Quadragésimo Oitavo

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• Olá olá, cobrinhas •

• Olha só quem está de voltaaaa •

• Boa leitura e até os comentários •

Brincando com as mechinhas de seu cabelo, o homem se distraía do barulho insistente da agulha contra a sua pele, via a forma como os olhos verdes sofriam com a forma em que tinha seu corpo tatuado, apreensiva, ele sorria em paz, a adorava de forma em que mal conseguia respirar sem sentir do sentimento latente em seu peito.

- Está doendo, fofinho? - sua mão pequena acariciava o rosto do homem, preocupada, um beijo em seus lábios, o sorriso fora instantâneo, ele era inteiramente tatuado em seus braços, peitoral e costas, ele não sentia dor, nunca havia sentido dor.

- Não, minha pulguinha, seus beijos estão anestesiando qualquer hipótese de dor - cinco novas tatuagens, ele estava pronto, se sentou na maca, fora rápido e Hope ficara ao seu lado durante a execução de todas elas, o dando beijos e dizendo-o palavras dóceis que apenas ela o diria.

- O que ele não pode comer mesmo, senhor Ollivander? - Hope o questiona enquanto Riddle negava com a cabeça, ela o dera um beijinho e tudo ficara bem, ele a segurava pela cintura, a mantendo por perto o tempo todo - entendi, pode deixar, eu vou cuidar dele direitinho, senhor Ollivander - complementa ao anotar as comidas em que ele deveria evitar naqueles dias - ah vou comprar a pomadinha também - Tom deitou sua cabeça na barriga da mulher, de olhos fechados e abraçando sua cintura fina.

- Eu quem agradeço, senhorita - o homem se retira da sala os deixando sozinhos, Hope acariciava os cabelos escuros de Tom enquanto ele suspirava em satisfação, Riddle se tornara inteiramente dependente de qualquer mínimo toque em que ela o proporcionava, mesmo que indiretamente.

O voo fora tranquilo e Hope dormira rápido, tal como acordara apenas quando já estava dentro da casa imensa em Veneza, a casa era impressionante, a morena descobrira pouco tempo depois de que a casa anteriormente pertencia à realeza francesa como um refúgio, de fato facilmente poderia ser verdade, era incrível.

Com uma dúzia de quartos, varandas com vistas esplêndidas e móveis luxuosos que traziam uma estética italiana mais antiga.

- Eu não vi o que você desenhou, Tommy - sua afirmação o faz levantar sua cabeça e desencostar do corpo dela - posso ver, agora? - o questionou em um sorriso ao se sentar na frente dele.

- Senta aqui, passione - deixa uma batidinha sobre sua coxa, Hope não o nega, se sentando na mesma com cuidado, Tom beija seus lábios, lentamente para aproveitar da sensação doce de tê-la, Hope o correspondia em anseio, o cheiro e o beijo dele a tiravam de órbita - essa aqui - Tom mostra sua tatuagem após se afastar da mulher, ela sorri ao ver uma abelha de traço delicado junto à uma coroa - essa aqui é você - ficava em seu peito, no lado do coração - abelhinha - sussurra em seu ouvido, arrepios em seu corpo, ele...havia feito uma tatuagem em sua homenagem...uau, ele era tão...intenso, Hope Potter sorria para a tatuagem.

- É tão linda, daddy - sussurrou com seus olhos cheios de água, voltando seus olhos para o dono da tatuagem, Hope sorria, apaixonada - você me quer pra sempre assim como a tatuagem? - os olhinhos verdes brilhavam em expectativa, a risada seca do homem, ele nega como se aquilo fosse uma bobeira.

- A quero assim como todas as minhas novas tatuagens são para você - ele mostrou a sua nuca, onde o nome Hope estava gravado, a assustando.

- Tommy - sem palavras, a mulher não conseguia reagir, uma tatuagem com o seu nome...HOPE, exposta para quem tivesse olhos, pudesse ver - você é doido, muito doido - ria ao beija-lo, o homem a correspondia, seu coração gritava por ela, foda-se se estava sendo irracional, não conseguia evitar, era como se um feitiço estivesse sobre si de forma em que ele não conseguia evitar em fazer tudo por ela, um feitiço tão forte que ele mau conseguia pensar, agindo com a emoção, fazendo tatuagens para aquela garota.

Sua garota.

- Minha mulher - afirmou contra os seus lábios - minha, só minha, toda minha - seus olhos fechados enquanto assumia o derradeiro e enlouquecedor sentimento pela mulher - minha signora, te adoro, sou apaixonado por você, não me deixe nunca, lhe imploro - a abraçou em sua cintura, Don Riddle a implorava, a mulher tremia ao acariciar seus cabelos escuros.

- Eu te adoro, sou apaixonada por você, Tommy - o devolve sua afirmação, um selinho, outro selinho e o homem se levanta junto à mulher para fora do cômodo em que se encontravam, a segurando - Tommy, não pode, vai te machucar com as tatuagens - o diz nervosa ao ser levada para o quarto em que estavam dividindo, abrindo sua porta e a fechando com um empurrão de seu pé, a deitando na cama - amor - o chama em manha, Tom cobria seu corpo menor com o grande e musculoso dele, sorrindo para a morena com seus dentes perfeitamente alinhados, a beijando em seu pescoço.

- Passione - o sussurro rouco em seu ouvido a arrepia, um murmúrio desejoso escapa por entre os lábios de Hope, enuviada pelo toque de seu companheiro, o tocando em suas costas, suas mãos percorrem a pele exposta, Riddle sente seu corpo fraquejar, arrepiado com o toque íntimo - amore mio, la mia vita ti appartiene - a confidencia ao deslizar a coxa branca e desnuda da mulher sobre sua cintura, a encaixando em seu corpo, deslocando o próprio quadril em uma falsa investida contra o sexo dela, um gemido e Hope mordia seu lábio inferior com seus olhos grudados aos vermelhos de Tom, o pedindo por mais.

- Não, daddy - ela o diz ao deslizar suas mãos para baixar as alças de sua regata - eu te pertenço, sou toda sua, meu senhor - seus seios gordinhos sob o olhar faminto de seu maior admirador - você quer? - indaga inocente à ele, mordendo a pontinha de seu indicador em ansiedade.

- Quero, quero tanto, amore mio - o só tivera tempo de grudar seus lábios ao mamilo de Hope quando a campainha tocara, duas vezes, suspirando, o homem escuta seu telefone tocar - me desculpe, signora, posso atender? - indaga ao mostrar o telefone para a morena, ela acena positivamente, selando seus lábios com os da Potter carinhosamente ao se levantar da cama, arrumando as alças de sua regata, e dando um beijinho carinhoso sobre cada seio, com o telefone em seu ouvido, escutando a pessoa do outro lado da linha - suas roupas chegaram, signora - Riddle a informa ao desligar o telefone, estendendo sua mão para a mulher.

Hope descia com ele sem sequer entender o que ele queria dizer, já que ela fizera a mala deles antes de sair, que roupas seriam? Aquilo era um codinome de alguma coisa? Indagava ao chegar ao final da escadaria...céus, o que era aquilo?

A morena tinha a visão do hall de entrada da casa lotado de caixas e mais caixas que se estendiam até o caminho para a cozinha da casa, tendo nomes como Dior, Chanel, Gucci e outras tantas que ela nem sequer conseguia fixar seu olhar em uma sequer, fraquejando em seus passos, a mulher segura a mão de Tom com força, sentindo suas pernas falharem.

- T-Tom...e-eu - não conseguia falar, aquilo era de fato, algo surpreendente para o seu pobre coração juvenil.

- Tudo isso é para você, pulguinha minha - um beijinho sobre o dorso de sua mão - esse aqui - sente algo deslizar sobre o seu anelar - esse é o nosso anel provisório, não é do nosso compromisso ainda, é apenas para que você saiba de que tenho a intenção de fazê-la minha companheira por toda a eternidade, você é minha mulher, a signora da minha casa e da minha famiglia, tudo o que tenho, tudo o que sou, lhe pertence - Hope quase infartara ao ver o anel com os diamantes vermelho em seu dedo, ela tinha certeza de que eram diamantes...aquilo tudo, o que era tudo aquilo?

• Pobre Hope...senhor, que essa benção recaia sobre minha pessoa •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleWhere stories live. Discover now