Décimo

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• Bom dia, pequenos egípcios do ❤️ •

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• Bom dia, pequenos egípcios do ❤️

• Vamos fazer uma pequena brincadeira? Se houver mais de cento e cinquenta votos e cinquenta comentários, eu posto o próximo ainda hoje ...o que acham? •

• Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar para ajudar essa simples autora •

- Ela estava aqui - foram as três únicas palavras em que Abraxas sussurrara para o seu faraó, as três únicas palavras que fizeram os olhos vermelhos se voltaram com maestria para o seu vizir.

- Encerre e mate-as - foi tudo o que Tom dissera para o homem que sorri satisfeito com a decisão, se tinha algo em que Abraxas gostava, era de colocar os nobres para fora do palácio...como se eles não significassem nada...o que eles realmente não significavam.

Se levantando com uma extrema agilidade, seu corpo se afastara de seu trono, descendo os degraus que o separavam de seu povo, o faraó encara os seus chefes de estado um última vez, saindo do salão após breves passos, fechando a imensa porta em seguida.

Seus passos eram rápidos, quase corria em direção a saída do seu palácio, um guarda se aproxima correndo para perto do faraó.

- Ela correu para dentro do labirinto das flores, meu faraó - o guarda afirma nervoso ao ver o homem apressar seu passo, dessa vez, correndo em direção aos jardins, Ramsés pensava em tantas coisas, tantas possibilidades que ele não notará quando se aproximou dos jardins do palácio, pisando na grama, ele visou o labirinto construído por um projeto de um homem considerado visionário na arte das construções magníficas.

Correndo por meio de flores cheirosas e um caminho escuro, Hope se afastava cada vez mais do palácio, desesperada, a ruiva chorava, ela estava com medo, ela verdadeiramente havia adquirido um trauma do escuro, seu coração pulsava fortemente e seus olhos desconfiados sempre se voltavam para o caminho atrás de si, ela sempre se sentia perseguida.

Será que alguém, um dia sentiria algo verdadeiro por ela? Seus pés doíam quando ela quase escorregara na grama úmida do labirinto, parando momentaneamente, Hope massageia seu tornozelo, no entanto, quando ouvira um barulho vir da onde ela havia acabado de sair, suas lágrimas de terror desciam pelos seus olhos, ela se recordava do labirinto...aquele labirinto em que causara dois meses de insônia em Hope, os pesadelos...os meses de terapia, os meses em que passara se dopando.

Ela queria parar, se render ao seu medo, se render à situação, ela seria mais uma em um bordel versão de um único consumidor, não, ela não se renderia, ela não seria uma mera prostituta de um faraó, ela não era uma prostituta.

Hope se desviava de flores e mais flores, as pedindo desculpas caso se trombasse com alguma delas, ela estava quase, sentia que estava quase saindo daquele jardim pavoroso.

Seus pés se moviam sem uma direção certa, em outro lado, passos decisivos corriam em direção ao final do labirinto, ela já havia encontrado a saída? Estaria machucada? Sua mente o perturbava incessantemente, seu presente, sua rosa do deserto.

Hope estava cansada, correndo ela passava novamente por um local sem saída, voltando de onde estava, ela corre sem perceber que aquela sombra estava por perto, ele a vê, por milésimos de segundos, se voltando para aquela direção, ela escuta passos, passos próximos, apressando seu passo, a ruiva sente seu coração se desesperar...ele a pegaria, ela não seria livre.

Ele estava vindo, sua cabeça martelava memórias, ela não aguentaria, não aguentaria a pressão em que sentia.

- HOPE - a voz determinada grita em suas costas, e Hope, pobre Hope, não conseguiu evitar quando em um surto, ela descobriu que sua magia ainda existia dentro de si, um clarão se instaura em sua volta quando ela tropeçou em uma raiz, seu tornozelo estava ferrado, suas lágrimas caiam de seus olhos, e a barreira estava instaurada.

Caída no chão, a ruiva chorava ao se lembrar, se lembrar de tudo o que seu obliviate a fizera esquecer, ela havia sido autorizada pelo ministério para que esquecesse aquilo em que a enlouquecia, e alí estava ela, se recordando daquela noite, cada mínimo detalhe vivo em suas memórias.

" - Eu vou pega-la Potter - Voldemort repetia em um tom de voz entediado, Hope corria como nunca de dentro daquele labirinto...todos foram mortos em sua frente, cada um dos competidores, sobrava apenas ela - vou acabar com isso, Potter, vou fazê-la pagar - em ofidioglossia ele sussurrava coisas em sua cabeça, o rastejar sussurrante da cobra horcrux, a ruiva estava em pânico"

Ela não se recordava de como havia se salvado, não se lembrava de quem havia a tirado, mas, a única coisa em que se recordava era...

- Não se preocupe, minha filha humana, eu estarei contigo - a voz, aquela mesma voz em que havia sussurrado uma canção de ninar para ela, ela se lembra da canção de ninar, ela via tudo, tudo o que havia acontecido...da canção enquanto ela ia perdendo a consciência, da luz azul ofuscante jogando a figura monstruosa de Voldemort para longe e então...tudo ficou preto e ela se perdeu no vazio de sua cabeça - você está indo bem, precisa se lembrar, isso vai lhe curar - a voz feminina sussurrava conforme ela ia ganhando forma, eram duas formas, a luz azul brilhante como a noite e a luz vermelha como sangue.

O brilho de sua magia iluminava todo o palácio, era um poder surreal, digno de uma divindade, digno de uma filha Néftis.

O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

A Alma do Faraó - Tom RiddleWhere stories live. Discover now