Acasos do Amor

Capítulo 22

- Já te falei que não Fernando. – Eu disse entrando no banheiro.

- Mas que droga Paloma, custa dar o braço a torcer? – Ouço ele dizer.

- Custa sim e nós já conversamos sobre isso.

Ouvi ele dizer "que mulher difícil". Entrei na banheira e decidi ter um momento só meu pra refletir sobre os últimos acontecimentos do dia.

Depois da conversa que Fernando e eu tivemos tudo ficou mais leve, não existe nada melhor do que esclarecer as coisas e eu ainda descobrir que um sexo de perdão ou reconciliação é ótimo. Fizemos o almoço juntos em meio a brincadeiras e risadas, descobrindo mais um do outro. Assistimos filme a tarde inteira e nos empanturramos de gordices. Descobri que ele odeia essas coisas, prefere se manter saudável, mas hoje abriu uma exceção por mim.

Entramos em uma pequena discussão, porque pelo Fernando nós iríamos juntos para a empresa amanhã. Ele ficou irritado porque eu disse que não, sei que por ele mostraríamos ao mundo que estamos juntos, mas não é assim que a banda toca. Primeiro, eu preciso terminar meu namoro; Segundo, preciso dar um tempo "solteira" antes de assumir uma relação, não posso deixar o Josh enquanto desfilo feliz com o Fernando, embora chamem isso de vadia; Terceiro, preciso preparar meus pais, não sei bem como eles reagirão a tudo isso.

Tomo banho perdida em meio aos pensamentos e ao sair do banheiro enrolada no robbie, encontro o Fernando deitado na cama e mexendo no celular, ele sorri ao me ver.

- Quer ajuda para passar creme no corpo? – Ele sorri malicioso.

- Não querido, sei muito bem fazer isso sozinha. – Sorrio e entro no meu closet.

Estou passando creme no corpo quando ele entra e pega o frasco que está em cima da bancada, despeja um pouco sobre as mãos e me olha de cima a baixo, vejo seus olhos escurecerem de desejo. Sem dizer uma única palavra ele espalha o creme pela minha barriga, sobe para os meus seios e os aperta e massageia, eu fecho os olhos e me entrego ao calor que está se formando no meu baixo ventre. Ele pega um pouco mais de creme e passa nos meus braços, senta-se no pequeno sofá que há no cômodo e põe uma perna minha em cima da sua coxa, vai espalhando pelo meu pé, pernas e coxa, quando chega próximo a virilha ele "esbarra sem querer" sua mão na minha vagina, eu solto um gemido baixo, ele repete o processo na outra perna e em nenhum momento nossos olhos deixam um ao outro, ele insere dois dedos dentro de mim, eu fecho os olhos e gemo em resposta.

- Nem comecei e você já está molhada baby? Vem cá.- Ele me puxa em sua direção e me põe sentada sobre somente uma de suas pernas enquanto com uma de suas mãos circula minha cintura. Ele me beija e dá leves mordidas nos lábios, enquanto uma de suas mãos massageia um dos meus seios. Separamos nossas bocas em busca de ar, porém é uma tentativa frustrada já que logo em seguida ele abocanha um dos seios fazendo com que eu jogue a cabeça pra trás e arqueie o corpo, me oferecendo a ele. Eu puxo os cabelos da sua nuca enquanto vou deixando as sensações tomarem conta de mim, o calor já se espalhou por todo meu corpo e deixando em brasas, Fernando puxa o bico de um dos seios e começa uma fricção contra o meu clitóris, que droga eu quero mais, isso não está me saciando.

- Nando, por favor. – Digo rouca e com os olhos fechados.

- Por favor o que baby? – Droga aquela voz rouca mexe com os meus sentidos, será que é possível gozar só com alguém falando? – Diz pra mim o que você quer.

- Quero você dentro de mim. – Sinto ele sorrir contra minha pele.

- Abra os olhos. – Eu faço exatamente o que ele me pede.

Em um movimento rápido ele tira a cueca e me ergue entrando em mim de uma só vez.

- Ahh. – Eu gemo.