CAPÍTULO 26

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NAVEEN
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     Na segunda, depois de um fim de semana maravilhoso com Michael e Baz (E o alfa grudento ter levado o nosso loirinho para uns mil parques de diversão e lojas diferentes) eu caminho de forma tranquila pela rua em direção ao hotel, mais feliz do que jamais estive e sem conseguir parar de sorrir por um segundo sequer.

    O dia está tranquilo, e uma brisa fresca bagunça o meu cabelo enquanto dobro a esquina que leva até o hotel, enfiando as mãos no bolso da calça social por causa do frio. Michael disse que ia resolver algumas coisas, então combinamos de nos ver mais tarde (depois que o idiota levou Baz para a creche naquele carro chique, fazendo o pequeno saltitar de alegria).

     Como de costume, assim que entro no prédio pela entrada de serviço, caminho pelos corredores estreitos até o escritório do supervisor, acenando e cumprimentando os outros empregados que passam por mim (com mais bom-humor do que geralmente faço). O escritório dele fica numa área bem mais afastada, longe do barulho e dá algazarra que é a área de serviço.

    Assim que chego até o escritório, dou uma batidinha na porta e espero o sonoro "entre" ser dito por ele, antes de abrir a porta e dá alguns passos para dentro.

    — Bom dia, senhor. — digo, encarando o Beta de meia-idade que está sentado na cadeira logo atrás da grande mesa repleta de papéis e um computador, que há no centro da sala.

     — Ah! É você Naveen. Já preparei tudo que o seu marido pediu. Aqui está estão os seus papéis. — ele diz, ao levantar o rosto e me reconhecer.

    — Meu marido? Que papéis?? — Franzo as sobrancelhas, sem entender absolutamente nada, mas mesmo assim caminho até lá e pego o envelope que ele está me dando. Nele, há algumas notas de cem e uma carta de demissão.

     — Vocês estão me demitindo??

    — Tecnicamente, você que pediu demissão. O seu marido veio aqui e disse que você não iria mais vir trabalhar. — ele explica, dando de ombros.

    — ele fez o quê?! — exclamo sentindo o meu sangue esquentar. EU VOU MATAR AQUELE IDIOTA!!

     O supervisor do hotel não deveria simplesmente aceitar isso, né? UMA PESSOA ALEATÓRIA VEM AQUI E DIZ QUE NÃO VOU MAIS TRABALHAR?! COMO ASSIM??

    Parte de mim sabe que Michael só conseguiu isso por ser uma pessoa bastante rica e influente, que estava hospedado na suíte mais cara desse lugar.

     — Algum problema, Naveen?

    — não, senhor. Obrigado por tudo que vocês fizeram por mim durante esse tempo, e adeus. — aceno para ele e dou meia-volta, antes de começar a andar até a saída. Acho que vou ter que quebrar aquele alfa safado na porrada assim que encontrar com ele.

🔸🌔🌕🌖🔸

    É um pouco estranho passar a manhã toda em casa sozinho, sem Baz comigo, mas aproveito esse tempo para limpar a casa (coisa que só faço à noite) e pensar em uma forma cruel e bastante dolorosa de matar aquele alfa loiro e gostoso.

     Já são quase 12:40 quando Michael finalmente bate na minha porta, me fazendo ir até lá com a vassoura na mão, pronto para dar na cara dele com ela.

     — Muito bonito ein. Você ir no meu trabalho pedir a minha demissão. — Rosno, tentando dar um soco no peitoral dele. Michael se esquiva e me envolve com seus braços grandes, me abraçando com força e soltando uma risadinha sonora e rouca. O cheiro dele me faz soltar um gemido involuntário, mas isso não significa que eu ainda não estou com raiva dele,

    — Mas amor. Não queria ver você trabalhando feito escravo lá mais. — ele sussurra no meu ouvido enquanto suas mãos entram dentro da minha camisa e agarram a minha cintura. O contato do seu corpo quente contra o meu e os seus feromônios me fazem praticamente derreter contra ele, esfregando o nariz do seu peitoral cheiroso.

    — desculpa fazer isso sem te avisar antes, mas eu sabia que se dissesse, você não deixaria eu fazer isso. — ele apoia o queixo em cima da minha cabeça e me aperta com mais força ainda.

    — Idiota. — dou um soco forte no seu ombro, soltando um gemido manhoso e me esfregando nele de forma involuntária, já sentindo algo grande e duro dentro da sua calça e a minha própria bunda ficar molhada.
    
    — pode me bater o quanto quiser, meu amor, eu mereço isso. — Michael responde, mas eu o abraço com força e ignoro isso.

     — P-precisamos ir buscar Baz daqui uns 50 minutos. — gaguejo, sentindo suas mãos grandes entrarem dentro da minha calça e agarrarem as minhas nádegas. Os dedos longos dele tocam a minha entrada molhada e sensível de forma lenta e provocante, arrancando gemidos de mim.

    — eu quero levar vocês dois para mostrar uma coisa, mas antes, temos tempo de sobra para nos divertirmos um pouquinho. Você e eu, amor. — ele sussurra no meu ouvido, antes de me pegar no colo sem mais nem menos e me levar até o quarto, soltando um rosnado de satisfação enquanto faz isso.

    — E-eu posso fazer isso sozinho, bobão. — passo os braços pelo seu pescoço e dou um beijinho no canto dos seus lábios.

    — eu sei disso, mas você é meu Ômega e o amor da minha vida, então espero que você dê a honra para esse Alfa bobão de te carregar e de fazer tudo que estiver ao alcance dele por você. — Michael diz, antes de abaixar os lábios contra os meus e me beijar com força. Eu solto um gemido alto e me entrego a ele, fechando os olhos e sentindo a sua língua quente e grande invadir a minha boca.
    

   

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A MARCA DO LOBO (COMPLETO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora