Capítulo 49

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Ret💥

Parei em frente a casa dá Luisa e esperei sem muito paciência para os atrasos dela. Disse a ela que hoje mesmo, quinta-feira, iríamos fazer o teste de DNA - paternidade.

Queria acabar logo com essa ansiedade de saber se eu sou ou não pai dessa criança que ela está esperando.

E enquanto esperava ela chegar fiquei pensando nas inúmeras vezes que ficamos, admito que quando a Anna chegou no início, eu ficava com a Luísa. É tanto que ela e o filho da puta do meu irmão flagrou um momento íntimo da gente.

Mas isso não importa agora, eu sei perfeitamente que usamos camisinha e pensando por outro lado, a Luisa é bastante cuidadosa quando se trata do seu corpo.

E além de ser uma garota muito orgulhosa e egoísta, sei perfeitamente que ela não faria algo para engravidar de mim... Bom, eu espero que eu esteja certo.

Luisa: Vamos? - Chegou com um sorriso enorme. - A Bella tá muito encima querendo saber pra onde a gente vai, não quero que ela saiba agora.

Sua expressão era de irritada, apesar de estar com uma cara de doente como se tivesse acabado de vomitar.

Ret: Também não quero que ela saiba, agora vamos. - Disse por fim, entrando no meu carro.

Me ajeitando no carro, liguei ele no mesmo segundo que ela entrou no carro. Após ter dado partida, peguei caminho até a clínica que iríamos fazer o teste.

Não quero demorar muito, ainda tenho coisa para fazer e um jantar para ir com a Anna essa noite.

Luisa: Você ainda acha que é mentira minha? - Se pronunciou.

Ela sabia que eu não iria falar com ela enquanto estamos indo fazer uma coisa importante. Até porque não tenho o que falar com ela, o importante é saber se vai dar positivo ou não.

E se der vou fazer o impossível pra ser o melhor pai e tudo que envolve essa questão, a gente vai falar normalmente, fora isso, não tenho pra que ficar dando tanta moral pra ela.

Ret: Se estamos indo fazer o teste de DNA, é porque não tenho tanta certeza assim, falo? - Não a olhei, e continuei meu olhar na estrada.

Luisa: Se a Anna dissesse a mesma coisa, você acreditaria? - Questionou brava.

Eu revirei os olhos, odeio a forma como ela pronuncia o nome de Anna. Todo cheio de ódio e irá, ela acha o que? Que tocando nesse assunto vai o mudar o fato que não tou nem aí pra ela? Odeio garotas que não aceita um NÃO como resposta.

Ret: Isso não importa! Vamos prestar atenção no que realmente importa agora, tudo bem? Essa coisa que você tá fazendo não vai rolar. - Suspirei irritado.

Luisa: Pra mim tanto faz! - Esbravejou, virando o corpo pra frente.

A olhei brevemente e tive que revirar os olhos novamente. Garota irritante!

(...)

Eu já havia feito o teste com a Luísa e pelo que eu entendi, eu tinha que esperar alguns dias pra saber o resultado e isso só me deixou mais ansioso e irritado.

Porra!

Eu não quero mentir pra Anna, mas tenho que ter certeza que a Luisa está grávida de mim, e se for mentira? A Anna pode me deixar e no final poderia ser tudo mentira. Apesar que eu e ela não temos nada, ou melhor... A gente tem só não oficializamos.

Após ter terminado de resolver um b.o na boca treze, fui embora pra casa. Tava mó cansadão e queria ficar com a Anna, talvez eu e ela saia pra jantar fora hoje.

Assim que coloquei meus pés em casa franzi o cenho pela a bagunça que estava na sala.

Tava tudo rasgado, até a minha...KENNER?!

Ret: ANNA?! - Gritei pelo seu nome quando fechei a porta.

E o causador disso tudo tava sentado me olhando, a língua pra fora e abanando o rabinho dele. Ele tá debochando de mim?

Ela apareceu logo em seguida, o rosto vermelho e os olhos arregalados. Parecia que não me esperava essa hora em casa.

Anna: Filipe? Boa noite, nem te esperava. - Sorriu nervosamente. - O Marvin fez uma surpresinha pra você! - Apontou, falando baixo.

Ret: Surpresinha? Olha a porra que essa coisa fez, minha Kenner, caralho. - Falei incrédulo.

Ela revirou os olhos e disse.

Anna: Ué, tu não tem dinheiro pra comprar? Vai fazer falta não. - Deu de ombros e pegou o cachorro peludo, que latiu pra mim. - E já disse pra não chamar ele de "coisa", ele tem nome e é Marvin. - Falou como se eu não soubesse.

Mas tou pouco me fudendo pra isso.

Ret: Olha o meu sofá, a minha sala! - Passei as mãos na cabeça. - essa porra é um diabo!

Ela me olhou incrédula e veio em minha direção, dando um tapa forte no meu braço.

Anna: Não fale assim com ele, seu resto de aborto. - Brigou comigo.

Era só o que me faltava, nem faz uma semana que essa praga tava aqui e ela já tá me trocando por ele.

Ret: Você que vai resolver isso aqui. - Apontei pra bagunça que tava na sala. - Você não disse que ia cuidar dele? Agora que aguente.

Anna: E tou te pedindo algo? - Rebateu, arqueando as sobrancelhas.

Revirei os olhos, irritado e me afastei indo até a escada.

Ret: Diaba! - Resmunguei baixo.

Anna: Eu escutei! - avisou.

Subi as escadas rápido antes que ela me bata, porque tenho a certeza que ela faria isso se eu não sumisse do seu campo de visão.

Adentrando ao nosso quarto, sim, nosso. Já que faz um bom tempo que não entro no meu.

Uma vez quando eu tinha chegado mais cedo que ela, nessa semana que passou, eu tirei tudo que é meu e coloquei no quarto dela. Ela quase me matou, mas não tirou, o que me deixou feliz. E desde então, passei a dormir com ela na mesma cama.

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FELIZ NATAL❤️✨

O teste já feito!
Vamos ver o resultado hein🤧
O Marvin é um amor ❤️
Tou amando ele nessa fic.
Votem, comentem, e me sigam, isso não vai quebrar os dedos de vocês. 😉❤️

Crime perfeito - RetannaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora