Céu de Outono

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 Dark esperava a mãe chegar para contar uma novidade que poderia trazer contenda a família, mas era algo que precisava contar.

Megan se aproximou da escada e ele logo hesitou novidade. Ao se aproximar, beijou o seu rosto e o conduziu para dentro de casa.

— Mamãe?

— Fale meu filho!

Logo falou sobre Damon que havia cuspido no seu prato enquanto almoçava para ir à escola. Megan estarrecida, boquiaberta, trêmula e atônita não acreditava no que estava ouvindo. Indignada imediatamente foi até o irmão e disse algumas verdades.

A contenda não demorou, pois prezava a saúde da mãe que tremia com a confusão. Ela saiu do quarto aliviada e deixou bem claro que se acontecesse novamente acionaria a polícia. Damon não hesitou nervosismo, apenas satisfação, riso e sarcasmo.

Logo todos se calaram e ficaram em paz. A confusão foi sanada, apesar do grau toda família tem as suas.

Megan Costello mais calma foi tomar banho, em seguida tomou café, sentou no sofá e pegou a bíblia pra ler. Dark saiu para a casa da tia Andryne Snow. Ela era alta, magra, tinha 23 anos, olhos pretos, cabelos cacheados e pretos.

Ele subiu a escada e foi caminhando pela rua Januário. Próximo à entrada da rua, olhou para trás, viu alguns carros e pessoas na escadaria que dava acesso a antiga casa onde morava. Também havia um grupo de senhores jogando dominó no bar à direita, próximo à rua Alexandre Teixeira. Mas começou a chover, ele adiantou os passos, estava sem guarda-chuva e não queria chegar molhado.

Andryne Snow morava na rua Lourival Costa. Começava próximo a BR-324, passando pelo miolo central do bairro e terminando próximo ao início da rua Elísio Medrado.

Dark Costello resolveu parar de frente à barraca do cachorro-quente, pois havia um todo que servia para protegê-lo. Ao olhar pra frente, percebeu o grande movimento do supermercado Donkley. Logo observava a gentileza de um rapaz ajudando uma senhora a atravessar a pista no início da Estrada do Matadouro.

Ele se comoveu ao ver aquela cena. Olhou para trás e viu a quadra dos prédios com alguns carros estacionados. Na janela do 3° andar do (Bloco I) em frente ao mercado Donkley viu um senhor de aproximadamente 60 anos estendendo uma tolha de rosto no varal. O idoso olhou para o céu e fez um gesto não verbal, acenando para um avião. Depois deu meia volta e saiu da janela.

A chuva passou. Ele estava pronto para seguir. Foi andando em passos curtos em meio as pessoas envoltas, atravessou a rotatória e na rua Lourival Costa, próximo a bilheteria de uma casa de show pensou na confusão de casa. Ao olhar para baixo avistou a nota de R$10,00 no chão. Era a cédula comemorativa, popularmente conhecida como ''dez reais de plástico'', lançadas no dia 22 de Abril do ano 2000. Foi criada por Oscar Niemeyer para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil. A afeição dele rapidamente mudou, era justamente o que precisava para animar aquela noite. Não imaginava que depois de muita chuva daria a sorte de encontrá-la.

Ele gradeceu a Deus e sorriu. O olhar triste de criança ferida desapareceu. Mas, em seguida pegou a cédula, deu alguns pulos de felicidade, mas não continuou, pois haviam pessoas envolta curiosas e lhe olhavam sem parar. Envergonhado desistiu de ir, voltou até a onde estava e comprou um cachorro-quente com refresco e saiu correndo em direção ao vídeo game.

No fliperama ele gastou quase todo o dinheiro no tal The King of Fighters, mas sempre separava umas moedas para experimentar novos jogos. A ficha custava R$0,05 e ele tinha o suficiente pra comprar muitas. Mas não jogou tudo sozinho, porque também colocou para quem não tinha e ficava ao lado da máquina observando. Ele também fazia o mesmo.

Dark Costello jogou em todas as máquinas. Foi um momento de glória para ele, pois nunca tinha pegado em uma nota tão valiosa e significativa.

Após ter gastado o dinheiro ele olhou com atenção para o relógio. Fazia muito tempo jogando e já era 22:00 PM. Logo percebeu que estava tarde e queria rapidamente chegar em casa para não apanhar. Ele correu pelo final da rua Dr. Jorge Costa Andrade e quando chegou atrás do (Bloco G) escorregou nas britas e caiu de bunda no chão na rua Alexandre Teixeira. Mas por sorte não havia ninguém para rir.

                                             (Gostaram do Capítulo? Então... Votem e comentem!):D

O CÓDIGO DA SABEDORIAWhere stories live. Discover now