• Tem algum filhotinho acordado? Como uma boa mamãe eu espero que todos estejam dormindo, mas, como uma mãe que mima seus bebês, aqui está meu presentinho, amo vocês •
• Boa leitura e até os comentários •
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Hope havia ficado ali até que a voz de Astoria soasse através da porta, a mulher que fora chamada por um Tom à ponto de uma explosão nuclear, a chamando baixinho, assim ela permite que a mesma adentre ao banheiro, o trancando novamente.
Astoria visualiza todo o banheiro com fios de cabelo no chão, a mulher a abraça, a abraça como uma mãe, assim como ela fazia com Astrid, a ninando.
- Pequena Hope, está tudo bem, está tudo bem em sentir ciúmes, você pode sentir ciúmes, não faça isso com seus cabelinhos, meu amor - a mulher tentava não chorar com sua amiga, ela como investigadora, uma detetive da polícia já havia visto muita coisa, mas, sua bebezinha era demais para o seu coração - são lindos cabelinhos, todos amam os cabelinhos da Hope fofinha - Astoria acariciava seus cabelos observando se em algum ponto sangrava ou havia ficado uma falha visível, nada, ela respirou aliviada a abraçando fortemente.
- Eu...eles são amiguinhos, ela veio primeiro, não é, Ast? - os olhos verdes sobre si, Astoria engoliu em seco, os olhos que tiravam tudo de qualquer um - eu...eu vim depois, eu vi...ouvi tudo, todos esperavam que ele fosse se casar com ela...eu não quero ser rude e os dizer de que ele é meu homem, porque ele também não é meu - Chorando ela era consolada pela mulher que não compreende, se Tom Riddle não era dela, então até mesmo o ar em que respiravam estava enlouquecido, todos iam pro sanatório.
- Não diga isso, você é a senhora, você é a mulher dele, bebê, ele está tão preocupado, todos estamos, o que aconteceu lá, nunca mais irá acontecer, pequena, ela conseguiu o que queria, não deixe que as migalhas atinjam o seu pão inteiro, afinal, migalhas não podem fazer um pão voltar à ser inteiro, ignore, Tom só quer você, unicamente você, querida - Astoria limpava o rosto dela com o lenço umedecido que havia encontrado na gaveta - vamos, minha signora, sorria e não deixe que uma mulherzinha tonta roube seu homem, ela só tem o passado e você tem o presente, o sentimento presente é todo seu, eu nunca o vi dessa forma, Hope, ele...ele era completamente diferente, eu te dou minha palavra do que estou falando, todos precisamos de você, ele precisa de você, pequena - Astoria a ajuda a se levantar - me deixe pentear seus cabelinhos - Astoria a ajudava em uma trança embutida que não a machucaria mais em seu couro cabeludo - quando estiver pronta - a mulher a deixa sozinha no banheiro.
Hope respira fundo, se observando no espelho, desde quando? Desde quando ela havia passado à amá-lo dessa forma? Molhando seu rosto, ela o seca, estava tudo bem, tudo bem, seu sorriso para o espelho fora seu esforço, ela iria passar por aquilo.
