Um ano inteiro em pequenos versos

Dia 8

Aliás, bem sabemos que o Brasil é um misto de várias culturas, religiões e tradições mundiais. Por todo país vemos diversas culinárias, trabalhos e obras artísticas de todo o planeta. São expressões magníficas repletas de sentimentos que nos fazem sentir as mais controversas emoções. Logo a homenagem prestada ao pintor brasileiro José Ferraz de Almeida Junior passou a englobar não apenas a pintura, mas todos os demais artistas no que chamamos de Dia do Artista Plástico. Ainda assim isso não foi o bastante. Logo foi criado também o Dia Nacional das Artes (este comemorado em 12 de agosto). Afinal as composições artísticas são tão vastas e importantes que falar apenas de uma é delimitar a própria alma. Já foi até dito uma vez pelo compositor polaco Frédéric François Chopin: "A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais jamais verá a imagem de sua própria alma. Se você não vir a imagem da sua própria alma, você não se conhece e, você não se conhecendo, você não pode ir a lugar nenhum".

Por isso esses retirantes sempre carregam consigo sua alma nordestina. Um imigrante deixa sua terra ancestral e não sabe se voltará, porém jamais abandona sua pátria incrustada em seu coração. O mesmo vemos em se tratando da arte. Sua qualidade é definida pelo sentimento que o artista joga em sua obra. Já a comunicação se dá pela emoção que o espectador sente frente a ela. Então quanto mais dedicação eu lançar aos meus textos, maiores serão os aplausos e satisfações que meus leitores me devolverão. Através de tudo isso que temos os bons artistas com obras lindas que transcendem as eras e outras banais que duram apenas um efêmero momento de sua carreira.

Aos excelentes artistas que entregam sua alma às suas obras eu deixo aqui minha homenagem que representa não apenas ao artista plástico, e sim ÀS 11 LINDAS ÁREAS DA ARTE:

(aqui deixo uma amostra de quatro delas)

    A cada uma dessas manifestações artísticas reservo um grande espaço em meu coração, amando-as não de modo separado, mas sim em um todo. Pois cada uma dessas expressões atende um sentido nosso que sinto a necessidade de sempre alimentar. Por isso cada uma delas me é muito importante.

[...]

Por tudo isso afirmo ser um viciado em todas as obras artísticas de modo eclético.Amo colecionar cada uma dessas expressões em meu computador e pelo meu quarto. E quando a arte não pode vir até mim em forma de objeto físico ou digital, eu vou ao seu encontro nas apresentações de cinema e teatro. Afinal uma coisa é certa:   

Mas é claro que sendo dentro de um bom nível de qualidade. Embora eu seja bastante eclético em cada uma das onze manifestações artísticas, busco apreciar somente aquilo que atenda o meu bom gosto em cada uma delas. No meu caso não me basta simplesmente dizer que aquilo é uma expressão artística. É preciso que haja sentimento e criatividade em toda sua criação. Por fim que ela me transmita alguma emoção e que seja algo que eu me sinta atraído por ela. Nem vou aqui me dar ao luxo de dizer que gosto do que é bom e me afasto do ruim, pois cada observador busca a mensagem que mais lhe agrada dentro daquilo que melhor lhe traz satisfação. Ainda assim, para cada tipo de trabalho eu atento o respectivo sentido que ele busca estimular e ligo minha autocrítica. Algo que acho justamente nos faltar.

Em minha opinião deveríamos ter mais autocrítica com as obras e menos compaixão com os autores. Eu até compreendo que a vida de artista é cheia de dificuldades, complicações e aborrecimentos, afinal eu também sou artista e busco alimentar meu ego. Mas também necessito das críticas para aprimorar meu talento. Por isso não me vejo obrigado a aplaudir qualquer coisa que não me atice com aquele esplendor mágico que faça meu sentido a qual ele foi desenvolvido hipnotizar-se a obra. Se todos passarem a avaliar mais o que ouvem, assistem e observam, teremos trabalhos mais bem desenvolvidos e que sejam realmente magníficos e nos emocionem grandiosamente, e menos daquelas coisas mal feitas que seguem para o banal e logo se perdem com o passar dos tempos, como mencionei há pouco.

Naturalmente que a pergunta que fica no ar é: mas como definir o que é bom e belo em um mundo tão diversificado onde cada ser possui sua própria visão individual das coisas? De fato cada pessoa tem seu pensamento e suas emoções batem para um determinado estilo de arte. Toda via também sabemos que não pensamos de forma tão individualista assim. Todos nós temos um senso comum em relação às percepções das coisas, ou seja, sabemos dizer quando algo é atraente e/ou transmite alguma relevância ou não. Tudo isso segue um padrão natural que foi estudado por filósofos como Platão, Aristóteles, Kant, Hegel... e denominado de estética ou filosofia da arte. Em outras palavras, significa que eles entenderam que a mente humana identifica aquilo que é belo ou feio para seus sentidos, daí cria-se um senso comum. Claro que quanto mais apurados esses sentidos forem, melhor. Note que alguns têm uma percepção maior que outros por serem mais autocríticos e entendidos no assunto.No entanto qualquer um pode desenvolver isso e saber avaliar melhor o que é uma obra relevante a nossa estrutura intelectual e emocional e o que é para mero entretenimento casual, sendo ambas de boa qualidade. Por isso conheça e estimule bem

Pois neste mundo livre de hoje cada indivíduo tem a liberdade de criar e mostrar uma infinidade de expressões e opiniões que bem achar interessante. E nessa liberdade toda também somos livres para apreciarmos o que bem quisermos. Por isso não julgo gostos e trabalhos, apenas me limito a peneirar o que me agrega valor cultural, emocional e intelectual, mais aquilo que me é divertido e traz boa distração ao o que não vejo a menor valia para minha vida. O importante mesmo é saber apreciar a arte em um todo e respeitar tanto artista quanto público. Afinal liberdade é crucial e respeito é tudo.