Capítulo 42

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Amberly

Volto para a mesa e me sento com James, para falar a verdade esse encontro estava uma merda, não tínhamos nada em comum e ele só sabia falar sobre ele mesmo, mas eu escutava e sorria para tudo como se estivesse interessada, o que eu claramente não estava. Eu vi Phillip logo depois que ele sentou na mesa, mas pensei que poderia ser uma coincidência, só que depois dele se arrastar para dentro do banheiro comigo eu vi que não.

Alguns falaria que eu estou fazendo drama em não perdoa-lo logo mas, eu não quero quebrar a cara novamente. Sei que ele devia ter um motivo para estar daquele jeito, o que quer que ele tenha lido naquela carta o abalou totalmente mas, eu acho que é melhor eu me afastar antes que eu me apegue mais do que eu me apeguei, espero que isso passe logo e a gente volte a ser apenas chefe e secretária.

- Amberly? Você escutou? - saio dos meus pensamentos e olho para James que estava me encarando como se esperasse uma resposta.

- an? Sim, com certeza - falo com um sorriso sem graça fingindo que eu escutei.

Ele sorri e assente e eu sorrio de volta mesmo sem ter escutado nenhuma palavra que ele disse.

Nos levantamos da mesa e vamos até o caixa para que ele possa pagar, depois vamos até o carro dele, já que ele tinha me trazido. Depois de um tempo no carro estranho a estrada porque não era o caminho da minha casa.

- onde estamos indo? - pergunto e e se vira com o cenho franzido

- combinamos que iríamos na minha casa se lembra? - fala e eu balanço a cabeça sorrindo

- claro, só estava confirmando - digo e volto a olhar pela janela, péssima ideia eu ter concordado com isso, eu só queria ir pra casa e dormir agora, mas não tem como esse encontro ficar pior.

Paramos em frente a um prédio que deveria ser o prédio dele e saímos do carro indo e entramos no prédio, entramos no elevador e ficamos em silêncio. Logo as portas se abrem e vamos em direção ao apartamento dele.

- pode ficar a vontade- ele fala assim que abre a porta do apartamento e nós entramos, assinto e entro junto com ele.

- sente aí, vou buscar um vinho - diz e vai em direção a cozinha, me sento no sofá e fico olhando o lugar. Era um apartamento bem arrumado e decorado, tudo decorado em preto e branco e alguns tons de cinza. Ele volta para a sala com um vinho na mão e duas taças na outra e se senta ao meu lado no sofá colocando o vinho e as taças na mesinha de centro.

Ele coloca o vinho na taça e me entrega, eu bebo e sorrio para ele.

- bom vinho - falo tentando puxar assunto de alguma maneira para sair daquele clima estranho.

- sim, esse vinho na verdade faz parte do vinhedo da minha família, já faz mais de 50 anos que nossa família faz vinho...

E ele continuou falando sobre o vinho da família dele, mas eu me perdi no assunto, porque eu não estava muito interessada em saber a história do vinhedo da família dele, fico só sorrindo e acenando como se eu estivesse entendendo.

Nós começamos a falar sobre alguns assuntos alheios e ele se aproxima cada vez mais de mim, já agora estamos tão próximos que sinto a respiração dele no meu rosto. Ele passa a mão na minha coxa que estava descoberta, já qua quando eu sentei o meu vestido levantou um pouco, ele me puxa e me beija.

Nossas bocas entram em contato, e deixo com que ele aprofunde o beijo, ele para o beijo e começa a descer os beijos pelo meu pescoço e logo eu vejo o que ele quer, coloco as mãos nos ombros dele e o afasto, ele me olha com o cenho franzido e eu me levanto ajeitando meu vestido.

𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒Where stories live. Discover now