Quinquagésimo

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Linda.

Extremamente bela.

Era assim que Hope se sentia ao observar vestido verde colado em seu corpo, ela que dificilmente usava de roupas que marcassem demasiadamente seu corpo, preferia vestidos fluidos, a sensualidade para ela era algo em que não estava tão acostumada.

Se observando no espelho, o vestido verde que combinava perfeitamente com o colar caríssimo em seu pescoço e o saltinho alto em seus pés, linda.

Segurando sua bolsinha de mão, fechara a porta de seu quarto com um clique, o clima agradável na Cidade do Amor a inspira em seus passos confiantes,
segurando o corrimão da escadaria real, descendo degrau por degrau, coragem, Hope, você se montou toda para que ele a visse, se vestira para ele, essa era a verdade, queria o agradar, sempre.

Seu coração batia fortemente enquanto descia degrau por degrau e então, a visão que tivera era sufocantemente romântica, ele estava aos pés da escada, segurando um imenso buquê de tulipas rosas enquanto dialogava ao telefone, seus olhos verdes brilhavam desejando desesperadamente correr até Tom.

- Si si...capis- sua próxima frase se sufoca em sua garganta quando seus olhos se fixam na pequena mulher que descia pelas escadas, desligando seu telefone, brilhavam, seus grandiosos olhos vermelhos brilharam quando a pequena deusa da beleza descia até si, sua garganta seca, suas mãos soam e seu coração pulsava fortemente, não suportara esperar, seus pés se movem, subindo um degrau, frente à frente, os dois se observavam silenciosamente.

- Nessuna parola in nessuna lingua è sufficiente per descrivere la benedizione della tua presenza in questo mondo, Amore mio - um beijo sobre o dorso de sua mão, bochechas coradas e pupilas dilatadas diziam pela mulher o que ela sentia - espero que aceite minhas humildes flores para o meu celestial jardim - um beijo caloroso em sua testa, sua mão a estende as tulipas, Hope sorria abertamente ao se colocar na ponta dos pés e o abraçá-lo, calorosamente, com todo seu ser.

Querido diário...eu encontrei um homem, um homem que me adora como uma mulher, me trata como um obra de arte e me observa como uma Deusa.

- Tommy - a pontinha de seus narizes se moviam em um típico beijo esquimó, sorriam felizes.

- Venha, signora - a conduz para fora da casa a tendo segurando seu braço, inesperadamente, um helicóptero estava pousado, os aguardando, Hope se volta para Tom em curiosidade - cuidado, minha mulher - os olhos dela brilham ao se apoiar em sua mão para subir, ambos assentados juntos, Tom não retirava seus olhos dela, nunca, extasiado, sim, completamente extasiado com o que seus olhos contemplavam.

Nenhuma riqueza no mundo, era tão caro quanto ter está mulher ao seu lado, ver seus olhos brilharem em amor e alegria, ele era o homem mais sortudo.

Seus olhos verdes o captam e suas mãos pequenas seguram seu rosto largo, sorrisos afetuosos e um beijo singelo, afeto, carinho ela sempre o retribuía, a tranquilidade de um amor tranquilo.

- Eu estou muito feliz de estar com você, em qualquer lugar com você, Tom - Hope o confidencia confiante, uma carícia em sua face e um novo selar sobre seus lábios vermelhos, a abraçando de lado.

A viagem tranquila e breve se finda quando os olhos de Hope captam estarem em frente à Torre Eiffel, piscando atentamente e ela estava vermelha, luzes vermelhas brilhavam na torre, vermelho...sua cor preferida.

- Nós...nós vamos - buscava a confirmação do homem silencioso que apenas se dignara a sorrir para ela, estendendo seu braço, Hope prontamente o aceita, seus passos o seguiam até o elevador da torre, completamente impressionada com o que via, ela tentava conter suas reações, queria agir como uma mulher naquela noite, tudo tão lindo, Tommy se dedicara para fazer aquilo acontecer.

Apertando o último botão disponível, os dois subiam rumo ao seu destino, segurando seus dedos grandes, Hope se sentia feliz, animada, tantos sentimentos juntos, sua cabeça era uma confusão de sentimentos e todos eles eram para Ele, o observando de canto de olho, tão lindo, suspirou em alívio, Tommy era o seu sonho particular, seu sonho real.

- Seja bem-vinda ao Jules Verne, o restaurante mais famoso de Paris - Tom a apresenta quando as portas se abrem, oh Deus, perfeito, tão perfeito.

Pétalas de tulipas rosas ao chão os guiando a única mesa no lugar, no centro do restaurante espaçoso, pétalas espalhadas pelo ambiente, velas iluminavam o espaço luxuoso, lindo espaço.

- Isso, isso é a coisa mais linda que eu já vi - a risada de Tom fora baixa e discordava com sua afirmação, não não é, signora, você observa seu reflexo no espelho todos os dias, sua vontade era rebater, mas,
se conteve quando ela o levou para perto da vidraça - o homem mais lindo com a vista mais linda - sorrira corada com seu flerte, Tom Riddle a abraçara quando quisera evitar que ela pudesse visualizar o quanto o deixara sem graça. Surpreendente.

- Sente-se, minha dama - a dita quando puxara a cadeira conforme pedia a etiqueta.

- Obrigada, nobre senhor - sorrira grata enquanto ele se sentava em sua frente, se preparando para o encontro, era na verdade, o primeiro encontro de sua vida.

- Bom, meu nome é Tom Marvolo Riddle, tenho 28 anos e sou o Don da família Riddle, sou praticamente dono de 99% do país de Hogwarts e de grande parte do território espanhol e italiano - suas palavras eram sinceras, a Potter o ouvira com atenção, ele estava tentando fazer do jeito certo e isso a fizera se derreter ainda mais do que se era possível - e estou verdadeiramente interessado em fazê-la dona de todo o meu império, dividir minha fortuna e meus dias com você - finalizara ao tomar do vinho colocado em sua taça, seus olhos vermelhos fisgados em seus olhos verdes.

- Meu nome é Hope Lilian Potter, tenho 18 anos e sou estudante de pedagogia e professora de ensino infantil - mordera seu lábio inferior em receio - você deve saber que minha família vem de uma rede farmacêutica famosa e...eles fazem parte da máfia espanhola, não ativamente, mas...não deixa de se
ter um vínculo - desviara seu olhar -  e...eu quero dar a você todos os momentos de felicidade eterna, companheiros e - sua mãos se enlaça a grandiosa do homem - amá-lo em todos os dias em que o senhor
me permitir viver ao seu lado - ambos sorriam e então o encontro seguia em uma atmosfera agradável de comidas deliciosas e conhecimento profundo dentre os dois.

Estavam em meio a sobremesa quando Hope o questionara sobre sua infância, chocada com as informações que recebia.

- Eu não sei, nunca fui em um balanço, não é como se eu tivesse tempo livre para pensar em...brincar, eu  não conseguia sequer dormir mais que duas horas, nós tínhamos à possibilidade de sermos mortos a qualquer momento, eu não tinha bonecos, carrinhos ou qualquer brinquedo - um riso seco - meus brinquedos eram armas, facas e corpos abatidos - Tom afirma em seriedade enquanto a morena tinha lágrimas em seus olhos verdes, Tom não tivera infância, era apenas ódio, violência e morte, como uma criança poderia crescer dessa forma.

Se levantando de sua cadeira, a morena se sentara em seu colo, acolhida por braços fortes e quentes, ele limpava as lágrimas de seus olhos, um beijo em seus lábios.

- Tommy - se vira o chamando quando seu coração o chamara por primeiro - o que você acha de brincarmos juntos esta noite? - sua pergunta o pegara de surpresa, ele até poderia questionar se era em uma segunda intenção, mas, o que se deveria pensar quando aqueles olhos tão determinados o indicava de que ela não estava brincando.

• Beijos da mamis •

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora