Capítulo 34

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Alex e Daniella tiveram uma noite perfeita, ele dançou com ela, a fez se sentir amada e única, mas o "modus operandi" de Alex não demorou muito a dominar a situação, e ela se via corando com suas deliciosas e eróticas provocações.

— Está pronta? — perguntou tocando em um ponto específico em seu pulso, brincando com a língua entre as linhas.

Ella pensou que não poderia ser mais excitante mesmo se ele a despisse ali no meio do restaurante. Cada lambida lenta e quase não tocando a pele, enviava um fogo por sua barriga e se concentrando em seu sexo.

— Se o "pronta" significa sair daqui e ir para qualquer lugar onde eu possa gemer quando você faz isso que está fazendo, então estou mais do que pronta.

Alex riu alto chamando a atenção do garçom que se aproximava com a conta.

— Tem ideia do quão excitante você está agora? Adoro ver você tão disposta para mim. Aposto que está molhada pedindo para que eu te dê algum alívio.

Ella gemeu baixinho, e trançou as pernas em baixo da mesa como se pudesse conter o desconforto que sua excitação lhe causava, era uma dor crescente e gostosa, e qualquer mínimo atrito era bem vindo.

— Não será suficiente querida, dar um nó em suas coxas não vai trazer o alívio que sua boceta está pedindo — ele sussurrou para ela — não vê que é a mim que ela chama?

— Alex, por favor! — Ella se viu implorando, a sensação de boca seca não passou com ela tomando todo o restante do vinho, então ela agarrou a taça dele também e virou o líquido espesso de uma só vez.

— Já chega meu amor, eu preciso de você lucida e consciente para o que eu tenho em mente — ele deu-lhe a sua versão mais safada e erótica de sorriso.

— Ai-ai, é hoje que morro da boa-morte-boa! — ela suspirou

Alex riu e estendeu a mão para ela, ele não disse nada, mas ela sabia que ele estava se divertindo com o desconforto dela. E a situação só piorava quando ele mordia o lóbulo da sua orelha ou tocava discretamente os seios dela. Cada vez que ele esbarrava "acidentalmente" em seus mamilos já duros e eretos como picos de montanha, ela engolia um gemido. Alex aproveitou cada segundo do trajeto de quinze minutos entre o restaurante e o hotel para tortura-la.

Ele deixava a mão parada em sua coxa bem perto do seu sexo, mas não movia nem um dedinho em direção a sua boceta faminta. Ou então, segurava a sua mão e deixava a língua executar pequenos desenhos em sua palma, e isso era a morte para ela. Ella pensou que seria capaz de arrancar a própria roupa e saltar sobre ele se a viagem não acabasse logo, e rezou a todos os santos pedindo por uma aceleração miraculosa do tempo.

Alex riu novamente quando Ella desceu do carro antes que o motorista abrisse a porta para ela.

"Se estamos indo a algum lugar, qual seria o propósito de não chegamos lá rápido?" — Ella citou uma frase de um dos seus romances preferidos.

— Frase interessante, e muito perspicaz — Alex gargalhou – mas se vamos falar de frases perfeitas, eu vou ficar com a sabedoria Yaguiana, "crie um monstro e será devorado por ele".

Ella andou em sua frente e olhou para trás, sorriu de forma inocente e então seguiu rebolando aquele traseiro maravilhoso arrancando um rosnado rouco da garganta de Alex.

A suíte do hotel era quase do tamanho do apartamento inteiro de Ella, ela suspirou ao notar cada detalhe, incluindo a vista para uma das principais avenidas do centro de São Paulo. Uma antessala luxuosa com sofás em um branco impecável. O bar bem abastecido com whisky caros e uma adega que não ficava atrás. O banheiro da suíte a deixou boquiaberta, chuveiro de teto gigante, e uma enorme banheira, tudo exposto por paredes de vidro. Todo o luxo foi consagrado pela cama king size no meio do quarto salpicada de pétalas de rosas vermelhas.

Alex não interrompeu a exploração dela que parecia brilhar apreciando cada detalhe da suíte.

— Você gostou? — perguntou se aproximando atrás dela, ele lhe deu uma taça de champanhe. Ele beijou o seu pescoço seguindo abaixo até o ombro.

— É tudo tão perfeito, obrigada por tudo isso Alex.

— Não me agradeça por te amar minha pequena, eu sou feliz e um homem de sorte por fazê-lo. —Alex admitiu e deu um beijo casto em sua testa. — dança comigo?

— Mas não tem música? — perguntou sorrindo enquanto era arrastada em passos lentos de uma dança.

— Tem sim, ouça os sinos, as badaladas, os acordes de violoncelo, o suave som da harpa e a sinfonia dos violinos.

— Alex, se você está ouvindo esse tipo de som então tem algo errado com você — ela gargalhou virando a cabeça para trás. — se não houver uma bateria, guitarras e baixo, e pessoas suadas sacudindo a cabeça, não consigo te imaginar no meio.

— Quanto preconceito meu amor, mas assumo que você me descreveu mais dignamente, mas a culpa, de todos esses corações e flores — ele apontou para a cama. — é somente sua, e acredite, eu te amo por toda essa mudança que tem causado em mim, embora ela me assuste como o inferno.

— Me beije Alex, me beije e deixe que eu afaste todos os seus demônios. — ela pediu enlaçando o pescoço dele dando livre acesso a sua boca.

— Porra, sim baby — Alex não a esperou pedir novamente, ele arrebatou a sua boca com toda a fome contida há meses, desde que a conhecera.

Ele tentou repetir para si mesmo que era a sua Ella, e que ele teria que se gentil em sua primeira vez, mas Ella parecia faminta também e respondia seus beijos com a mesma voracidade.

— Calma pequena, me deixa fazer isso direito — pediu segurando as mãos vorazes dela — é sua primeira vez meu amor, e quero que seja especial para você. Você confia em mim?

Ela sacudiu a cabeça, mas ele a parou novamente e a fez olhar em seus olhos profundos.

—Diga Ella, você confia em mim? — ordenou firme.

— Sim Alex, eu confio em você, agora pode, por favor, parar de falar e fazer alguma coisa? — ela suplicou e ele riu na sua boca calando-a antes que ele perdesse a cabeça e a tomasse como seu corpo desejava.

— Você é tão linda, tão inocente eu me sinto um pervertido, um profanador do sagrado — ele disse distribuindo pequenos beijos por todo o seu rosto, e quanto mais próximo de seu pescoço mais faminto ele ficava. — um pequeno gemido sai dos seus lábios todas as vezes que eu te toco aqui – ele beijou em um ponto logo abaixo da orelha e roçou a língua bem ali e ela emitiu um pequeno lamento que refletiu diretamente no seu pau.

— Estou tão duro que preciso repetir mil vezes para não esquecer que é a sua primeira vez, caso contrário a farei minha em todas as paredes desse quarto – Alex rosnou e continuou seguindo com seus lábios onde antes estava a alça do vestido.

Quando todo o tecido estava aos seus pés, Alex se afastou para olhá-la e ela tremeu, embora não de frio, mas pelo escrutínio intenso do olhar dele.

— Seus seios são tão perfeitos, se moldam em minhas mãos como se tivessem sido feitos para mim. — ele emoldurou-os em sua palma e em seguida prendeu os mamilos entre seus dedos.

Ella não poderia falar nem se quisesse todas as suas células estavam em sintonia com a sua libido, seu desejo era tão evidente que se Alex demorasse um pouco mais em suas carícias ela derreteria bem ali aos pés dele.

— Por favor, aí meu Deus! — ela gritou quando os dedos deram lugar à boca quente dele. Os dentes arranharam a superfície sedosa da pele sobre os seios.

— Poderia passar uma eternidade fazendo isso, eu poderia fazê-la gozar apenas te tocando aqui – Alex puxou o mamilo mais duramente fazendo a gritar. — tenho tantas ideias fervilhando em minha mente, tantas formas de te dar prazer minha Ella, eu quero explorar cada uma delas.

Ella não pôde se lembrar do momento em que sua calcinha se tornou dois pedaços distintos no chão ao lado do sutiã, ela só soube que estava nua quando ele a tocou entre as suas pernas arrancando um gemido indecente de sua garganta.

— Adoro o que eu faço com seu corpo, e eu ainda nem comecei minha Ella.

O modo em que ele pronunciou seu nome a chamando de "minha Ella" fez algo se transformar dentro dela de forma irrevogável, irremediável, ela estava perdida para sempre. 

TRÊS- Porque Ella Ama Eles  (completo na Amazom)Where stories live. Discover now