Quinquagésimo Primeiro

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- Vamos, Tommy - seu riso era contagiante, sinos badalando em seus ouvidos - confie em mim - o chama se sentando em um balanço daquele parque suspeito em meio a cidade francesa, Tom se aproximava da mulher, secretamente dando uma ordem aos seus seguranças de que fossem para mais longe, ainda de que mantivessem a postos, ele sempre tinha que estar em alerta. 

- Muito bem - suas palavras eram como de plena dúvida para a mulher ao notar o balanço pequeno do qual ela queria que ele se assentasse - vejamos que isso deve ser o tal do balanço - se volta para a morena que continha um dos sorrisos mais abertos para sua figura, Riddle prontamente se assenta, mesmo de que tivesse que se apertar para tal - e como funciona, professora? - questiona virando seu olhar para a mulher, sabia de que ela havia corado com a simples chamada, Hope...ah Hope, meu pequeno anjo intocável, Riddle continha um sorriso ladino ao contempla-la em suas vestes caríssimas assentada em um parque qualquer apenas para que ele tivesse ao menos o conhecimento de como era se balançar. 

- Muito bem, você deve impulsionar seu corpo para frente dessa forma - ela o demonstra - e depois voltar assim, é facinho - sua sobrancelha arqueia mediante tal coisa, ele observa - tente, Tommy, por favorzinho - ela o pede em risos ao se balançar alegre como uma criança. 

Respirando fundo, ele assim o faz após captar como o pequeno aparelho de instalação suspeita funcionava, movendo seu corpo, ele estava se balançando, sentindo...sentindo em seu intimo como o Tom Riddle de cinco anos se sentiria com tal coisa, livre, ele se sentiria momentaneamente livre, fechando seus olhos, ele se balançava uma lágrima escorre de seus olhos, prontamente retirada, ele se balançava em silêncio, quando abrira seus olhos, ele via, Ele sempre a via, sorridente, em um vestido caro pra caralho e feliz apenas por estar se divertindo, porra de benção, il mio divino padre, nem nos meus sonhos mais tranquilos eu me imaginaria digno. 

- TOMMY - ela gritara animada em meio ao vazio da noite - EU TE AMO, TOMMY - novamente gritara desta vez olhando para o homem assentado ao seu lado, parando o balanço ao vê-lo encarando-a intensamente - Ti amo, amore mio - segura sua mão com carinho, Riddle ainda analisava tais palavra, "te amo", certamente eram palavras comuns, não para ele, não para ele que sequer professara tal coisa a ninguém se não. 

- Eu...eu te amo, Hope - segurara seu delicado rosto em meio a cautela de suas ações, ele sentia seu coração palpitando fortemente em seu peito, descontrole, Hope Potter derrubava cada uma das muralhas construídas em seu ser, se aproximando mais e mais de seu verdadeiro eu - eu sou enlouquecido por você - afirma olhando no fundo de seus olhos brilhantes para que ela entendesse de que não havia exagero em suas palavras, Tom era louco por Hope Potter da forma mais hedionda que há neste mundo, o amor inexperiente em sua forma mais pura sem lapidações. 

- Eu sou louca por você, Tommy - Hope sorria cúmplice do sentimento desenfreado em que compartilhavam, ela tinha medo, medo do que sentia por Tom, medo da onde aquilo os levaria, mas, ela não poderia deixar de ama-lo, ama-lo verdadeiramente como nunca amara nada em sua vida, ela sabia de que era Ele, Ele era o seu para sempre. 

- Vamos para casa, pulguinha minha - a chama enquanto suas testas grudavam na intensa troca de olhares que mantinham, era como ler a mente um do outro, reconhecendo cada pequena individualidade, profundo, estabeleciam a profundidade gritante de sua relação, eles se reconheciam no mais íntimo de seus corações. 

- Você é minha casa, Tommy, para onde quer que vá - suas mãos pequenas seguram seu rosto másculo - eu estarei contigo, se assim você me permitir - seu sorriso inocente mal sabia o que o homem pensava, ele a pega em seu colo - ah Tommy - ela deixara um pequeno beijo sobre a fronte do homem, o abraçando calorosamente, Riddle se movia com a morena em seus braços, se assentando no confortável banco traseiro de seu blindado. 

- Meu amor - o seu tom era terno enquanto subia a divisória do vidro - meu pequeno amor - beija o topo de sua cabeça, Hope suspira feliz ao se acomodar em seus braços, protegida e amada, eram as sensações que a faziam descansar dentre o calor do corpo de Tom, confiança, ela se sentia segura, sabendo de que ele estaria ali - descanse, estarei a segurando, querida - sussurrando palavras calorosas, Riddle vira quando sua pequena bonequinha dormira, ressonando baixinho como a neném que era, como podia? Analisando-a, ninando-a como o mais precioso presente, o homem mantinha seus olhos atentos a cada pequeno detalhe em sua volta, ele não poderia descansar, não quando se tinha o bem mais precioso da terra descansando em seus braços. 

Retirando seu saltos dos pés delicados, ele massageara a pele brilhosa, um novo beijo em seu rosto adormecido, abraçando-a até que seu destino fosse reconhecido, descendo junto dela, Riddle a carregava pela casa, a deitando sobre sua cama, retirando seu vestido, um pequeno pijama em seu corpo, retirando da maquiagem com aquela coisa que ela usava e finalmente a deixando o sinal da cruz sobre sua testa junto a um beijo. La mia passione.

Riddle observava o céu noturno de sua varanda, ele tinha muito trabalho pela frente, tinha que protege-la, tinha que cuidar de sua senhora, tinha que ser o melhor para que ela quisesse formar uma família, ele tinha que ser o maior. 

Fumando, sua noite, fora marcada pela fumaça de seu cigarro e ligações, ele tinha que estar atento. 

Era assim que sentiam? Quando encontravam sua parceira era assim que se sentiam? Descansava o cigarro sobre o cinzeiro enquanto refletia ouvindo seu consigliere reclamar em seus ouvidos. 

- Mattheo, cale a boca - Riddle o dita em irritação, sendo prontamente ignorado - Vou me casar com Ela, Mattheo - uma pausa na linha e então Mattheo notara a seriedade do assunto: 

- Don...ainda está cedo para pensar em casamento, sabe o que isso envolve - Mattheo assume em temor. 

- Eu vou me casar com Ela, Mattheo - apaga seu cigarro se levantando de sua cadeira - e será ainda esse mês - desliga seu telefone, assim voltando para o quarto, captando em sua visão a pequena mulher esfregando seus olhos lindamente. 

- Vem, Tommy, vem nanar - ela o chama ainda sonolenta ao bocejar, arrancando um sorriso sincero do homem, caminhando até ela, enfim relaxando seus músculos e sua mente, inalando seu cheiro, ele dormira sentindo os braços dela o envolvendo enquanto acariciava seus cabelos.

Em casa, sua casa era onde Hope Potter estivesse e assim ele seguiria como o mais novo mandamento bíblico de seu Deus.  

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⏰ Last updated: Mar 18 ⏰

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Like a Little Baby - Tom RiddleWhere stories live. Discover now