – perguntou serena.
- Claro. – apontei a cozinha com a mão e ela foi a minha frente. Moletom deixa sua bunda maravilhosa, é impossível não olhar. Até ela se sentar em um dos bancos. – Eu ouvi você falando com a Lexa sobre adoção. – me sentei de frente pra ela e assenti, dando assim espaço pra que ela continue. – Você vai mesmo adotar uma criança, Freen?
- Vou sim, estou procurando um advogado pra me ajudar no processo e o fazer ser mais rápido. – falei convicta de minha escolha, realmente quero Allan na minha vida.
- Freen, adoção é uma coisa séria. – ela disse, será que as pessoas acham que eu não sei disso. – É uma criança, um filho.
- Eu sei disso, Rebecca. Sei desde o começo. – falei sem desviar os olhos do seu.
- Você acha que está pronta pra assumir essa responsabilidade? – perguntou escolhendo as palavras, talvez com receio de como eu reagisse.
- Eu deveria ter assumido essa responsabilidade a quatorze anos e não o fiz, eu estou mais do que preparada. – falei passando segurança em minha voz.
- Você não está fazendo isso por que Lexa pode... – não a deixei terminar.
- Minha filha não vai morrer, Rebecca. – afirmei e ela abaixou a cabeça deixando uma lágrima escapar.
- Os remédios já não estão mais fazendo efeito, eu quase não durmo, passo metade da noite em seu quarto pra ter certeza que ela ainda está respirando. – confessou e eu me levantei indo até o seu lado e a abraçando. Ela agarrou minha cintura e chorou encostada em minha barriga. – Dulce já colocou o nome dela na lista de espera de doação como caso urgente. – acariciei seu couro cabeludo.
- Tá tudo bem, meu amor. – falei a apertando mais em meus braços. – Eu confio na Dulce, e nossa menina está tão bem. – beijei seus cabelos. – Eu prometi pra ela que vamos achar um coração, Bebec. Eu não vou quebrar minha promessa, preciso dela assim como preciso de você. Agora que eu tô conseguindo concertar a minha vida, nem um coração vai me tirar isso. – falei e ela levantou o rosto pra me olhar, os olhinhos marejados e o nariz vermelho. Me aproximei, segurei seu rosto com minhas mãos, cada uma em um lado e beijei suas pálpebras, aproximei meu nariz do dela e o deslizei com carinho sobre o nariz vermelhinho. Ela ainda tinha os olhos fechados. Sem nenhuma resistência. Encostei nossos lábios em um leve selinho. Mordi seu lábio inferior e ela entre-abriu os lábios, esperando minha invasão. Iniciamos um beijo lento e repleto de carinho. Nada de luxúria. Apenas um beijo confortável.
- A Mel vai... Ops, licença. – ouvimos a voz de Lexa e nos separamos. A garota já tinha saído dali e Rebecca e eu ficamos nos encarando, até recomeçar mais um beijo, de carinho.
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Fechando cm chave de outro ❤ espero que gostem amores. Fiquem cm Deus. Beijos 😘
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My Mistakes - Freenbecky
RomanceUm casamento que durou poucos anos, uma separação de quatorze anos. Não existe mais sentimentos? O problema é quando o passado insisti em voltar. Com a doença da única filha os caminhos se cruzam mais uma vez. E se tais caminhos quiserem se entrelaç...