Trigésimo Terceiro

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• Olá olá, cobrinhas •

Primeiro cap. lançado, uhullll, vamos vamos, filhotes •

• Boa leitura e até os comentários •

- Então, piccioncini, como se conheceram? - Maria os questiona sorridente ao ver a pequena mulher cozinhando junto à ela, com o avental em seu corpo, as duas faziam uma receita de lasanha com polpetas, um prato tradicional italiano.

- Ah...bem - Hope buscava uma forma menos impactante de dizer à aquela nobre senhorinha, Tom que estava sentado na frente das duas, cortava com destreza os ingredientes para a salada dos três, olhando para Hope com um sorrisinho de canto, a mesma aperta seus olhos o encarando com repreensão - ele me sequestrou, me prendeu em um quarto empoeirado, me xingou quando eu fui limpar, me chamou de "criatura insolente" e depois me soltou, mas, me deu quatro pequenos homens pra cuidar, mas, depois ele ficou magoado e me pediu pra cuidar dele sozinho, você acredita em como ele foi malvado comigo? - a morena dizia corada ao colocar a carne moída no pires, logo escutando um "plaft" no corpo do homem, ela havia o dado uma colherada, com sua colher grande de madeira.

- Madre mia - ele reclama com um sorriso ao pegar o liquidificador, a mulher o encara com feições desgostosas - foi assim que ela se apaixonou por mim - Hope nega com a cabeça mesmo que estivesse rindo.

- Você não tem vergonha de fazer tudo isso com uma mulher tão bela e amável e que cozinha muito bem por sinal? Você cresceu e virou um acéfalo, hijo? - a mulher se revolta jogando um punhado de queijo ralado no mesmo - você tem sorte de nosso bom Deus, ser tão misericordioso com sua alma e a fez se apaixonar...não importa se você é bonito e coisas assim, não é assim que se trata uma dama - ela finda dando um beijinho na bochecha gordinha de Hope, que ri baixinho ao olhar para o homem.

- Perdonami amore - ele a deixa um beijo em seus lábios, fazendo a mulher esbugalhar seus olhos verdes e corar ao sorrir para o homem com lindos olhos vermelhos.

- Está perdoado, querido - Hope sussurra o apelido amoroso, o causando sensações de arrepio em seu corpo, "querido" o som de sua voz angelical o chamando de "querido", uau, era como uma carícia sem tocar...então é assim que os casais se sentem? Como se cada palavra dita fosse uma carícia...era bom, a sensação que o dera fora bom, seu coração pulsava fortemente  e seus olhos atônitos o fazem sorrir ao se colocar atrás do corpo dela, a abraçando.

- Ti voglio, piccola tentazione - Tom a confidencia em um sussurro rouco que expressa a necessidade que ele sentia de beija-la e tê-la em seus braços, Hope leva sua mão ao rosto dele, se esticando para dar um beijinho em seus lábios, ela havia estremecido, seu cérebro virava gelatina ao ouvi-lo pronunciar em italiano, era tão sensual e quente que ela se derretia de imediato, era de mentirinha, mas, ela gostava tanto.

- Amore mio - Hope o chama ao senti-lo dando um beijo em sua bochecha, oh ela corava por inteiro ao receber esses beijinhos.

A refeição fora tranquila, Maria conversara com Hope na maior parte do tempo, a elogiando e a conhecendo melhor, fora agradável para os três.

Maria havia se retirado para a cozinha após um tempo, deixando os dois sozinhos para comerem a sobremesa, sorvete de menta e creme, Hope comia sua taça de sorvete quando ele a chamou e deu dois tapinhas em sua coxa.

A morena prontamente se aproxima, se sentando na coxa dele, dando pequenas colheradas na boca do homem, ela não entendia porquê algumas mulheres gostavam de servir os companheiros, no entanto, ela queria agradá-lo, queria dar o sorvete na boca dele, queria receber seu beijo à cada colherada que o concedia, senhor Tommy, ele seria um maridinho tão bom...sorte da sua futura esposa, porquê Hope sabia que aquilo era temporário, que cuidar daquele homem tão grande e tão...neném, era temporário para ela.

- Está gostando, pulguinha minha? - ele a questiona dando uma colherada de seu sorvete à ela, beijando seus lábios logo em seguida, Hope tinha sua cabeça deitada no ombro dele, sorrindo ao acariciar o rosto másculo de Tom.

- Sim, sua mãe é uma mulher maravilhosa, Tommy, ela é incrível, assim como você - a mulher contornava os olhos do mesmo enquanto o dizia, Tom beija seus dedos finos e pequenos, aquilo a fazia sorrir, seu carinho.

- Então, eu sou incrível, é, bebê? - Hope estremece, bebê, ela era a bebê de açúcar dele, beijando seus lábios sutilmente.

- Sim, daddy, você é incrível - a morena se levanta de seu colo, os dois agora iriam para um tour pela mansão, Riddle a mostrava cada cômodo, parando em frente ao seu escritório.

- Sempre bata antes de entrar, nem sempre eu estarei sozinho, posso estar em reunião, essas reuniões não são coisas da qual você possa interferir - Hope acente sem se importar, ela se manteria o mais longe possível daquilo, afinal, ela não era a mulher dele - esse é o seu quarto - o mesmo abre a porta, mostrando um imenso cômodo todo decorado em tons de branco e tons pastéis mais próximos ao branco, era lindo e ela havia amado aquilo por completo - meu quarto é o do final do corredor, caso desejar - ele aperta sua cintura - estarei pronto para você - o beijo em seu pescoço a arrepia e Hope adentra rapidamente ao seu quarto, falando um breve "tchau" para Tom, que sorria em malícia ao caminhar em direção aos seus próprios cômodos pessoais.

Hope sorria ao observar tudo aquilo em sua volta, era luxuoso, tudo na casa do senhor Tommy era luxuoso, no entanto, ela tinha que se manter focada, tinha que interpretar um bom papel como namorada apaixonada, ela tinha que seguir firmemente o seu papel, sendo a namorada perfeita para ele, durona e inspirando elegância.

Tom escuta algumas batidas baixas soarem em sua porta, ele estava pronto para dormir, com sua calça de cetim e a regata preta, o homem abrira sua porta, automaticamente sorrindo ao ver a coisinha gostosa por trás dela.

- É...licença, senhor Tommy - ela torce seus dedos em nervoso - eu não consegui dormir e...você é quentinho e forte, como...como um lobinho e - ela se atrapalhava cada vez mais em suas explicações, no entanto, o homem só olhava para ela, naquela camisola rosa de sorvetinhos, curtinha e o decote delicado...tão insuportavelmente atraente com tão pouco.

- Venha, pequena ovelhinha - o homem a pega em seu colo, com as pernas dela em volta de sua cintura.

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora