Trigésimo Primeiro

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• Bom dia, pequenos coelhinhos •

• Boa leitura e até os comentários •

Abrindo seus olhos, Hope se sente quentinha e confortável, quase como se estivesse em um sonho vivido, ela se aperta mais à esse sonho, ronronando como uma gatinha ao sentir aquele conforto corresponder ao seu afeto, a apertando em braços fortes, braços? Ela leva seu olhar à muralha de músculos que lia um livro "O Príncipe - Maquiavel" ele a segurava enquanto lia...seu senhor Tommy...o senhor Tommy fofinho, era na verdade um Don, da máfia espanhola, que ela tinha certeza que também possuía conexão com a Sicília, ele era italiano, isso era uma certeza para ela.

- Vejo que acordara, tentazione - o homem acariciava seus cabelos escuros ainda concentrado em seu livro, Hope segurava sua mão, anéis, provavelmente os anéis de sua família e de suas conquistas, se levantando, Hope se senta em frente à ele, Riddle se volta para a mulher imprevisível, ela desliza seus dois dedos na pele dele, até chegar em seu rosto, o segurando - o que houve, bebé? - questionando a mulher com atenção ao ter seu rosto segurado pela mesma, ele não mais esconderia a forma como ele a queria ter, de qualquer forma ela agora era a mulher dele, um acordo com o obscuro não se tem mais volta, ele já havia pagado toda a faculdade dela, ou melhor dizendo...ele havia comprado a faculdade, era dele e ela agora não pagaria por mais nada.

- Você é muito fofinho, muito bonito, me trata com carinho e...me dá beijos com sabor de céu, senhor Tommy - ela o analisava com atenção, acariciando o rosto dele, ele estava gostando dessa conversa - você...mata pessoinhas como eu? - ela aponta o dedo para si mesma, ele logo perde seu sorriso, matar alguém como ela? Ele não conseguia nem pensar na hipótese.

- Não, pequena bebê - o homem a respondia com paciência, ele tinha que ter cautela em suas palavras, Hope era como uma flor delicada que poderia se desfazer à qualquer momento - eu não mato pessoinhas como minha senhora, não toco em crianças, não tocamos em mulheres comuns e nem em bebês - ele a vê sorrir, beijando a palma de sua mão - no entanto, eu não sou bom com homens malvados que ameaçam a minha família,  mulheres que tentam enganar aos meus homens ou subir para a posição destinada apenas à minha bebê, homens que não pensariam duas vezes em matar nossas crianças...eu sou muito malvado com esses homens, bebê - Hope se senta no colo dele, ainda se entretendo com o rosto dele, o acariciando e dando beijinhos em suas bochechas.

- E...você - a mulher de lindos olhos verdes, se volta para ele - você apenas é malvado com eles? Você...é que nem o Corleone? Eu...você se machuca muito para deter os homens malvados? - ela questionava ansiosa, Riddle sabia que ela estava aceitando melhor com essa informação, ela não sabia das coisas em que de fato ele era capaz de fazer...ele era cruel, em todos os níveis de crueldade - não tem problema, vou cuidar de você, daddy - ela sussurra para ele em alegria, selando seus lábios com os dele em letargia, um beijo delicioso, daddy? Ele de fato era a porra de um daddy para a sua pulguinha cheirosa.

- Minha bebê, você me enlouquece, me tira a sanidade - Riddle a dizia atacando os lábios da morena, Hope se sentia em frenesi, ele a beijava com necessidade e ela o devolvia com desejo - minha bebê, peça-me qualquer coisa, será meu primeiro presente - o homem beijava seu pescoço, errado ele já havia à dado um presente de milhões de euros.

- E-eu...daddy, eu queria mesmo...hm - ela encolhe seus ombros em uma atitude de vergonha, era de fato algo em que não dependia dele, ela quem tinha que resolver - eu queria que...que você me ajudasse à findar o contrato de casamento com meu antigo noivo...é que...bem - "meu antigo noivo" foram as palavras que se repetiam na cabeça dele, o "meu" foi o que mais pesou, não, Ele era dela, não o noivo, Ela era de Tom Riddle - eu fugi, não, não consigo cancelar, porquê se ele me encontrar, teremos que nos casar e, bem, eu não quero casar com...ele, nunquinha - a mulher corada leva seu olhar para o homem, os olhos vermelhos estavam atentos, pensando em algo, ele não aceitaria? Ela havia pedido algo muito difícil?

- Fique tranquila, isso não irá lhe incomodar mais, Do la mia parola - o homem sela seus lábios na testa dela, Hope respira aliviada, ela iria ficar com o senhor Tommy.

- Não tem problema você ser malvado, senhor Tommy - Hope o dizia encostada em seu peito - você protege à mim, nem todos são heróis, nem todo cordeiro é bom, nem todo lobo é mau, estão apenas em posições diferentes que precisam de medidas diferentes - ela finda beijando a pele livre do homem, Riddle se sente bem, aquela era de fato uma verdade, ele não nasceu para ser um policial ou um professor, ele nasceu para ser um chefe de uma família, seu destino já havia sido traçado muito antes dele sair da barriga de sua progenitora, ele nunca poderia simplesmente sair e ser professor. Contudo, ele não se importava, afinal, ele mandava nos policiais e tinha o respeito dos professores, ele mandava em tudo, tudo naquele território pertencia à ele, fora que ele agora estava expandindo em massa para a Itália, estava sendo um momento complicado para o mesmo.

- Você está melhor, pulguinha? - tocando seu rosto com carinho e preocupação, sua senhora, ele não via a hora de tirá-la desse muquifo, ele já a imaginava em um vestidos feito inteiramente de diamantes.

- Sim, foi apenas minha pressão, meu daddy - a mulher beijava os lábios dele tranquilamente, ele a correspondia na mesma medida.

- Não, amanhã a levarei para consultar sua saúde - ele contesta beijando seu rosto - por agora, durma um pouco, você tem dormido pouco - ele desliza seu polegar nas olheiras que ela tinha, Hope aceita sua indicação, se deitando entre as pernas dele, Tom acariciava seus cabelos enquanto voltava a ler seu livro.

Hope volta a fechar seus olhos, antes dando um beijo sobre o anel dele, ela dormia feliz, ela tinha o senhor Tommy para cuidar dela.

O homem a observava dormir, ele a veria todos os dias dali para frente, ele estava ansioso, ansioso para toca-la, para beija-la e para que ela fosse vista como sua perante seus parceiros, Ela era sua, seria sempre sua.

• Beijos da mamãe Nicole •

Like a Little Baby - Tom RiddleWhere stories live. Discover now