43 - capítulo

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    Freen Sarocha


Deixamos Lexa na escola e depois deixei Becky e Allan na casa dela, agradeci umas quinze vezes pela ajuda até que ela me mandou ir trabalhar logo, dizendo que sabia cuidar de criança. O dia no consultório foi maçante, claro que gosto do que faço, mas queria logo que o horário do almoço chegasse. Eu deveria pedir férias. Se bem que nem demorou tanto assim. Quando a hora de sair chegou ainda fui parada por minha secretária avisando que a paciente das quatorze horas tinha desmarcado, então eu só teria mais uma paciente as quinze e uma as dezesseis. Fui em direção ao colégio da Lexa e quando cheguei lá dei de cara com Dulce, que aparentemente tinha ido buscar o filho.

- Veio buscar a Lexa? – ela perguntou.

- Sim. – falei e esperei os garotos saírem. Lexa veio em minha direção e eu a abracei apertado. Dylan se aproximou e fizemos um toque com as mãos. Dulce encarava a situação e não dissemos nada.

- Tchau tia Freen. – o garoto disse e entrou no carro.

- Tchau Dylan. – falei e Dulce me encarava desafiadoramente. –Tchau Dulce. – foi a única coisa que disse antes de entrar dentro do carro e partir em direção a casa da Becky.

- Quando vai perguntar se a mama quer sair com a senhora? – Lexa perguntou.

- Logo, eu não sou boa com isso, Lexa. To planejando. – falei e a garota deu um leve risinho.

- Se está planejando apenas pra chamar ela pra sair, imagina se ela aceitar. – a garota disse debochada e eu revirei os olhos. Estacionei o carro e fomos em direção a casa, assim que entramos minhas narinas foram invadidas pelo aroma maravilhoso.

- Mamãe. – Allan disse animado desviando o olhar de um desenho animado. Me aproximei e beijei seu rosto.

- Oi filho. – acariciei seus cabelos.

- Hello, não foi só a mamãe que chegou não. – Lexa se pronunciou e o garoto correu na direção dela a apertando em um abraço. – Agora sim, bem melhor. – deixei os dois ali e fui em direção a cozinha encontrando Becky com um vestido leve e um coque mal feito, ela levou uma colher de algo que cozinhava e retirou de lá um caldo. Becky assoprou algumas vezes e eu me aproximei, abrir meus lábios e ela entendeu. Levou a colher até minha boca e eu experimentei.

- Delicioso, o que é? – perguntei encarando os olhos avelã.

- Molho barbecue caseiro. –  falou e eu prestei atenção em tudo que ela fazia. O purê de batatas estava presente. – Matriculei o Allan na escola. A infantil perto da escola da Lexa. – ela disse e eu assenti. – Ele gostou de lá e eu gostei do ensino, então nós decidimos juntos. – encarei suas feições tão belas, seu queixo bem desenhado, os lábios chamativos, o brilho dos olhos, suas curvas latinas. Eu poderia olhar para seu rosto o resto da minha vida e ainda sim encontraria mais detalhes da perfeição. – Chame as crianças pra almoçar. – ela disse e eu observei o balançar de seus lábios. Estar na presença dela vem sido torturante. Fui até a sala e encontrei Lexa deitada no colo do Allan enquanto eles assistiam um desenho, ao qual eu não faço idéia. Os dois se levantaram rapidamente e foram pra cozinha na minha frente, nos servimos e Becky ajudou o Allan, sorri ao ver a cena, ela sempre foi cuidadosa ao estremo. Becky nasceu pra ser mãe. Deveríamos ter continuado casadas e ter mais dois filhos, além do Allan. Ainda não consigo acreditar que fui tão idiota. Oh droga. Prestei atenção demais nela e acabei derramando suco de laranja em minha camisa branca. Merda.

- Oh, Freen. – Becky disse e veio em minha direção me puxando pela mão. – Vamos lavar isso antes que manche e você perca sua camisa. – ela disse me arrastando e dizendo para as crianças continuarem a almoçar. Assim que chegamos a lavanderia ela procurou algo em um armário. – Tire a camisa. – disse e eu arregalei os olhos, meio envergonhada eu tirei. Não que eu tenho vergonha de ficar nua na frente dela, já fiquei muitas vezes, mas é que é estranho. Mesmo sendo só a camisa. Ela molhou a camisa e esfregou com suas mãos delicadas. Até eu perceber que minha calça jeans também estava levemente molhada. A tirei também e me aproximei pra tentar lavar a parte em que o suco tinha atingindo.

- Merda, eu sou muito desastrada. – falei em voz alta e Becky me olhou dos pés a cabeça. Meu corpo se arrepiou, o que essa mulher faz ao apenas me olhar? Grudei meus olhos nos dela enquanto ela segurava minha camisa encharcada e eu segurava uma calça jeans sem importância. – Bebec. – chamei e ela levou um dedo aos meus lábios pedindo que eu me calasse. Segurei sua cintura impedindo que ela se afastasse e deixei a calça cair no chão. Me aproximei mais dela e Becky olhava diretamente em meus olhos.

- Darling. – ela chamou e eu senti meu coração explodir em felicidade, só de ver sua língua dançar em seus lábios pra dizer meu apelido. Levei meu rosto em direção ao seu e esfreguei nossos narizes, Becky fechou os olhos e essa foi a permissão que eu precisava pra beijar seus lábios. Como eu sentia falta de seu sabor, Becky enlaçou meu pescoço e me apertou com força. Abracei sua cintura com força. Empurrei seu corpo até a parede próxima e pressionei meu corpo ao dela. Eu sabia o que viria. Eu queria o que viria. Eu tinha medo que ela se afastasse me impedindo de continuar. Becky levou a mão dela até a barra de seu vestido e o puxou pra cima, suspirei em alívio, ela também quer. Assim que o vestido saiu de seu corpo eu me perdi, ela parece ainda mais linda do que a última vez, que por acaso eu estava meio bêbada. Becky me puxou novamente e pulou no meu colo enlaçando suas pernas em minha cintura. - Não temos muito tempo. - ela disse contra os meus lábios, segurando meu lábio inferior com seus dentes. Abrir o sutiã dela e liberei seus belos seios.

- Sinto tanto a sua falta. - falei e colei nossos lábios novamente. Apertei seus seios em minhas mãos e ela suspirou.

- Anda logo, Darling. - ela disse entorpecida. Becky levou as mãos ao fecho do meu sutiã e o tirou do meu corpo. Ela levou seus lábios até meu mamilo direito e o acariciou com sua língua. Segurei seu bumbum e o apertei. Puxei seu cabelo pra trás com minha mão livre e afundei minha língua dentro de sua boca. Levei minha mão direita de seu bumbum e deslizei sobre sua calcinha úmida. Becky segurou minha mão e apertou contra seu sexo. Me libertei de sua mão e a infiltre dentro do pequeno pano encharcado. Becky suspirou assim que alcancei seu nervo pulsante. Ela empurrou novamente minha mão e eu entendi o que ela queria, afundei dois dedos dentro dela e Becky mordeu meu ombro segurando o gemido. Começou a rebolar contra meus dedos e eu me perguntei como ela ainda conseguia se manter agarrada ao meu corpo e contra a parede. - Rápido, por favor. - ela pediu e eu o fiz, indo rápido e fundo dentro dela. Eu sentia seu líquido cada vez aumentado, não demorou muito pra que Becky começasse a tremular e gozar na minha mão. Ela demorou alguns segundos pra se recuperar, tirou as pernas ao redor do meu corpo e me empurrou até que sentei em uma cadeira no canto da parede. Becky se ajoelhou na minha frente e tirou minha calcinha.

- Sem tempo pra joguinhos, Bebec. - falei e ela deu uma risadinha. Becky beijou minha virilha e foi em direção ao meu sexo, saboreando o que podia antes de se concentrar no meu clitóris e me penetrar com um dedo. Segurei em seus cabelos enquanto ela trabalhava com sua língua. Becky aumentou mais um dedo e eu quase desfaleci na cadeira. Ela aumentou o ritmo e não aguentei segurar meu orgasmo rápido. Talvez pelo tempo sem sexo ou apenas por ser com Becky. É imutável o fato de com ela tudo é mais intenso. Puxei Becky para meu colo e ficamos nos acariciando em silêncio.

- Mamães, nós já comemos. - a voz da Lexa soou depois de alguns minutos de trás da porta. - Na verdade tem quase uma hora que estão ai. Mãe, desiste dessa camisa, já era. - Becky e eu sorrimos mais ficamos ali por mais algum tempo. Até que decidimos nos vestir e ir comer. Fiquei sem camisa enquanto a minha estava na secadora.

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E olha que Becky disse elas eram só amigas 🤭 quero uma amizade assim  hehehehe

My Mistakes - FreenbeckyWhere stories live. Discover now