Vigésimo Oitavo

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• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura e até os comentários •

- Ela o quê, Malfoy? - o homem pisa sobre o rosto que gemia dolorosamente abaixo de seus sapatos sociais, ele estava irritado, isso já se tinha um mês, seus companheiros pareciam mortos vivos ao tentarem acompanhar seus passos, ele simplesmente não parava, matando e matando sem findar e sem interrupções.

- Foi vista sorrindo para um riquinho sem relevância, ele tenta contato com ela já faz alguns dias, bem...você sabe que ela não é exatamente alguém que passe despercebida dos olhares alheios, você sabe, don - Draco tentava sorrir ao ver o homem inteiramente coberto de sangue, seu terno com sangue, seu rosto...era perturbador, os olhos vermelhos sempre selvagens e cruéis, o sorriso zombateiro que surge em seus lábios de fato o faz sentir um arrepio em sua espinha.

- Quem é esse tal riquinho de merda? - ele aperta o peso sobre o rosto do homem abaixo de si, a mão que segurava a arma, ele limpa seu rosto com manchas de sangue na manga de sua camisa.

- Don, de fato não é relevante já que ela parece sempre estar preocupada com algo - Draco teme pela vida do garoto testosteronado, aquela obsessão pela delicada Potter estava fugindo do comum para o homem em que convivia desde sua pouca idade, não era normal, era quase como se ele estivesse...Draco nem sabia dizer o que de fato parecia.

- O que a preocupa, Malfoy? - ele indaga ao seu sub-chefe que olhava enojado toda a cena em volta deles, haviam poucos minutos em que Mattheo Riddle os deixara para encontrar S/n, de fato enlouquecido pela mulher proibida.

- Pelo que eu sei, ela parece estar prestes a desistir da faculdade, a mensalidade é elevada e com o salário dela...ela demoraria seis meses ou mais para pagar um mês estudando - o moreno se volta para ele com um sorriso aberto, seus dentes brancos e alinhados em um sorriso macabro que soa como um aviso, ou como uma vitória.

- Muito bem, sub-chefe, aparentemente você é muito bom em me conceder soluções em meus pequenos conflitos - ele afunda fortemente seu sapato na cabeça do homem, o manchando inteiramente de sangue e matando o mesmo com o impacto repentino.

Draco contém a vontade absurda de vomitar perante a cena, se afastando ao chamar os reforços para limpar a cena, Tom caminhava com tranquilidade para fora do galpão, ele já havia matado todos de qualquer forma.

- Me leve para - ele logo concede o endereço à Rosier, Draco logo percebe olhando incrédulo para o mesmo, ele estava louco por acaso?

- Não pode ir até ela dessa forma, ela não sabe quem você é, Riddle, sabe o que vai causar nela - o platinado tenta o convencer, falho pois ele o encara sileciosamente sem respostas verbais naquele instante.

- Preciso dormir - o homem sussurra fechando seus olhos, Draco entende, ele precisava dela, primitivamente precisava da mulher, ele compreende a obsessão, ele havia desenvolvido algo por Hope Potter desde a primeira vez que a vira no seu quarto o limpando...o homem havia encontrado a signora, Don Riddle estava se apaixonando, de uma forma completamente bizarra, mas, se apaixonando por uma diferente dele e do mundo em que ele vivia, Hope era uma flor delicada e ele era como um ceifador decidindo quando sua colheita será realizada.

Em dez minutos, o carro blindado parara em frente ao prédio de Hope Potter, ela estaria em sua casa? Não importa, ele só queria dormir sentindo o cheiro dela, deixando seu companheiro para trás, ele adentra ao prédio, o porteiro silencioso nada diz perante as roupas com manchas de sangue...só havia uma pessoa naquele país que o podia fazê-lo com tamanha tranquilidade, ele já sabia quem era e temia pela sua vida.

Apertando os botões do elevador com pressa, ele mesmo abre as portas do elevador, assim adentrando no mesmo, fechando seus olhos, ele contava os andares, sua cabeça latejava, projetando imagens dela, aquela coisinha minúscula que o enlouquecia.

Ele estava parado em sua porta, ele de imediato bate na mesma, duas vezes, ele abre a porta, estava aberta, era errado, mas, aquilo não era nada perante o que estava fazendo há menos de alguns minutos.

Hope estava de fones de ouvido, na sala, em cima de um tapete de yoga, com uma calça legging e um top verde da cor de seus olhos, seus cabelos presos e de olhos fechados, o homem, a observava da porta, encostado, o que ela está aprontando? Sua mente via quando ela sorrira ainda de olhos fechados.

- Venha até mim, senhor Tommy - ela o chama com seu dedo, o homem assim o faz, parando em sua frente, Hope abre seus olhos, se assustando levemente com a imagem que obteve...aquilo era sangue? Fora sua pergunta...policial? Ela tinha suas dúvidas naquele momento, um policial ficava assim? - Senhor Tommy, o que houve? Está todo sujinho - a mulher se coloca na ponta dos pés par limpar o rosto bonito dele.

- Estou com sono - ele a responde com seus olhos pesando, Hope entende e o leva para sua cama, ele parecia não dormir há muito tempo.

- Eu não vou brigar com você agora, sobre invadir a minha casa, mas, assim que acordar, vamos ter uma conversa seríssima, senhor Tommy - a mulher o vê tirando sua camisa manchada, assim como seus sapatos e meias, sua calça...ele estava apenas de cueca na frente de Hope, ela desvia seu olhar, corada pela vergonha - hm...você quer que eu cante uma musiquinha? Vou fazer um chá pra você dormir melhor, um segundinho, senhor Tommy - ela o deixa após se afastar para fazer o chá do homem que se esforçava em manter seus olhos abertos.

Minutos depois ela volta, com o chá quente em suas mãos, o oferecendo para ele, Tom o aceita, um chá saboroso e quente, fazia muito tempo desde que tomara um chá.

- Você deve dormir agora, senhor Tommy, estarei aqui, você está seguro...brilha brilha estrelinha, deixe o Tommynho brilhar - Hope acariciava seus cabelos escuros, ele a observa uma última vez, a puxando para os seus braços, a indicando para que ela não se afastasse dele...ele precisava dormir, precisava dela para dormir.

Hope cuidava do homem que seu coração palpitava para, sorrindo ao se permitir relaxar ao lado dele, fazia um mês desde que ficaram tão próximos, o pior mês da vida dela.

• Nhonho •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleWhere stories live. Discover now