Trigésimo Quarto

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• Olá olá, cobrinhas •

• 6/8 •

• Boa leitura •

Era meio dia quando Nefertite se encontrava sentada em frente à entrada principal do palácio de Mênfis, ela estava ensinando Yune a fazer sabonetes com rosas enquanto seus filhos estavam deitados em sua volta, brincando com linhas em que Nefertite embolara para eles.

- E-eu - Nefertite se enrola a dizer como se sua garganta secasse momentaneamente, sua visão se turvou e a ruiva se apoiou em sua cadeira, derrubando as rosas de suas mãos.

- Majestade, estás bem? - Yunet questiona preocupada e Nefertite foca seu olhar nela, segurando sua mão, ela sorri para a mulher ao seu lado.

- Muito bem, Yune querida, foi um mal súbito - não fora, Hope teve os mesmos pressentimentos antes de ela ser uma "semi" morta.

- Majestade, gostaria de se retirar para o seu cômodo pessoal? Eu posso terminar os sabonetes - a mulher a indica vendo o rosto de Nefertite perder sua cor, tremendo ela segurou a mão de Yunet, a mulher se levantou no mesmo momento.

- Venha comigo, Yunet - Nefertite se levantou do seu lugar, dando de cara com Ramsés e seu vizir, ela ia o reverenciar quando o homem a segurou em seus braços, com um sorriso em seus lábios ele a encarou, os olhos vermelhos viram os aflitos da pequena rosa.

- Minha Nefertite, o que se passa com seus lindos olhos? Não se sentes bem? - o faraó a indaga e ela o abraça, respirando fundo, ele a acalmava, o homem dispensa o casal atrás de si, ele cuidaria do seu amor agora.

- Ramsés, não estou me sentindo bem...estou com um pressentimento ruim - a mulher afirma o abraçando mais forte, ele a pega em seus braços, se sentando com a mesma na cadeira onde antes ela estava sentada.

- É aqui onde incomoda? - ele leva sua mão ao coração da mulher e Nefertite acena em concordância, o homem sorri ao dar um beijo nos lábios dela e sussurrar algo, havia passado, ela não sentia nada, como se estivesse anestesiada.

- Uau...o que foi isso, meu faraó? - a mulher o questiona com um sorriso amável, Ramsés suspira ao deita-la em seu peito.

- Foi uma troca de energia vital, eu administrei sua energia ruim em meu interior - a ruiva o encara preocupada tocando o seu rostinho másculo.

- Você não deveria fazer isso, meu esposo - Nefertite o sente arrepiar e os lábios dele a devorar em um beijo furioso, seus lábios transbordavam paixão e a ruiva se perde nele, a deixando levar pelo amor que os consumia.

- Eu amo você, minha rainha - um beijo no dorso de sua mão - vou amá-la até o final dos tempos e novamente esperaria milênios para amar você - eles entrelaçam suas mãos e Nefertite sorria apaixonada com as palavras sussurradas em seu ouvido.

Algo tremera, Nefertite encara o copo tremendo sobre a mesinha de vidro e ouro, Ramsés se levanta com calma e a ruiva vira quando o copo tremera sobre a mesa, o homem acariciava os seus fios ruivos, os cheirando, sussurrando palavras em uma língua da qual ela não entendia, quando fora em frente às portas principais do palácio, ela viu...ela viu com os próprios olhos...uma chuva de flechas vinha em direção à onde eles estavam.

- RAMSÉS - fora o suficiente para ela gritar o seu nome com terror e ele a jogou para dentro do palácio com Jade correndo para junto dela e Scar ficando ao lado do homem como um gatinho orgulhoso, fechando suas portas com um estrondo, ele...ele estava sozinho - NÃO, NÃO, RAMSÉS - a mulher esmurrava as portas de ouro puro, em lágrimas, ela correu para as saídas mais próximas, ela tinha que ajudá-lo, nada, estava tudo selado...ele havia a confinado no palácio com magia, nada entraria e nada sairia - RAMSÉS, seu tolo - Hope chorava em desespero, ela não sabia se ele estava vivo...ela chorava tanto enquanto corria em busca de alguém, achando Yunet que vinha em sua direção com servos do palácio...ela não estava com o vizir.

- Majestade - Yunet a abraça enquanto a mulher tremia tanto - não chore majestade, tudo vai ficar bem, o faraó é melhor combatente, dizem que nada nunca o atinge, Abraxas me disse que ele já enfrentou um exército todo de mil homens sozinho, ele a colocou aqui para lhe protejer, a rainha deve ser protegida acima de qualquer coisa - a mulher a via despencar ao chão.

- Foi...foi assustador, Yune...eu senti tanto medo e...não foi por mim, eu só...tive tanto medo de...de - a mulher falta com sua fala e então Yunet a completa.

- Perdê-lo, eu entendo, Nefertite, ele nunca que deixaria sua rainha, não com o tanto de soldados em que ele deixou para trás para que cercassem o palácio, vamos descansar, precisamos esperar por notícias - a mulher a levanta do chão, caminhando com Nefertite ao seu lado, desolada, seu amor, Ramsés era o seu esposo fofinho.

- Majestade, estamos prontos para partir em direção ao império hitita e hicso - o vizir o via se arrumar para uma batalha cujo seu resultado seria um provável rio de sangue, da parte dos outros impérios, Ramsés era poderoso demais para ser considerado humano, ele mesmo vira quando o homem lançara a chuva de flechas que vinha em direção ao faraó e a rainha de volta para onde vieram com apenas um aceno de sua mão, ele quase nunca usava seus dons, era justo em batalha e Abraxas sabia que aquilo não fora por ele...era por ela, trezentos soldados foram deixados em volta do palácio para que vigiassem qualquer movimento em sua volta.

- Pegue duas dezenas de rosas para mim, Abraxas - ele parecia tão sério quanto no dia anterior e o vizir logo o fez o que lhe fora solicitado, voltando com exatas vinte rosas em suas mãos - bom, vai machucá-la - ele passa sua mão por todos os caules das rosas, espinhos na palma de sua mão, Abraxas não entendia...ele que amava Yunet, duvidava se um dia faria tudo o que aquele homem fazia para sua concubina - melhor - as rosas se tornam uma mistura de verde e vermelho, quase como joias, ele rasga uma fita simétrica de suas vestes pretas e as enlaça todas juntas - entregue à ela, vizir, e volte em seguida para assumir o seu posto - o homem ordena ao entrega-lo uma carta com o selo egípcio.

O vizir se afasta segurando o que o seu faraó o entregara, o levando para dentro do palácio de Mênfis.

• Já avisando que no próximo pretendo fazer  na carta algo tão açucarado que vai distribuir diabetes para todos kkkk (perdão pela brincadeira com o diabetes) •

• Beijos da mamãe •

A Alma do Faraó - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora